Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

A violência é a filha bastarda da irracionalidade com o desamor!

A princípio, e por princípio, já inicio discordando de uma expressão constante do título deste artigo, "bastarda"! Não faço e nem aceito acepção de pessoas: filho é filho seja ele natural, biológico, adotivo, extraconjugal, legítimo, ilegítimo.

Mas, o assunto hoje não é família, mas violência, filha maldita da irracionalidade com o desamor; violência que se encontra, como uma metástase, se espalhando por todo o tecido social: pais contra filhos, filhos contra pais, irmãos contra irmãos, países contra países.

A guerra civil na Síria completa 7 anos em 15 de março: centenas de milhares de inocentes foram dizimados; a situação no Iraque não é mais pacífica – em nosso Brasil a violência campeia, em vários estados da federação, com a necessidade de intervenção policial, a princípio, e, agora, intervenção federal com o uso das forças armadas: exército, marinha e aeronáutica.

O Ministro da Defesa chegou a propor ontem, dia 20, mandados coletivos de busca e apreensão, de conduções coercitivas, de prisões preventivas; não é possível, em hipótese alguma, concordar com isso, que iria implantar aqui a violência reinante na Síria e no Iraque; iria espalhar, nas comunidades, nas cidades, o horror, o terror, então limitados às quadrilhas que querem dominar o tráfico de drogas.

Acabaríamos chegando em um regime de exceção, estado de sítio, cassando direitos e liberdades pessoais.

Todos somos iguais perante a Lei e diante de Deus, livres e sujeitos de direitos de pensamento, de expressão dos pensamentos, direito de liberdade, direito de ir e vir. Não voltasse atrás o Governo, como voltou no mesmo dia, e o caos seria oficialmente implantado.

Ontem o noticiário televisivo anunciou que, Porto Alegre (RS), uma das maiores e mais lindas capitais brasileiras, por falta de espaço nos presídios, passou a manter pessoas que delinquiram presas, algemadas, dentro das viaturas policiais em frente às delegacias, debaixo de sol e chuva [TORTURA]; é o máximo do desrespeito aos Direitos Humanos, da cidadania, quer sejam as pessoas culpadas ou inocentes de delitos cometidos [ainda não julgadas].

Outra aberração, também nesta semana, foi prender uma gestante, quase em trabalho de parto, por portar 90 gramas de droga; dali foi ela levada a um hospital público onde deu a luz e, dois dias depois, voltou para o presídio com o bebê, este, vítima, no caso, de crime "hediondo" por ser levado nos seus primeiros dias, dias de vulnerabilidade, momentos de fragilidade, para um ambiente insalubre física e moralmente.

A OAB impetrou "habeas-corpus" e ela foi cumprir prisão domiciliar para o bem do bebê, livre da maldade humana.

Sobre drogas já me manifestei, anteriormente, que a LEI DEVERIA MUDAR, deixando de criminalizar o pequeno usuário, que não necessita de punição penal, mas de tratamento médico, de assistência social e espiritual com vistas a ser curado e reintegrado à vida social, familiar, estudantil, trabalhista.

O excesso de lotação nos presídios se deve, principalmente, ao fato de 40% da população carcerária, 280 mil dos 726.7 mil, estarem presos ANTES DE SEREM JULGADOS, ou seja inocentes, nos termos da "Presunção de Inocência" garantida pela Constituição Federal – art. 5 inciso LVII, até que haja o devido julgamento e se prove a sua real culpabilidade: se culpado, penalize-se; se inocente, que receba o competente e necessário Alvará de Soltura, readquirindo, assim, seus direitos de cidadania, liberdade e convivência com a sociedade.

Urge rever a legislação penal atribuindo cerceamento de liberdade apenas para os crimes contra a vida, para as pessoas de alta periculosidade – não para os culpados de pequenos delitos, como o furto de um cosmético que levou uma moça para a cadeia por longos 10 anos; tais infrações leves devem receber penas alternativas, sem aprisionamento, como serviços à comunidade, pois esses agentes de maus costumes não representam riscos à sociedade.

O País carece muito mais de educação, cultura, vida espiritual diante do Deus Altíssimo e Criador do que de cerceamento de liberdade por pequenos delitos.

Todavia, devo reconhecer que o clima reinante é o que o Senhor Jesus denominou de "O PRINCÍPIO DAS DORES" (Mt. 24 8), período que antecede o FINAL DOS TEMPOS com uma GRANDE TRIBULAÇÃO que jamais existiu nem existirá depois (Mt. 24 21), episódio que Ele profetizou e que está às portas, embora ninguém saiba a hora e nem o dia, senão Deus, o Pai (Mt. 24 36).

Temos que estar alertas e em comunhão com Deus para não sermos pegos desprevenidos, como as "virgens néscias" que mencionei em artigo anterior (por favor, leiam-no).

Deus ama tanto ao mundo que DEU seu Filho unigênito, o Senhor Jesus, para que todos os que nele creem, o obedecem, o seguem SEJAM POUPADOS DA IRA VINDOURA [a grande tribulação] e gozem a vida eterna nas moradas que seu Filho foi nos preparar para estarmos, para sempre, com Ele onde Ele está [Ler Jo. 3 16; Jo. 1 12; Jo. 14 1-3; Hb 5 9; I Ts. 1 10).

Pense nisto!
São Paulo - SP
Textos publicados: 796 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.