Opinião
23 de maio de 2016- Visualizações: 2737
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Orações por dias melhores para as crianças
ESPECIAL MMO
Este é o primeiro de uma série de textos (relatos, artigos e notícias) que publicaremos até a primeira semana de junho, data do 21º Mutirão Mundial de Oração pelas Crianças Socialmente Vulneráveis. Queremos falar sobre a necessidade da intercessão pelas crianças e adolescentes que sofrem por causa de condições socialmente adversas.
Por Ariane Gomes
Um menino dormia. Não no colo da mãe, satisfeito e calmo como descreve o Salmo 131, nem em um berço ou cama aquecido por um cobertor. Nem isto nem aquilo. Ele dormia numa calçada qualquer numa rua qualquer sobre o que parecia ter sido uma faixa publicitária. Entre os desenhos da faixa havia o de duas rosas.
O menino é pequeno. Seus pés e roupas estão sujos – teria brincado, corrido, molhado os pés numa poça d'água, encontrado amigos antes do sono a que se entregara? Não sei. A respeito dele só consigo fazer suposições. Conheço-o numa fotografia, apenas em parte. Não vejo o seu rosto.
O menino é parte de uma história, a história de crianças vítimas de drogas – porque são filhos de usuários ou as próprias consumidoras. A fotografia ilustra um cartaz [veja abaixo] que anunciou em meados de 2015 uma porta aberta para o menino e para outros meninos e meninas de Guarulhos, cidade do estado de São Paulo – uma equipe da Cristolândia Criança, da Junta de Missões Nacionais, foi ao encontro deles para mostrar compaixão e ajudá-los a dar novo rumo à sua história.

A foto do menino permaneceu em minha mesa de trabalho e depois em minha memória e amadureceu desejos: de que o menino fosse pego no colo e depois de um pouco de leite morno e um pedaço de pão adormecesse acolhido e amado; de que as rosas da faixa publicitária florescessem num jardim, quem sabe numa praça onde crianças pudessem brincar seguras, sem ter à espreita delas homens maus; de que eu lembrasse mais vezes de orar pelos meninos e meninas de quem nada sei, cujas vozes não ouço, mas que habitam calçadas, becos e vilas das cidades.
• Ariane Gomes é missionária e pedagoga. Coordena o processo interno de produção da revista Ultimato. Além disso, trabalha com projetos ligados às ações ministeriais da Editora Ultimato.
21º MMO
Participe do 21º Mutirão Mundial de Oração Pelas Crianças e Adolescentes Socialmente Vulneráveis! Saiba mais.
Imagem: Freeimages.com
Este é o primeiro de uma série de textos (relatos, artigos e notícias) que publicaremos até a primeira semana de junho, data do 21º Mutirão Mundial de Oração pelas Crianças Socialmente Vulneráveis. Queremos falar sobre a necessidade da intercessão pelas crianças e adolescentes que sofrem por causa de condições socialmente adversas.
Por Ariane GomesUm menino dormia. Não no colo da mãe, satisfeito e calmo como descreve o Salmo 131, nem em um berço ou cama aquecido por um cobertor. Nem isto nem aquilo. Ele dormia numa calçada qualquer numa rua qualquer sobre o que parecia ter sido uma faixa publicitária. Entre os desenhos da faixa havia o de duas rosas.
O menino é pequeno. Seus pés e roupas estão sujos – teria brincado, corrido, molhado os pés numa poça d'água, encontrado amigos antes do sono a que se entregara? Não sei. A respeito dele só consigo fazer suposições. Conheço-o numa fotografia, apenas em parte. Não vejo o seu rosto.
O menino é parte de uma história, a história de crianças vítimas de drogas – porque são filhos de usuários ou as próprias consumidoras. A fotografia ilustra um cartaz [veja abaixo] que anunciou em meados de 2015 uma porta aberta para o menino e para outros meninos e meninas de Guarulhos, cidade do estado de São Paulo – uma equipe da Cristolândia Criança, da Junta de Missões Nacionais, foi ao encontro deles para mostrar compaixão e ajudá-los a dar novo rumo à sua história.

A foto do menino permaneceu em minha mesa de trabalho e depois em minha memória e amadureceu desejos: de que o menino fosse pego no colo e depois de um pouco de leite morno e um pedaço de pão adormecesse acolhido e amado; de que as rosas da faixa publicitária florescessem num jardim, quem sabe numa praça onde crianças pudessem brincar seguras, sem ter à espreita delas homens maus; de que eu lembrasse mais vezes de orar pelos meninos e meninas de quem nada sei, cujas vozes não ouço, mas que habitam calçadas, becos e vilas das cidades.
• Ariane Gomes é missionária e pedagoga. Coordena o processo interno de produção da revista Ultimato. Além disso, trabalha com projetos ligados às ações ministeriais da Editora Ultimato.
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