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Opinião

Social, filantrópico e missional: conheça o futuro do empreendedorismo no Brasil – parte 2

Por Paulo Humaitá
 
O futuro de missões globais é o empreendedorismo  
Seja no Antigo ou Novo Testamento, como também na história de missões antes e depois da Reforma Protestante, Deus sempre chamou profissionais e empresários para servirem na sua missão. Dessa forma, não podemos considerar que fazer missões através da sua profissão seja algo novo, mas com certeza algo a ser resgatado urgentemente na igreja brasileira e global.
 
Atualmente já é unanimidade que o empreendedorismo pode desempenhar um papel mais central no futuro das missões. Recentemente o Presidente da OM (Operação Mobilização), uma das maiores e mais tradicionais agências missionárias do mundo, disse que: “Missões globais mudaram e uma dessas mudanças é que Deus está chamando pessoas para criar negócios como uma forma de crescer o Reino e promover impacto positivo”. Billy Graham já tinha dito algo parecido anos atrás.
 
Uma prova disso é que diferentes grupos têm emergido dentro das igrejas com teses missionais através do empreendedorismo do mais amplo para o mais estrito, assim como exemplos de organizações atuantes no Brasil dentro de cada conceito ou modelo. Veja aqui alguns exemplos.

Tais modelos são complementares e não existe tese certa ou errada. É importante dizer que o objetivo não deve ser ter um negócio BaM ou ser um tentmaker, mas sim viver como discípulo de Jesus ao empreender e trabalhar.
  
No Brasil temos 70 milhões de evangélicos, o que representa aproximadamente 30% da população e projeções recentes apontam para mais de 50% da população evangélica em 2033. Estamos falando de 110 milhões de pessoas, e isso indica uma grande responsabilidade da igreja brasileira dentro desse grande movimento global de profissionais e empreendedores em missão. Isso passa também pela consciência que nós, brasileiros, temos desenvolvido na escolha entre missão ou trabalho. Fomos chamados para os dois e cada vez mais de nós começam a se perguntar: “como posso, na prática, servir a Deus no mercado?”.
  
Existem muito mais cristãos trabalhando fora das igrejas locais do que em funções eclesiásticas. É o que mostra a carta da Christianity Today, que abriu o Global Workplace Forum (Fórum Mundial do Trabalho) do Movimento Lausanne em 2019, escrita por pastores e missionários para profissionais e empresários cristãos do mercado de trabalho: “quero me arrepender por ver os 99% da igreja existindo somente para financiar o nosso ministério (...) o 1% da igreja não é suficiente para fazer discípulos de todas as nações”.
  
Algumas estimativas apontam que existem pelo menos 8.7 milhões norte-americanos que estão trabalhando fora do seu país, já excluindo os militares. Quantos destes são reais discípulos de Jesus que estão sendo sal e luz nos seus ambientes de trabalho? Quantos destes estão nos países da Janela 10x40? São perguntas que todos os mapeamentos de missões globais até agora falharam em responder. Por que os profissionais e empresários missionários não são contabilizados nas estatísticas missionárias?
 
Para muitos, o empreendedorismo como missão será para este século como missões médicas foi no século passado. O futuro de missões tem tudo a ver com empreendedorismo.
   
O futuro do empreendedorismo é o Brasil
Dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), afirma que três a cada dez brasileiros entre 18 e 64 anos são donos ou estão envolvidos na criação de um negócio próprio.

 
Ainda de acordo com o estudo, quando comparado aos países do Brics, o Brasil é o que tem a maior taxa empreendedora, além de superar países desenvolvidos, como EUA, Reino Unido, Japão, Itália e França. Essas taxas reforçam o Brasil com alto potencial, principalmente porque é um mercado em crescimento, aberto para inovação, têm inúmeros desafios a serem solucionados, possui recursos naturais e tecnologia, por isso, o ecossistema de startups continua em expansão.
 
É importante dizer que o Brasil é conhecido por ter uma carga tributária alta, ficando entre os 30 países com os maiores impostos do mundo de acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Isso cria enormes obstáculos para empreendedores e startups, especialmente aqueles que buscam inovar e criar modelos de negócios autossustentáveis. A carga tributária elevada, juntamente com a burocracia excessiva, a falta de infraestrutura e a insegurança jurídica são alguns dos muitos fatores limitantes para o desenvolvimento de novos negócios. Em um país cheio de problemas e de gente criativa, imagina só quando tivermos o incentivo correto de fomento ao empreendedorismo.
 
 
  • Por Paulo Humaitá, CEO e Founder da Bluefields Aceleradora. @bleufields_aceleradora.

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