Opinião
17 de junho de 2025
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Presente e futuro da igreja evangélica no Brasil - parte 2
Não há prêmios para aqueles que se recusam a aprender com a história e a usar os recursos que Deus deu à igreja
[Publicado originalmente na edição 316 de Ultimato, 01/01/2009]
Por Paul Freston
No artigo anterior escrevi sobre o presente da igreja evangélica no Brasil, frisando que o crescimento pentecostal (e evangélico em geral) ocorre junto com o crescimento dos ‘sem-religião’. Pretendo agora (e no próximo artigo) falar dos desafios previsíveis para as próximas décadas. Não falo de um futuro que seja fruto do meu próprio desejo para a igreja, mas de um futuro que podemos vislumbrar por meio da análise sociológica. A teologia ganha muito quando está enraizada nas ciências sociais. Infelizmente, várias teologias evangélicas erram por não terem um ‘fio terra’, ou seja, não têm embasamento sociológico e acabam sendo irrealistas. Caem na ilusão de achar que tudo depende de nós (se fizermos A, B e C, a igreja vai crescer...). Porém, não definimos totalmente o nosso próprio futuro. Precisamos aprender com o caso da igreja evangélica na Coréia do Sul. Durante as décadas de 60, 70 e 80, o crescimento evangélico foi extremamente rápido por lá, e os líderes coreanos diziam que as suas igrejas cresciam porque faziam várias coisas. No entanto, a partir dos anos 90, as igrejas estagnaram e até começaram a declinar em termos de porcentagem da população, apesar de as igrejas continuarem a fazer as mesmas coisas. Hoje, a igreja que cresce na Coréia do Sul é a católica.
Precisamos, portanto, fazer recomendações a partir de uma visão do futuro ‘com fio terra’. Essa visão pode não ser o que gostaríamos. Quando apresentei essas idéias num congresso teológico recentemente, a reação de várias pessoas foi de que ‘nada disso vai acontecer, porque o Espírito Santo vai agir’. Porém, o Espírito Santo nos deu a capacidade de perceber o que está acontecendo agora e aprender as lições do que aconteceu em outros lugares no passado. O Espírito Santo não deve ser invocado para encobrir nossa preguiça mental ou justificar nossa falta de ação. Não há prêmios para aqueles que se recusam a aprender com a história e a usar os recursos que Deus deu à igreja. Otimismo infundado não deve ser confundido com a verdadeira confiança no Espírito Santo.
Pelas tendências atuais, o futuro previsível da religião no Brasil vai depender de três fatores. Em primeiro lugar, o catolicismo continua a declinar (perde cerca de 1% da população anualmente), mas haverá um limite nesse declínio. Há um núcleo sólido de católicos praticantes, pelo menos 25% da população, que dificilmente vai ser erodido. Além disso, se a Igreja Católica conseguir se organizar melhor e fazer frente à concorrência, é improvável que fique abaixo de 40%. Em segundo lugar, atualmente, de cada duas pessoas que deixam de se considerar católicas, apenas uma passa a ser evangélica. A outra adere a uma outra religião, ou se torna ‘sem religião’. Em terceiro lugar, o resto do campo religioso está muito pulverizado, e não há sinais de uma ‘terceira força’ religiosa.
O resultado de tudo isso é que, a continuarem as tendências atuais, nunca haverá uma maioria evangélica no Brasil. O mais provável é que a população evangélica não passe de uns 35%, na melhor das hipóteses. Teríamos, então, o seguinte cenário: 40% de católicos, 35% de evangélicos, e 25% de outras religiões e de pessoas ‘sem religião’.
Outro cenário possível colocaria um teto mais baixo nas aspirações evangélicas. Nesse caso, o teto dependeria não só do desempenho católico, mas também do desgaste da própria imagem evangélica. Ou seja, os escândalos, as lideranças autoritárias, a imagem política negativa e as promessas não-cumpridas causariam uma imagem tão desgastada que o crescimento evangélico se estancaria antes dos 35%. Já que a população evangélica hoje deve estar em torno de 18%, é provável que pare de crescer em algum ponto entre 20 e 35%, o que deverá acontecer nas próximas duas ou três décadas. Ou seja, é provável que a fase de crescimento evangélico rápido, que começou nos anos de 1950, termine nos anos de 2020 ou 2030.
Quero frisar que não desejo que o movimento evangélico pare de crescer. Apenas acho provável que isso aconteça, tendo em vista as tendências da atualidade. Porém, acho também que poucos evangélicos estão totalmente satisfeitos com todos os tipos de crescimento que estão acontecendo. A boa teologia evangélica sempre enfatizou que o reino de Deus (que deve ser a nossa maior preocupação) não se confunde com as instituições eclesiásticas e que a idolatria do sucesso numérico nos leva de volta a muitos erros cometidos pela igreja medieval.
