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Opinião

Deixai vir as perguntas dos pequeninos

Por Samara Monteiro de Andrade 

Qualquer pessoa que conviva com crianças pequenas certamente já se deparou com os famosos "porquês" infantis: "por que tenho que tomar banho?"; "por que a lua não cai do céu?"; "por que o vovô não tem cabelo?". A lista parece interminável.

Diferente da maioria dos adultos, que se cansam facilmente de tantas indagações,
Deus não apenas se interessa, mas também deseja que as crianças perguntem o porquê das coisas. Em Deuteronômio, logo após os dez mandamentos, temos o trecho conhecido como shemá, "ouve, ó Israel" (Dt 6.4). Nesse capítulo, Moisés enfatiza como o ensino da Lei deveria ser feito em todos os momentos – quando os israelitas estivessem em casa, ao caminhar, ao levantar e ao se deitar – permeando todas as áreas da vida – o corpo, as casas e até mesmo as portas da cidade. (Dt 6.7-9).


Em um ambiente marcado pela prática dos mandamentos entregues por Deus ao seu povo, nada mais natural que nos depararmos com o versículo 20, em que uma criança pergunta aos seus pais "por que fazemos isso?":


"Quando, no futuro, os seus filhos perguntarem: ‘Que significam os testemunhos, estatutos e juízos que o Senhor, nosso Deus, lhes ordenou?’” (Dt 6.20)


Deus abre espaço para que a curiosidade infantil seja satisfeita e ainda nos ensina a melhor forma de fazer isso: a resposta é uma história:

"Vocês dirão a eles: ‘Nós éramos escravos de Faraó, no Egito, mas o Senhor nos tirou de lá com mão poderosa. Diante dos nossos olhos o Senhor fez sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito e contra Faraó e toda a sua casa. Ele nos tirou do Egito, para nos trazer e nos dar a terra que, sob juramento, prometeu aos nossos pais. O Senhor nos ordenou que cumpríssemos todos estes estatutos e temêssemos o Senhor, nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos preservar a vida, como tem feito até hoje. E será justiça para nós, quando tivermos cuidado de cumprir todos estes mandamentos diante do Senhor, nosso Deus, como ele nos ordenou’" (Dt 6.21-25).

>> A Criança, a Igreja e a Missão <<

 

Ouvir a história da libertação do Egito ensinava às crianças israelitas tanto sobre a sua identidade – que eles eram escravos resgatados – como sobre o caráter de Deus – fiel à Sua aliança e poderoso para cumpri-la. Celebrar as festas e responder às indagações dos filhos permitia aos pais manterem viva a própria história.


Em meio ao cansaço do dia a dia, pode ser difícil valorizar os porquês infantis. É mais fácil e cômodo simplesmente responder “porque sim”, “não sei” ou “porque Deus quis”. Mas não é isso que a Lei instrui.

Que ambiente temos proporcionado às crianças em nossas casas e igrejas? Nossa vida cristã tem aguçado sua curiosidade, levando-as a querer saber mais sobre o Deus a quem servimos? Temos aproveitado seus questionamentos para ensiná-las sobre nossa identidade em Cristo?


Sinto-me pessoalmente desafiada a viver de forma coerente com a verdade do evangelho para que meus filhos, ao perguntarem sobre aquilo que veem no dia a dia de nossa família, possam aprender que somos pecadores redimidos por um Deus rico em poder e misericórdia, através do sacrifício de seu único Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor, por meio do qual fomos comprados e pudemos receber o selo do Santo Espírito, nosso consolador, e ingressar na comunidade do Rei, a santa Igreja de Cristo.

  • Samara Monteiro de Andrade, 31 anos, farmacêutica e servidora pública. Casada com Davi e mãe do Moisés e da Irene.

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