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Por Escrito

Enquanto, ó Salvador, teu livro ler

Parceria Ultimato e Igreja Cristã Maranata
História dos hinos
Por Henriqueta Rosa F. Braga

Maria Artemisia Lathbury era filha de um pastor metodista e tinha dois irmãos também pastores. Possuindo dotes excepcionais para poesia e desenho, tornou-se artista profissional e professora de arte. Ilustrava ela mesma seus livros e versos e colaborou largamente com seu lápis e suas rimas em revistas para crianças e jovens. Trabalhou na União Metodista de Escolas Dominicais da qual era secretário o doutor João Vincent, que, juntamente com Lewis Miller, foi o fundador do afamado Instituto Bíblico de Chautauqua, formalmente inaugurado em agosto de 1874 às margens do lago de mesmo nome, situado ao norte do estado de Nova York. 
 
Certo dia pareceu a Maria Artemisia ouvir uma voz que lhe dizia: “Lembra-te, filha, de que possuis o dom de traduzir a imaginação em versos e de reproduzir com o lápis as imagens que te falam ao coração; consagra-me essas virtudes exclusivamente como fazes com o mais íntimo dos teus pensamentos”. 
 
Foi assim que essa artista, já integrada no serviço divino, a ele se devotou inteiramente. Escreveu muito para os grupos de estudo bíblico das Escolas Dominicais dos Estados Unidos e, por intermédio do doutor Vincent, passou a colaborar ativamente no Instituto Bíblico de Chautauqua. 
 
Nessa instituição predominava, como é de supor, o estudo bíblico; e as reuniões se faziam à beira do lago em sítio aprazível cuja quietude e beleza concorriam para preparar o espírito à oração e ao louvor. O doutor Vincent, que era um grande líder e a tudo presidia com eficiente atenção, sentiu necessidade de um hino adequado aos estudos bíblicos ali realizados e pediu a Maria Artemisia, sua auxiliar, que o escrevesse. Atendendo ao pedido, preparou ela, durante as reuniões do verão de 1877, o hino que tão bem conhecemos baseado em narrativa que pode ser encontrada em três dos Evangelhos, Mateus, Lucas e João, e recorda a multidão dos 5 mil congregados nas praias do mar da Galileia, em busca do “Pão da Vida”: 
 
Enquanto, ó Salvador, teu livro ler, 
Meus olhos vem abrir, pois quero ver 
Da mera letra além a ti, Senhor, 
E meditar no teu excelso amor, 

À beira-mar, Jesus, partiste o pão, 
Alimentando a imensa multidão; 
Da vida o Pão és tu; vem, pois, assim 
Satisfazer, Senhor, a mim, a mim! 
 
Este hino é uma verdadeira prece no sentido de ser outorgada visão para enxergar e compreender o sentido profundo das verdades bíblicas. 
 
A música foi escrita por Guilherme Sherwin na mesma ocasião em que Miss Lathbury preparou a letra. Sherwin era diretor musical da Assembleia de Chautauqua. Ótimo regente desde menino, atraíra a atenção do doutor Vincent, que o convidara para trabalhar com ele. Possuía igualmente dom para a composição, tendo sido aluno de Lowell Mason – o famoso compositor americano de hinos que ligou o seu nome ao ensino da música nas escolas públicas americanas. Foi sob a mesma profunda inspiração religiosa que moveu Miss Lathbury que Sherwin compôs a bela música deste hino. Ainda no verão de 1877 foi cantado pelos que, à margem do lago Chautauqua, procuravam o alimento espiritual. 
 
A tradução portuguesa, de autoria do evangelista Henry Maxwell Wright, data de 1910. Figura em Salmos e Hinos (260), no Hinário Evangélico (141), no Novo Cântico (352) e no Cantor Cristão (137).
 
 

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