É importante entender que o catolicismo também está sendo transformado nesse processo. Era inevitável que a Igreja Católica no Brasil, acostumada ao monopólio oficial dos tempos coloniais e à hegemonia tranqüila do Império e dos primeiros tempos da República, sofresse perdas assim que a concorrência efetivamente se instalasse. Porém essa é apenas uma fase. Depois, a Igreja aprende certas lições, se organiza, muda de mentalidade e passa a ‘competir’ melhor. O catolicismo que emergir da atual fase de mudanças religiosas no Brasil será menor, porém mais praticante, consciente e organizado. E os evangélicos terão de repensar as suas relações com esse catolicismo revitalizado.

A novidade no Brasil (e em outros países da América Latina) é que o monopólio católico está sendo seriamente erodido pelo protestantismo de baixo para cima. Não é uma ‘reforma protestante’ nos moldes do século 16, com apoio do Estado, mas uma transformação instável cuja linha máxima de avanço ainda é desconhecida. O que sabemos é que, quando o crescimento parar, tudo mudará.
Temos de lembrar que, hoje no Brasil, há três vezes mais evangélicos do que há vinte anos. O fim do crescimento rápido mudará a natureza sociológica das igrejas. Haverá menos recém-convertidos e mais membros ‘nascidos na igreja’. Com isso, haverá mais demanda por um ensino mais sólido e abrangente. Também haverá demanda por outros tipos de líder, com mais formação e profundidade pessoal, e não apenas pelo líder carismático que atrai novos adeptos. Haverá maiores expectativas por parte da sociedade e, conseqüentemente, por evangélicos qualificados para atender essas expectativas. E a interação com as outras religiões acontecerá numa base diferente; haverá menos triunfalismo evangélico, embora não menos confiança no evangelho.
Vou deixar a minha ‘receita’ do que precisa ser feito para a próxima edição. Porém, quero terminar com uma nota sobre o futuro das igrejas históricas, ou seja, as denominações não-pentecostais. Há uns dez ou quinze anos, era comum dizer que os protestantes históricos não tinham futuro. Realmente a porcentagem pentecostal do campo protestante tem aumentado, chegando a 68% no censo de 2000. No entanto, isso não significou um declínio absoluto dos históricos. Na verdade, se os pentecostais não existissem, a grande sensação da religião brasileira seria o crescimento expressivo dos históricos! Ademais, a grande maioria das igrejas pentecostais (inclusive as mais recentes) se vê como parte de uma comunidade evangélica mais ampla, que inclui seus irmãos históricos. Em vez de pensar em ‘históricos’ e ‘pentecostais’ como categorias estanques, é melhor pensar num continuum histórico-pentecostal, uma linha ininterrupta, com instituições e pessoas distribuídas ao longo do espectro. Além disso, muitas dessas instituições e pessoas estão mudando de posição, algumas se pentecostalizando e outras se historicizando.
Por isso, os protestantes históricos ainda têm pelo menos dois papéis importantes a desempenhar. Em primeiro lugar, constituem um segmento próprio, com instituições relativamente fortes e capazes de atrair tanto não-evangélicos como pentecostais que estão (pelo menos em alguns sentidos) se historicizando. Em segundo lugar, podem contribuir para além de suas próprias instituições, alcançando o mundo evangélico maior, a sociedade, e o mundo global do protestantismo histórico em decadência (sobretudo na Europa).
Em relação mundo evangélico mais amplo, os históricos poderão contribuir porque a crescente visibilidade social — resultado principalmente do crescimento numérico — levou à necessidade de falar sobre (e atuar em) áreas da vida nacional que antes eram distantes das preocupações pentecostais. Isso abre espaço para a contribuição dos históricos, na base de sua tradição teológica e às vezes também de seu capital educacional.
Porém, há dois erros que os históricos precisam evitar. O primeiro é querer competir com o pentecostalismo numa corrida numérica. Em vez disso, precisam pensar em outras contribuições — sem, no entanto, desprezar o crescimento numérico. Em segundo lugar, só será possível contribuir com o mundo evangélico maior se os históricos tiverem uma atitude humilde, o que nem sempre acontece. Com freqüência, líderes e acadêmicos protestantes históricos têm pouca compreensão sociológica do pentecostalismo e se imaginam como uma elite culta trazendo a iluminação para os seus ‘irmãozinhos’ ignorantes. É importante que os históricos adotem uma postura de humildade e sejam capazes tanto de aprender com os pentecostais, quanto de contribuir usando seu próprio acervo de dons e conhecimentos.
