Opinião
29 de julho de 2016- Visualizações: 1907
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Quando Deus fala a uma criança
Na escola da Praia da Longa, Ilha Grande, Angra dos Reis (RJ), é prática diária hastear a bandeira enquanto as 25 crianças que frequentam esta escola em regime multisseriado cantam o hino nacional. Um dos meninos, o Miguel, de 6 anos, canta o hino com voz forte e afinada. Ele sabe quase toda a letra deste hino, tropeçando apenas naquelas partes em que todos nós brasileiros também tropeçamos.A diretora chama uma menina de 4 anos para hastear a bandeira. Explica para nós que esta tarefa é concedida a crianças que desempenharam alguma ação digna de honra. Maria Gabriela, explica a diretora, terá a honra nesta manhã simplesmente porque voltou para a ilha depois de dois meses ausente. A menina encara a tarefa com alegria e seriedade. A bandeira já estava lá em cima quando ela se desconcentra e esta cai. A menina não se intimida. Começa tudo de novo com graça e um sorriso charmoso.
E quem somos nós? Somos uma equipe de adolescentes da Igreja Presbiteriana de Viçosa (MG) que decidiu gastar uma semana de nossas férias de julho trabalhando com as crianças nesta escola pública. Nossa motivação? Demonstrar o amor de Jesus por elas de forma prática: brincando, contando histórias, ensinando a dançar, a fazer massinha, a dobrar origami, etc.
No decorrer da semana, a Maria Gabriela continua a nos encantar. Ela é linda, charmosa, falante, desinibida. Mas alguns integrantes da nossa equipe começam a perceber que a vida da menina não é fácil. Ela ocupa a quarta posição numa família de seis. Sua irmã mais velha tem 9 anos ao passo que a mais nova ainda é bebê. A mãe não está em casa. Teve que ir ao centro de Angra dos Reis e deixou os seis filhos numa casa com o novo companheiro. O irmão de Maria Gabriela chega no segundo dia com o olho roxo. Diz, a contragosto, que caiu. A pequenininha de dois anos é vista no cais, sozinha, acompanhada apenas pela irmã Maria Gabriela de 4 anos. Enquanto a pequena olha para a água lá embaixo, a de quatro anos conta para nós: “Eu já caí aí dentro. Mas eu sabia nadar!”
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