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12 de novembro de 2010- Visualizações: 4162
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Uma história perturbadora mas terapêutica
Esta semana colocamos nos Correios a última edição da revista Ultimato de 2010. Na matéria de capa o “Sofrimento”, a recente história dos horrores do antissemitismo e da Segunda Guerra Mundial.Até a revista chegar em sua casa, trazemos para sua degustação o artigo publicado em Carta ao Leitor pela Redação Ultimato: “A história pode ser perturbadora e terapêutica ao mesmo tempo”. Boa leitura!
“Até ler ‘Em Busca de Sentido’, quase nada sabia sobre Viktor Frankl. Agora, sinto-me impulsionado a tornar conhecida a experiência desse psiquiatra vienense em Auschwitz e em outros campos de concentração, de setembro de 1942 até o fim da Segunda Guerra Mundial, em abril de 1945. Sua história é ao mesmo tempo perturbadora e terapêutica. Perturbadora porque revela a extensão da maldade humana; terapêutica porque mostra o caminho da sobrevivência. Basta ler a declaração de Frankl, publicada em ‘Who’s Who in America’: ‘Vi o sentido da minha vida ajudando os outros a ver um sentido em suas próprias vidas’.
Como prisioneiro, Frankl pergunta: ‘Como é possível que pessoas de carne e osso cheguem a infringir tamanho sofrimento a outros seres humanos?’. Como psiquiatra, ele responde: ‘Entre os guardas de um campo de concentração existiam sádicos por excelência, no sentido estritamente clínico, que eram escolhidos deliberadamente para compor os pelotões excepcionalmente rigorosos’.
Os adultos e os jovens de hoje não conhecem a recente história dos horrores do antissemitismo e da Segunda Guerra Mundial. Os que dela participaram como causadores, vítimas ou expectadores, quase todos já morreram. Esse é o motivo da matéria de capa desta edição.
Há exatamente 70 anos, entre o Natal e o Ano-Novo de 1940, a Alemanha nazista despejou 120 toneladas de explosivos de alta potência e 22 mil bombas incendiárias sobre Londres. Que neste ano, nossos votos de Feliz Natal e Feliz 2011 sejam mais honestos e agradecidos, e menos formais e secularizados. Tanto o nazismo na Alemanha na década de 1930 como o comunismo em Angola e Moçambique na década de 1970 transformaram o Natal numa festa nacional sem teor religioso. Hoje, a comemoração do nascimento de Jesus é muito mais consumista do que religiosa, independentemente de o governo ser de direita ou de esquerda. Tentemos resgatar a riqueza do cristianismo!”
Para receber a revista em sua casa, assine Ultimato!
É jornalista e assistente editorial da Ultimato.
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