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Opinião

Não desperdice seu sofrimento

Por Samara Monteiro
 
Certa vez li a definição de um sacerdote católico da virtude da paciência. “Paciência é a arte de sofrer bem”, escreveu. Essas palavras ficaram gravadas na minha mente e descortinaram uma verdade que eu não estava acostumada a encarar. Como assim é possível saber sofrer? O sofrimento não é algo que se evita, ou, no máximo, nos faz valorizar as ocasiões em que ele está ausente? “Passar um tempo doente serviu para que eu valorizasse a minha saúde”, esse é um pensamento que eu elaborava com tranquilidade. Mas será que o sofrimento poderia gerar frutos ainda melhores? Nesse caso, haveria um jeito certo de viver o sofrimento, até mesmo de aproveitá-lo?
 
Algum tempo depois, me deparei novamente com essa questão quando li o seguinte versículo:
 
E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. (Rm 5.3,4, NTLH, grifo meu).
 
O apóstolo Paulo não está sozinho quando nos chama a viver os sofrimentos com alegria. Em sua carta, Tiago nos convoca à mesma postura:
 
Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma. (Tg 1.2-4, NVI, grifo meu)


 
Comecei a avaliar minha conduta diante do sofrimento e percebi que buscar alívio a todo custo ou adotar uma atitude cínica de resignação estavam produzindo, no máximo, amargura, frustração e apatia - nada parecido com o que fora mencionado pelos versículos acima. Pensando no fruto do Espírito descrito em Gálatas 5, notei que seu caráter sobrenatural se torna evidente justamente nos momentos em que as circunstâncias são desfavoráveis. Afinal, que proveito teremos se formos pacientes, alegres, mansos e bondosos quando tudo ao nosso redor coopera para isso? Até mesmo os incrédulos são capazes de atitudes assim quando isso não lhes custa nada. 
 
Certamente é difícil e, por vezes, contraintuitivo abraçar o sofrimento, mas que grande consolo é saber que em Sua soberania, nosso Pai pode usá-lo para nos moldar à imagem de Seu Filho, através da ação do Seu Espírito. Em minhas orações, ainda peço para que os meus sofrimentos sejam abreviados, mas estou aprendendo a pedir também para que meu caráter seja amadurecido e minha esperança aumente, até que eu seja capaz de me alegrar mesmo quando estiver sofrendo.

 
  • Samara Monteiro de Andrade, 31 anos, farmacêutica e servidora pública. Casada com Davi e mãe do Moisés e da Irene.

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