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Opinião

Bendito o fruto do teu ventre


“E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre!” (Lucas 1.42)

Em fevereiro, ouvimos a notícia de que uma criança recém-nascida foi encontrada dentro de um saco plástico na lagoa da Pampulha em Belo Horizonte, MG. Sua vida foi preservada, segundo a providência divina, porque pessoas interessadas em saber o teor do “objeto” que flutuava nas águas e emitia sons tiraram, para seu espanto e, logo depois, contentamento, uma pequena menina que ali tinha sido abandonada pela mãe, segundo inquérito policial.

Não resta a menor dúvida de que vivemos numa sociedade descartável. A família, principalmente, tem sido atingida por essa onda gigante pior até que o tsunami, no que diz respeito a descartar relações e o fruto dessas relações, que são os filhos. Até mesmo algumas “instituições religiosas” que poderíamos chamar de sanguessugas do sagrado, vivem mais obcecadas em usufruir de bênçãos do que em ser bênção. Essas instituições incentivam não só uma relação de consumo com Deus, como acabam também por estabelecer uma relação descartável com ele e com aqueles que se reúnem em templos. Não é à toa que crescem as comunidades em nome da fé e diminuem as comunidades onde fé e afeto andam de mãos dadas.

Mas ainda existe a possibilidade de não sermos totalmente envolvidos por essa onda mortal e avassaladora que, pelo seu tamanho e pela sua força, quer nos impor relações descartáveis, egoístas e efêmeras. Podemos ainda, com a graça de Deus, fé em Jesus e obediência à sua lei, não ser engolidos por essa onda, mas “surfar” sobre ela e, ao mesmo tempo, desfrutar das riquezas que Deus preparou para nós em Cristo.
Na Bíblia a vida é um dom de Deus e essa vida somente pode existir plenamente quando são estabelecidas, em Cristo, relações permanentes. Em outras palavras, o homem foi criado para viver numa relação de harmonia com o Criador, com o seu semelhante e com a natureza. A ausência dessa relação harmoniosa gera caos e destruição. Para a cristandade, a relação é algo essencial, pois o Único Deus se revela numa relação perfeita, Ele é Pai, Filho e Espírito Santo.

Isabel, movida pelo Espírito Santo, exaltou a presença de Jesus no ventre de Maria. Esse fruto bendito gerou muitos outros frutos, pois ele veio ao mundo motivado pelo amor. E o amor de Jesus nos ensina que quem ama se aproxima e cuida, quem ama não usa as pessoas, quem ama não descarta, quem ama preserva, quem ama oferece sua vida em favor do outro, quem ama está disposto a sofrer, quem ama reparte, quem ama socorre, quem ama não faz acepção de pessoa, quem ama espera, quem ama confia, quem ama perdoa, quem ama corrige, quem ama não abandona, quem ama acolhe.

Finalmente irmãos, fujamos do mundo descartável e corramos em direção Àquele que nos faz um só corpo em Cristo, o fruto bendito.

Uéslei Fatareli é pastor da Igreja Presbiteriana de Itatiba, SP. É também compositor e mestrando em Ciências da Religião.

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