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Meio ou fim?

Sem terrorismo, porém realisticamente, o planeta está mudando. Elevação da temperatura, derretimento, tragédias naturais; são as chamadas mudanças climáticas. Isso não prejudica somente as árvores. Milhares de populações mais pobres já estão sofrendo, com a perda da colheita e com altos custos governamentais para reorganização da economia.

Segundo a Declaração aos Líderes Políticos sobre nossa Esperança para a Criação, que será entregue aos participantes da COP 17 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), em novembro em Durban, África do Sul, “seca e escassez de água estão se tornando uma realidade para milhões de pessoas, enquanto as Nações Unidas estimam que até 2050 o mundo terá de abrigar pelo menos 150 milhões de refugiados do clima, aumentando a pressão sobre regiões vulneráveis, o que levará a tensões e conflitos”.

Os que sustentam sua fé cristã no “quanto pior, melhor” não concordariam que estas notícias causam mais tristeza do que alegria. Afinal, para eles o importante é o fim (a volta de Cristo), e não o meio (o mundo hoje). Como disse N. T. Wright, em Surpreendido pela Esperança, “o que cremos sobre a vida após a morte afeta diretamente o que cremos sobre a vida antes da morte”. Em outras palavras, qual a nossa esperança? Segundo Wright, as estruturas básicas da esperança cristã estão relacionadas à nossa compreensão: 1) da criação, 2) do mal e 3) do plano de redenção.

“Diante das diferentes visões de mundo disponíveis no primeiro século, é realmente extraordinário o modo como o cristianismo primitivo se recusou a cair no dualismo cosmológico, que não considera a criação uma boa dádiva de Deus. No entanto, a criação é boa por ser criação de Deus, e não pela sua ‘natureza’ independente ou autossuficiente. Não há qualquer sugestão de panteísmo, ou mesmo de panenteísmo.

“O mal é real e poderoso na teologia bíblica... O mal não consiste no fato de ter sido criado, mas na idolatria rebelde praticada pelos seres humanos ao adorar e honrar elementos do mundo natural e não ao Deus Criador. Como resultado, o cosmos está em desordem.

“Precisamente porque a criação é obra do Deus de amor, a redenção não é algo estranho ao Criador, mas um ato de entrega que ele assume com alegria. A principal característica é que ela não pretende jogar no lixo tudo que foi feito até o presente para começar uma ‘ficha nova’, partindo do zero. Antes, redenção é libertar o que está escravizado. Tendo compreendido que o mal não está na matéria, mas na rebelião contra Deus, então a escravidão dos seres humanos e do mundo não está na encarnação, cuja redenção significaria a morte do corpo e a conseqüente liberação da alma ou do espírito. A escravidão é quanto ao pecado, cuja redenção deve, por fim, envolver não apenas a essência da alma ou do espírito, mas uma nova vida em um novo corpo”.

A ação da igreja cristã diante das mudanças climáticas será relevante na medida em que sua esperança e sua resposta ao mundo fizerem sentido hoje. Felizmente, há boas experiências de igrejas e movimentos que assumiram esta responsabilidade como parte da missão cristã. Assim na Terra como no Céu, lançado em setembro, traz treze amostras. A ONG A Rocha Brasil é outro exemplo.

E por falar em ação, 6 de novembro (domingo) é o Dia Global de Oração e Ação para Enfrentamento das Mudanças Climáticas. Uma boa oportunidade de colocar em prática a fé que confia em Jesus Cristo como redentor e reconciliador de todas as coisas (2 Co 5.18,19).

Assine a Declaração aos Líderes Políticos sobre nossa Esperança para a Criação


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