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Palavra do leitor

Alguém [não] me tocou!

Lembro-me que, há mais de 40 anos, logo que chegamos de Juiz de Fora para exercer minha profissão aqui em São Paulo, tive um problema de saúde, aparentemente pequeno, mas que me levou a um "Pronto Socorro" tendo em vista a proporção que tomou; sei que já tem uns 40 ou mais anos pois os filhos eram crianças e onde um ia todos iam, tendo em vista não poderem ficar sozinhos; na sala de espera eram 4 lugares ocupados por quem não estava adoentado!

Nessa grande sala de espera, uma senhora atravessou de um lado para o outro, sentou-se ao lado e perguntou: "o que o senhor tem?", e eu respondi: "soluços"; perplexa, ela disse: "mas soluços todo mundo tem e não precisa vir a um hospital!"; esclareci-a dizendo: "só que o meu está durando 24 horas, diariamente, há cinco dias!".

Isso me remete à Palavra de Deus onde o salmista, o rei Davi, em um capítulo denominado "A misericórdia de Deus", afirma: "Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; QUEM SARA todas as tuas enfermidades" (Salmo 103. 3).

Sim, eu sei, Ele pode curar milagrosamente, mas, também, Ele usa a Medicina e toda a sua tecnologia, que criou com essa finalidade.

O Senhor Jesus disse: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura (...). Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem (...) se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados. (...) De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus. E eles tendo partido, pregaram em toda parte, COOPERANDO COM ELES O SENHOR e confirmando a palavra por meio de ‘SINAIS’, que se seguiam" (Marcos 16. 15-20).

Há outra história: no poço de Betesda muitos doentes se acumulavam esperando a água se agitar, movida por um anjo, que descia de tempos em tempos; o primeiro que nela entrasse saía curado; um homem que estava ali há 38 anos não conseguia ser o primeiro a descer pois era deficiente físico; o Senhor Jesus, vendo-o deitado, perguntou "queres ser curado?" e ele reclamou que não tinha ninguém que o ajudasse a entrar no tanque – o Mestre, então, disse: "Levanta-te, toma o teu leito e anda" e imediatamente o homem se viu curado" (João 5 1-9).

Em outro episódio, o Senhor Jesus andava e a multidão o seguia – óbvio que muitos esbarravam nele, mas uma mulher hemorrágica, há 12 anos, se aproximou e tocou a orla de sua veste, crendo que fazendo [só] isso seria sarada; de fato ela ficou curada naquele instante, e o Senhor perguntou: "QUEM ME TOCOU nas vestes? (...) e a mulher, atemorizada e tremendo (...) prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.
E ele lhe disse: Filha a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do seu mal" (Marcos 5. 24-34).

A Ciência já reconhece que a oração [a fé] muito ajuda na cura de várias doenças, e temos sido testemunhas de vários casos; mas os incréus indagam: "porque não cura a todos?"; nos casos, acima citados, também muitos não foram curados, pois Deus é soberano e nem sempre nossas vontades são iguais à vontade d’ Ele, que, para tudo, tem um propósito.

Em seu evangelho, João termina dizendo: "Este é o discípulo que dá testemunho a respeito dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos" (João 21. 24-25).

Em outro caso, longe de mim qualquer vanglória, conto como testemunho, exclusivamente, pela fé no poder de Deus e de sua Palavra; e, também, no que o Senhor Jesus prometeu de que "cooperaria com ‘sinais’ a palavra por nós pregada", e, ainda por Ele deixar claro que "veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância" (João 10.10).

Um colega de trabalho, meu amigo, adoeceu e foi internado, era AID’s, o que poucos de nós sabia; em uma quarta-feira chegou a notícia que o seu estado era grave e os médicos disseram que "não passaria de sábado" [não havia, ainda, o coquetel de medicamentos, que mantém o paciente com vida normal].

No dia seguinte, no intervalo do almoço, fui visitá-lo, e ele se assustou ao me ver adentrar em seu quarto; conversamos e eu pedi permissão para orar, coloquei as mãos no seu peito [outro susto dele] e orei a Deus por aquela vida; no sábado liguei para o hospital para saber o seu estado e fui informado que melhorara e já estava em casa. Glória a Deus!

Passado um tempo, ele voltou ao trabalho, muito feliz e agradecido a Deus, mas poucos meses depois voltou a piorar e a ser internado; deixou ele o recado: "peço que não me visitem, nem orem por minha cura, pois quero morrer!" E, de fato, veio a óbito pouco tempo depois.

Temos que orar, temos que pedir, temos que clamar, temos que tocar as vestes do Senhor Jesus, pela fé, mas temos que aceitar a soberana e sábia vontade de Deus, que sempre tem um propósito para tudo e a Sua vontade é sempre melhor que a nossa.

Pense nisto!
São Paulo - SP
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