REVISTA ULTIMATO – LIVRA-NOS DO MAL
O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
É disso que trata a matéria de capa da edição 413 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Cristianismo Antigo para Tempos Novos – Amor à Bíblia, Vida Intelectual e Fé Pública, Paul Freston
» O Que Cristo Pensa da Igreja? – A mensagem das sete cartas de Apocalipse, John Stott
[Publicado originalmente na edição 316 de Ultimato, 01/01/2009]
Por Paul Freston

Precisamos, portanto, fazer recomendações a partir de uma visão do futuro ‘com fio terra’. Essa visão pode não ser o que gostaríamos. Quando apresentei essas idéias num congresso teológico recentemente, a reação de várias pessoas foi de que ‘nada disso vai acontecer, porque o Espírito Santo vai agir’. Porém, o Espírito Santo nos deu a capacidade de perceber o que está acontecendo agora e aprender as lições do que aconteceu em outros lugares no passado. O Espírito Santo não deve ser invocado para encobrir nossa preguiça mental ou justificar nossa falta de ação. Não há prêmios para aqueles que se recusam a aprender com a história e a usar os recursos que Deus deu à igreja. Otimismo infundado não deve ser confundido com a verdadeira confiança no Espírito Santo.
Pelas tendências atuais, o futuro previsível da religião no Brasil vai depender de três fatores. Em primeiro lugar, o catolicismo continua a declinar (perde cerca de 1% da população anualmente), mas haverá um limite nesse declínio. Há um núcleo sólido de católicos praticantes, pelo menos 25% da população, que dificilmente vai ser erodido. Além disso, se a Igreja Católica conseguir se organizar melhor e fazer frente à concorrência, é improvável que fique abaixo de 40%. Em segundo lugar, atualmente, de cada duas pessoas que deixam de se considerar católicas, apenas uma passa a ser evangélica. A outra adere a uma outra religião, ou se torna ‘sem religião’. Em terceiro lugar, o resto do campo religioso está muito pulverizado, e não há sinais de uma ‘terceira força’ religiosa.
O resultado de tudo isso é que, a continuarem as tendências atuais, nunca haverá uma maioria evangélica no Brasil. O mais provável é que a população evangélica não passe de uns 35%, na melhor das hipóteses. Teríamos, então, o seguinte cenário: 40% de católicos, 35% de evangélicos, e 25% de outras religiões e de pessoas ‘sem religião’.
Outro cenário possível colocaria um teto mais baixo nas aspirações evangélicas. Nesse caso, o teto dependeria não só do desempenho católico, mas também do desgaste da própria imagem evangélica. Ou seja, os escândalos, as lideranças autoritárias, a imagem política negativa e as promessas não-cumpridas causariam uma imagem tão desgastada que o crescimento evangélico se estancaria antes dos 35%. Já que a população evangélica hoje deve estar em torno de 18%, é provável que pare de crescer em algum ponto entre 20 e 35%, o que deverá acontecer nas próximas duas ou três décadas. Ou seja, é provável que a fase de crescimento evangélico rápido, que começou nos anos de 1950, termine nos anos de 2020 ou 2030.
Quero frisar que não desejo que o movimento evangélico pare de crescer. Apenas acho provável que isso aconteça, tendo em vista as tendências da atualidade. Porém, acho também que poucos evangélicos estão totalmente satisfeitos com todos os tipos de crescimento que estão acontecendo. A boa teologia evangélica sempre enfatizou que o reino de Deus (que deve ser a nossa maior preocupação) não se confunde com as instituições eclesiásticas e que a idolatria do sucesso numérico nos leva de volta a muitos erros cometidos pela igreja medieval.
É importante entender que o catolicismo também está sendo transformado nesse processo. Era inevitável que a Igreja Católica no Brasil, acostumada ao monopólio oficial dos tempos coloniais e à hegemonia tranqüila do Império e dos primeiros tempos da República, sofresse perdas assim que a concorrência efetivamente se instalasse. Porém essa é apenas uma fase. Depois, a Igreja aprende certas lições, se organiza, muda de mentalidade e passa a ‘competir’ melhor. O catolicismo que emergir da atual fase de mudanças religiosas no Brasil será menor, porém mais praticante, consciente e organizado. E os evangélicos terão de repensar as suas relações com esse catolicismo revitalizado.

A novidade no Brasil (e em outros países da América Latina) é que o monopólio católico está sendo seriamente erodido pelo protestantismo de baixo para cima. Não é uma ‘reforma protestante’ nos moldes do século 16, com apoio do Estado, mas uma transformação instável cuja linha máxima de avanço ainda é desconhecida. O que sabemos é que, quando o crescimento parar, tudo mudará.
