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Por Escrito

Não sou diferente por ser adotada

Por Anna Weber
 
Minha história é um conto de Natal. Meus pais não puderam gerar filhos, então decidiram adotar. Dias antes do Natal de 1972, minha mãe viu uma boneca numa loja e ficou encantada, desejando-a. No dia seguinte, meu pai recebeu uma ligação sobre uma recém-nascida deixada no hospital. Ele logo pediu que a levassem para casa e ligou avisando minha mãe que ela receberia o presente que mais desejava. Ela “adivinhou” que era a boneca! Imagine sua surpresa ao atender a porta e receber a “boneca” embrulhadinha numa manta! Surpresa maior quando a “boneca” chorou e ela, quase em choque, começou a se dar conta de seu sonho realizado; do divino presente de Natal sobre sua vida. 
 
Esta é a história que ouvi desde criança. Junto sempre vinha a afirmação: “você não é filha da barriga e sim de um lugar melhor – o coração!”. Cresci no melhor lar do mundo e com os melhores pais do mundo, percebendo que Deus havia sido muito generoso comigo. O imenso cuidado e dedicação dos meus pais foi criando em mim a correta compreensão do que é ser filho. Nunca houve distinção por ser adotada; simplesmente era filha! E olha que meu pai era loiro, alemão, e eu, morena. De alguma forma meu pai conseguiu ser espelho de Deus. A ressalva de que era sua filha do coração, onde nascia o mais puro desejo e amor apontava para o amor especial de Deus por mim, por cada um de nós, seus filhos por adoção. 
 
Adulta, já convertida, esta vivência começou a fazer sentido. Conforme me aproximava mais de Deus e de seu amor, e compreendia a respeito da adoção, mais era impactada pela beleza da obra profundamente amorosa dele para com cada filho. Imagino em Deus a alegria quando recebe um filho que o aceita e se converte, alegria infinitamente maior do que a dos meus pais ao me receberem. Consigo imaginar a atenção especial de Deus para com cada um de nós. Também reconheço sua satisfação quando vê um filho, aparentemente tão diferente e até destoante, começando a absorver e reproduzir suas melhores qualidades, tendo seu caráter modelado à sua semelhança, seguindo o Pai como exemplo. Vejo até mesmo o olhar carinhoso de Deus se deliciando com cada filho que o alegra. 
 
Como aconteceu comigo, nosso Deus Pai não nos distingue por sermos adotados. Simplesmente somos filhos, sem “mas”. E, como filhos, ele nos educa, disciplina, orienta, protege, provê e ama. Hoje tenho um prazer enorme em poder testemunhar, com minha vida, sobre o valor imensurável da nossa condição de filhos adotados, desejados por ele, alvos de todo o seu amor. Palavras não são suficientes para expressar este impacto sobre mim, e desejo que todos que conhecerem este testemunho também sejam sobrenaturalmente impactados com esta sensação de filiação amorosa e desejada por adoção. Para a igreja e para meu trabalho (psicologia), esta experiência é um grande diferencial. 
 
Sei que há algumas experiências infelizes de adoção; eu, porém pude experimentar e compreender como é lindo e especial ser filha adotiva de Deus, sonhada, desejada e recebida para ser cuidada, protegida e valorizada. Ser filha adotiva, para mim, é uma honra. Assim, não há qualquer possibilidade de sermos filhos “acidentais”. Somos todos filhos do coração de Deus!

• Anna Weber é psicóloga e assinante de Ultimato desde 2001.

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