Opinião
25 de junho de 2025- Visualizações: 1738
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Descendo para cima - assim caminha a humildade
Deus não se impressiona com nossas fantasias e nunca desiste de nos ajudar na descoberta de nosso “eu verdadeiro”
Por Reinaldo Percinoto Jr.
“Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido.” (Lc 18.14b, NTLH)
Lucas é o único evangelista a registrar a “parábola do fariseu e do cobrador de impostos” (confira no cap. 18, versos 9 a 14), contada por Jesus “para os que achavam que eram muito bons e desprezavam os outros”.
Podemos passar a vida nos escondendo por trás de fantasias que projetamos sobre nós mesmos. São verdadeiras “ilusões”, que escondem nossas fragilidades e imperfeições, e, por isso mesmo, acabam se transformando em “refúgios” que proporcionam uma falsa sensação de “superioridade”.
Autocentrados, acabamos nos sentindo “por cima” dos outros, e acima das limitações inerentes aos reles mortais aprisionados em sua consciência de finitude e transitoriedade.
Até que algo, ou melhor, Alguém, nos chama pelo nome e nos convida a “descer” do pedestal ilusório! E, na “descida”, começamos a nos dar conta de que estávamos “protegidos” por uma “casca de cristal”, maquiada com o efêmero verniz do orgulho e polida diariamente com a satisfação dos desejos pessoais.
E, “descendo”, aos poucos, a dolorosa desilusão vai dando lugar a um alegre e libertador desapego.
Essa “falsificação do eu” pode nos atingir a todos. E adquire um agravante extra quando se instala na vida religiosa, na forma fantasiosa de “superioridade espiritual”. É como se fosse um “pecado de auréola”!

A boa notícia é que Deus não se impressiona com nossas fantasias e, melhor ainda, nunca desiste de nos procurar e nos ajudar na descoberta de nosso “eu verdadeiro”. C. S. Lewis sintetizou esta boa nova com a costumeira sagacidade: “Chega uma hora em que as pessoas que ficam brincando com a religião ("a famosa busca do homem por Deus"), de repente, voltam atrás: ‘Já pensou se nós o encontrássemos mesmo? Não é essa nossa intenção! E, o pior de tudo, já pensou se ele nos achasse?’” (Um Ano com C. S. Lewis, p. 11, Ultimato).
Eis o nosso desafio para a vida toda: deixarmo-nos ser encontrados por Deus, ouvir seu chamado e “descer” para o “andar” da transformação! Vamos juntos?
Imagem: Pixabay.
REVISTA ULTIMATO – ADOLESCÊNCIA – ONLINE E OFFLINE
Muito já se falou da adolescência como uma fase crítica da vida, em que as dificuldades próprias da idade inspiram cuidados especiais – o que é ainda mais importante hoje.
Os adolescentes desta geração são o grupo mais impactado pelo ritmo acelerado das mudanças. A matéria dessa edição oferece subsídio para melhor conhecer e atuar com esse grupo. Nos depoimentos dos 12 adolescentes que participam eles pedem: “Acreditem em nós!”.
É disso que trata a edição 414 de Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Cruz e o Paradoxo da Autoestima - Fé Cristã, Valor e Dignidade Humana, Ricardo Barbosa
» Pessoas: Humanas e Divinas – Ensaios sobre a natureza e o valor das pessoas, Peter van Inwagen
» Geografia do Recolhimento – o lugar da vida devocional, Cayo César Santos
Por Reinaldo Percinoto Jr.
“Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido.” (Lc 18.14b, NTLH)Lucas é o único evangelista a registrar a “parábola do fariseu e do cobrador de impostos” (confira no cap. 18, versos 9 a 14), contada por Jesus “para os que achavam que eram muito bons e desprezavam os outros”.
Podemos passar a vida nos escondendo por trás de fantasias que projetamos sobre nós mesmos. São verdadeiras “ilusões”, que escondem nossas fragilidades e imperfeições, e, por isso mesmo, acabam se transformando em “refúgios” que proporcionam uma falsa sensação de “superioridade”.
Autocentrados, acabamos nos sentindo “por cima” dos outros, e acima das limitações inerentes aos reles mortais aprisionados em sua consciência de finitude e transitoriedade.
Até que algo, ou melhor, Alguém, nos chama pelo nome e nos convida a “descer” do pedestal ilusório! E, na “descida”, começamos a nos dar conta de que estávamos “protegidos” por uma “casca de cristal”, maquiada com o efêmero verniz do orgulho e polida diariamente com a satisfação dos desejos pessoais.
E, “descendo”, aos poucos, a dolorosa desilusão vai dando lugar a um alegre e libertador desapego.
Essa “falsificação do eu” pode nos atingir a todos. E adquire um agravante extra quando se instala na vida religiosa, na forma fantasiosa de “superioridade espiritual”. É como se fosse um “pecado de auréola”!

A boa notícia é que Deus não se impressiona com nossas fantasias e, melhor ainda, nunca desiste de nos procurar e nos ajudar na descoberta de nosso “eu verdadeiro”. C. S. Lewis sintetizou esta boa nova com a costumeira sagacidade: “Chega uma hora em que as pessoas que ficam brincando com a religião ("a famosa busca do homem por Deus"), de repente, voltam atrás: ‘Já pensou se nós o encontrássemos mesmo? Não é essa nossa intenção! E, o pior de tudo, já pensou se ele nos achasse?’” (Um Ano com C. S. Lewis, p. 11, Ultimato).
Eis o nosso desafio para a vida toda: deixarmo-nos ser encontrados por Deus, ouvir seu chamado e “descer” para o “andar” da transformação! Vamos juntos?
Imagem: Pixabay.
REVISTA ULTIMATO – ADOLESCÊNCIA – ONLINE E OFFLINEMuito já se falou da adolescência como uma fase crítica da vida, em que as dificuldades próprias da idade inspiram cuidados especiais – o que é ainda mais importante hoje.
Os adolescentes desta geração são o grupo mais impactado pelo ritmo acelerado das mudanças. A matéria dessa edição oferece subsídio para melhor conhecer e atuar com esse grupo. Nos depoimentos dos 12 adolescentes que participam eles pedem: “Acreditem em nós!”.
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» A Cruz e o Paradoxo da Autoestima - Fé Cristã, Valor e Dignidade Humana, Ricardo Barbosa
» Pessoas: Humanas e Divinas – Ensaios sobre a natureza e o valor das pessoas, Peter van Inwagen
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Reinaldo Percinoto Jr. mora em Viçosa, MG, com sua esposa Maira e seus dois filhos, João Marcos e Daniel.
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