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Opinião

Lendo os tempos e as Escrituras

Por Felipe Stelli
 
Com a aproximação das eleições é necessário sermos atentos e cautelosos em nossa maneira de ler as Escrituras e a realidade. Por isso, em amor, seguem algumas recomendações:
 
Não negligenciemos a unidade. Divergências eleitorais não devem estar acima de busca pela unidade no Espírito, cuja preservação merece nosso esforço diligente (Ef 4.3). Fomos chamados a um só corpo pela paz que deve reger nossos corações (Cl 3.12-15). O voto de cada irmão é secundário diante do valor da comunhão cristã e jamais deve prejudicá-la.
 
Lembremos em quem está nossa esperança. Servimos ao “primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra” (Ap 1.5) e por isso, não devemos depositar toda a esperança em candidatos (Sl 146.3). Cristo sustenta todo o universo pela palavra do seu poder (Hb 1.3). Faz parte do jogo eleitoral que cada candidato se apresente como a única solução viável para os problemas (reais ou imaginários) do país. Sejamos prudentes para não nos deixarmos levar por este discurso.
 
Não sejamos guiados pelo medo. Lembremos que “nossa luta não é contra pessoas” (Ef 6.12 NVI), não devemos temer a homens (Mt 10.28) nem andar preocupados ou ansiosos (Mt 6.25; Fp 4.6). O medo é um recurso muito utilizado para cativar nossas esperanças e votos. Como povo de Deus temos a liberdade de agir e fazer escolhas ancorados na paz que está em quem venceu todas as aflições (Jo 16.33). Declarações alarmistas sobre perigos iminentes ou mesmo a demonização de indivíduos, partidos ou instituições não devem guiar nosso olhar sobre a sociedade, muito menos sobre a Palavra de Deus.
 
Pratiquemos boa hermenêutica. Associar personagens da Bíblia a candidatos ou usar outras estratégias interpretativas que sugiram o apoio divino a algum político são atitudes que desonram os bons princípios de hermenêutica bíblica e a própria Escritura.
 
Interpretemos amorosamente, conforme o princípio que diz “se alguém julga ter entendido as Escrituras divinas ou parte delas, mas esse entendimento não edifica o duplo amor – a Deus e ao próximo – é preciso reconhecer que nada entendeu” (Agostinho, A Doutrina Cristã 1.41). Devemos olhar para a Bíblia em busca do aperfeiçoamento no amor, não como um guia para a escolha do candidato pelo qual lutar.
 
Se nossa leitura de mundo e da Bíblia se afasta dos princípios acima, talvez estejamos dando mais ouvidos às informações que recebemos através de diversas mídias do que ao próprio Deus.
 
As eleições e a conjuntura atual passarão, nossa unidade em Cristo permanecerá pela eternidade. Sejamos sábios para escolher onde depositar nossa fidelidade.
 
  • Felipe Stelli é casado com Milena, pai de Bia e Manu e presbítero na Igreja Presbiteriana de Viçosa, em Minas Gerais.

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