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Palavra do leitor

Aconselhamento pastoral na depressão infantil

Crianças se deprimem? Essa é uma das dúvidas mais presentes e que geralmente é mal respondida ou negligenciada pelos pais quando bem respondida por um profissional da área de Psicologia ou Psiquiatria

A depressão é um estado psicológico que pode ser definido por um desinteresse generalizado pelas atividades quotidianas e pelas relações interpessoais. Num adulto esse estado emocional pode ser percebido sem muito esforço.

Entretanto, na criança a detecção da depressão pode se tornar mais problemática em função de seu desenvolvimento, dos preconceitos que envolvem a percepção da infância e principalmente pela forma em que a depressão se apresenta na criança.

Geralmente manifesta-se por um desinteresse pelas atividades escolares e pelo lazer com os amigos preferidos e um isolamento social e pouca interesse por atividades comunicativas.

Pode ainda se manifestar de outras formas. Desde distúrbios do sono, até agressividade e alterações do apetite. Crianças deprimidas ainda perdem energia física e mental. Vale ressaltar que a análise desses sintomas em separado não permite a definição de uma depressão.

As causas de uma depressão infantil podem ser as mais diversas e a consulta a um profissional da área psicológica se faz necessário para averiguação e formulação de um diagnóstico adequado e individual para a recuperação.

Esse estado depressivo pode ser resultante de separação dos pais, de mudanças de endereços freqüentes que não permitam o aprofundamento dos laços sociais, de abusos sexuais, de inadequação escolar, de bullying (violência escolar), de inadequação com o grupo de amigos, dentre outros, de falta de contato afetivo e positivo com os pais.

A depressão infantil é muito confundida com manha. Mas deve ser dito que a manha é um comportamento que visa alguma coisa, visa demover os pais para a realização de algum desejo. Já na depressão esse desejo por alguma atividade ou objeto pode estar ausente.

A depressão infantil pode estar presente em diversas formas, desde um estado depressivo temporário até um estado depressivo onde haja disfunções hormonais mais sérias. Nesse ultimo caso, um profissional endocrinologista, além do profissional psicólogo devem ser consultados.


Orientação a pais e conselheiros
Na maior parte das vezes, a atitude de um pastor que realiza Aconselhamento Pastoral é fornecer suporte aos pais tanto na detecção do problema quanto no seu manejo adequado.

Algumas sugestões de comportamentos úteis que o aconselhador poderia ministrar aos pais para se evitar o estado de depressão infantil seriam:

Observe o comportamento da criança e preste mais atenção a ele de maneira genuína;

1. Esteja interessado nas atividades de seu filho e de seus círculos sociais, doe tempo de qualidade a ele, seja seu pai/mãe e amigo acima de tudo. Geralmente a distância psicológica pode ser mais prejudicial que a distância física;

2. Converse com ele, firme uma parceria de amizade, respeito e que o permita observar como digno de confiança;

3. Esteja em conexão com os professores, orientadores, supervisores e babá de seu filho, procure saber do dia dele;

4. Ame-o mais que a seu trabalho na prática. Às vezes o trabalho impõe escolhas. Faça as escolhas de forma consciente sobre as conseqüências assumidas. Quase sempre a família é quem perde;

5. Ausência dos pais ou uma presença de pouca qualidade afetiva positiva podem contribuir para um estado depressivo;

6. Estimule a autonomia, ao invés de proibir decididamente alguma coisa, busque a conversa. Injustiças dos pais contribuem para um estado depressivo temporário;

7. Eles ficam com babá? Os pais trabalham? Cuidado redobrado na observação e na qualidade do pouco tempo que resta no lazer com os filhos.

8. Qualquer depressão está incluída num contexto social disfuncional, pense qual seria esse contexto e procure evitá-lo.

9. O desempenho e a motivação escolar têm diminuído consideravelmente? Busque saber o que está acontecendo na escola, converse com os professores;

10. Percebe o seu filho isolado dos demais? Converse com ele sem impor a necessidade de se relacionar com os outros;

O foco da ajuda do conselheiro com relação a este estado depressivo é propiciar aos pais uma observação mais ampla e genuína no cuidado com a criança. O conselheiro deve ainda reforçar a autoridade dos pais e estruturar a qualidade dos laços parentais.

Conselhos bíblicos para a criança podem ser apresentados numa linguagem pedagógica adequada para o infante. Uma forma de apresentar essa informação é através de histórias com fantoches ou outras forma visuais de comunicação.

Esse contato diz respeito à manutenção de uma via de comunicação vivencial com a criança, o que é proporcionado pelo contato afetivo empático. O uso da empatia, do interesse genuíno e das formas de comunicação infantil são boas ferramentas.
Enfim, terá sucesso o conselheiro que se permitir adentrar o mundo infantil da forma deles e sem preconceitos de forma livre.
Meriti/caxias - RJ
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