Temos de lembrar que, hoje no Brasil, há três vezes mais evangélicos do que há vinte anos. O fim do crescimento rápido mudará a natureza sociológica das igrejas. Haverá menos recém-convertidos e mais membros ‘nascidos na igreja’. Com isso, haverá mais demanda por um ensino mais sólido e abrangente. Também haverá demanda por outros tipos de líder, com mais formação e profundidade pessoal, e não apenas pelo líder carismático que atrai novos adeptos. Haverá maiores expectativas por parte da sociedade e, conseqüentemente, por evangélicos qualificados para atender essas expectativas. E a interação com as outras religiões acontecerá numa base diferente; haverá menos triunfalismo evangélico, embora não menos confiança no evangelho.
Vou deixar a minha ‘receita’ do que precisa ser feito para a próxima edição. Porém, quero terminar com uma nota sobre o futuro das igrejas históricas, ou seja, as denominações não-pentecostais. Há uns dez ou quinze anos, era comum dizer que os protestantes históricos não tinham futuro. Realmente a porcentagem pentecostal do campo protestante tem aumentado, chegando a 68% no censo de 2000. No entanto, isso não significou um declínio absoluto dos históricos. Na verdade, se os pentecostais não existissem, a grande sensação da religião brasileira seria o crescimento expressivo dos históricos! Ademais, a grande maioria das igrejas pentecostais (inclusive as mais recentes) se vê como parte de uma comunidade evangélica mais ampla, que inclui seus irmãos históricos. Em vez de pensar em ‘históricos’ e ‘pentecostais’ como categorias estanques, é melhor pensar num continuum histórico-pentecostal, uma linha ininterrupta, com instituições e pessoas distribuídas ao longo do espectro. Além disso, muitas dessas instituições e pessoas estão mudando de posição, algumas se pentecostalizando e outras se historicizando.
Por isso, os protestantes históricos ainda têm pelo menos dois papéis importantes a desempenhar. Em primeiro lugar, constituem um segmento próprio, com instituições relativamente fortes e capazes de atrair tanto não-evangélicos como pentecostais que estão (pelo menos em alguns sentidos) se historicizando. Em segundo lugar, podem contribuir para além de suas próprias instituições, alcançando o mundo evangélico maior, a sociedade, e o mundo global do protestantismo histórico em decadência (sobretudo na Europa).
Em relação mundo evangélico mais amplo, os históricos poderão contribuir porque a crescente visibilidade social — resultado principalmente do crescimento numérico — levou à necessidade de falar sobre (e atuar em) áreas da vida nacional que antes eram distantes das preocupações pentecostais. Isso abre espaço para a contribuição dos históricos, na base de sua tradição teológica e às vezes também de seu capital educacional.
Porém, há dois erros que os históricos precisam evitar. O primeiro é querer competir com o pentecostalismo numa corrida numérica. Em vez disso, precisam pensar em outras contribuições — sem, no entanto, desprezar o crescimento numérico. Em segundo lugar, só será possível contribuir com o mundo evangélico maior se os históricos tiverem uma atitude humilde, o que nem sempre acontece. Com freqüência, líderes e acadêmicos protestantes históricos têm pouca compreensão sociológica do pentecostalismo e se imaginam como uma elite culta trazendo a iluminação para os seus ‘irmãozinhos’ ignorantes. É importante que os históricos adotem uma postura de humildade e sejam capazes tanto de aprender com os pentecostais, quanto de contribuir usando seu próprio acervo de dons e conhecimentos.
- Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é professor emérito de religião e política em contexto global na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, em Waterloo, Ontário, Canadá, e professor colaborador do programa de pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos. É autor de, entre outros, Religião e Política, Sim; Igreja e Estado Não; Cristianismo Antigo para Tempos Novos e Nem Monge, Nem Executivo, todos pela Editora Ultimato.
>> Leia também Presente e futuro da igreja evangélica no Brasil - parte 1
e Presente e futuro da igreja evangélica no Brasil - final. <<
e Presente e futuro da igreja evangélica no Brasil - final. <<

O mal e o Maligno existem. E precisamos recorrer a Deus, o nosso Pai, por proteção.
O que sabemos sobre o mal? A que textos bíblicos recorremos para refletir e falar do assunto? Como o mal nos afeta [e como afetamos outros com o mal] e porque pedimos para sermos livres dele? Por que os cristãos e a igreja precisam levar esse assunto a sério?
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Autor de "Religião e Política, sim; Igreja e Estado, não" e "Nem Monge, Nem Executivo - Jesus: um modelo de espiritualidade invertida", ambos pela Editora Ultimato; e "Neemias, Um Profissional a Serviço do Reino" e "Quem Perde, Ganha", pela ABU Editora, Paul Freston, inglês naturalizado brasileiro, é doutor em sociologia pela UNICAMP. É professor do programa de pós-graduação em ciências sociais na Universidade Federal de São Carlos e, desde 2003, professor catedrático de sociologia no Calvin College, nos Estados Unidos. É colunista da revista Ultimato.
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