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Palavra do leitor

A resposta de Ultimato a quem questiona sua seriedade

Conheço a revista Ultimato há muitos anos, desde a universidade, que, por sinal, fica em Viçosa, onde a editora se encontra.

A partir de 1996, quando comecei o curso de Direito, conheci a família do Rev. Élben Magalhães Lenz César, fundador e diretor da revista e da editora Ultimato, bem como fundador do Centro Evangélico de Missões, da Rebusca (entidade de ação social) e pastor emérito e fundador da Igreja Presbiteriana daquela cidade.

A Ultimato veio para mim, naquela segunda metade da década de 90, como um rico material teológico e eminentemente cristocêntrico.

Hoje, ao folhear a revista de março/abril deste ano, que veio às minhas mãos no dia de ontem, deparo com a carta aberta aos que questionam a seriedade da revista Ultimato. E que carta! De uma forma que nunca vi eles fazerem, os principais responsáveis pela revista - entre eles o Rev. Élben - respondem às críticas de ser ela esquerdista, pós-modernista, ecumênica no mal sentido, e de dar espaço a ideias de irmãos como Ricardo Gondim, devido ao seu teísmo aberto, e a Bráulia Ribeiro, devido a seus "exageros" - que, por sinal, a revista admite no próprio texto.

Repito que nunca vi a revista se manifestar de maneira tão forte quanto ao que dizem a seu respeito. Mas foi necessário. Por mais que eu discorde da teologia relacional de Ricardo Gondim ou da estranha forma de escrever da missionária Bráulia Ribeiro - que parece gostar de chocar -, eles são colaboradores, e não editores. Além disso, há maneira melhor de pedir que a revista selecione ou supervisione os textos de seus articulistas, como tenho certeza que fazem, o que também dizem expressamente no mesmo texto. Afirmar algum tipo de "neocristianismo" em Ultimato é demais.

Demais disto, quem conheceu o Rev. Élben, como eu, não pode achar que ele não seja cristocêntrico. O assunto preferido do Rev. Élben é Jesus. Disso não tenho dúvida nenhuma. Ele é cristão e reformado, mas muito mais cristão do que presbiteriano ou calvinista. É, na verdade, um dos cristãos que tive o imenso prazer de conhecer: humilde, sincero, íntegro, fervoroso, sábio, inteligente, bíblico, amoroso e trabalhador. Uma referência em tempos difíceis. Um imitador de Cristo.

Conversando com um pastor, cheguei a afirmar que me preocupa alguma tendência esquerdista na Ultimato, a partir de uma afirmação que ele fez sobre a revista. Todavia, hoje em suas páginas vi o artigo de Norma Braga intitulado Por que não sou de esquerda. Isso é o bom pluralismo. Continuo pensando que algumas tendências podem ser reexaminadas, como essa visão um tanto de esquerda. Mas essa é a minha opinião, que pode estar completamente errada - ninguém é obrigado a ser conservador como eu, e a revista é, sim, conservadora quanto à doutrina e conservadora quanto a homossexualismo, aborto, eutanásia. Não penso em cancelar minha assinatura por causa de eventuais diferenças de pensamento. Gosto de Ultimato. Ela tem mais valores do que defeitos. Muito mais valores.

O Rev. Élben foi o primeiro pastor a fincar raízes em Viçosa. Recordo que os batistas diziam ter chegado lá primeiro, mas foram embora, e voltaram quando a Igreja Presbiteriana de Viçosa já estava instalada. A ABU (Aliança Bíblica Universitária), de que participei ativamente entre 1997 e 1999, tendo sido presidente em Viçosa, começou naquela cidade por influência do Rev. Élben e do hoje presbítero Dayson, que também é pesquisador e foi presidente da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais). Na época em que chegou a Viçosa, seu Dayson andava assoviando hinos, a ver se algum crente o pararia na rua. Outros tempos aqueles. Poucos cristãos evangélicos e muitos católicos liderados por um padre que não desejava a permanência dos cristãos protestantes ali. Mas eles ficaram, cresceram e estão até hoje.

Dou esse depoimento porque acho injusto atacar a revista Ultimato da forma como alguns têm feito, sem responsabilidade e sem proporcionalidade.
Alagoinhas - BA
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