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A ação terapêutica do perdão de pecados

A matéria de capa da edição atual da revista Ultimato é “O Perdão Nosso de Cada Dia”, do pastor Elben César, falecido na primeira semana de outubro. O assinante, que recebeu em casa a sua revista nos primeiros dias de setembro, também pode ler na íntegra a versão on-line. Agora, o portal coloca à disposição de todos os leitores parte da matéria de capa, também publicada pelo Jornal Tribuna Livre (MG).


A AÇÃO TERAPÊUTICA DO PERDÃO DE PECADOS


Precisamos nos valer mais do perdão de Deus, tornado possível pelo sangue de Jesus na cruz. Ele acaba com alguns distúrbios emocionais causados pelo pecado, por isso é também um perdão terapêutico. Deus não perdoa o pecado tal só uma vez, mas quantas vezes ele for cometido e confessado. Apropriemo-nos da verdade de que a Jesus foram imputados os pecados dos seres humanos e aos seres humanos foi imputada a justiça dele!

A genealogia do perdão
O perdão é filho da confissão de pecado, a confissão de pecado é filha do arrependimento, o arrependimento é filho da consciência pesada e a consciência pesada é filha da ação do Espírito que convence o pecador do pecado – o que é errado –, da justiça – o que é certo – e do juízo – o salário do pecado.
Em outras palavras, a consciência pesada, o arrependimento e a confissão de pecados dão ensejo ao perdão ou redundam em perdão.

Pecado repetido, perdão repetido
Deus não perdoa o pecado tal só uma vez. Ele perdoa o pecado tal quantas vezes ele for cometido. Pecado repetido reclama perdão repetido. Ao mesmo tempo, se cometermos o pecado tal uma única vez e honestamente não nos arrependermos dele, não haverá perdão para nós. Mas se cometermos o pecado tal sete vezes, setenta vezes, setenta vezes sete, ou mais vezes ainda, caso nos arrependamos honestamente dele sete vezes, setenta vezes, setenta vezes sete ou mais vezes ainda, seremos tão perdoados como o fomos na primeira vez! Quem diz isso é o próprio Jesus, quando nos ordena agir assim quando alguém pecar contra nós: “Se [seu irmão] pecar contra você sete vezes num dia e cada vez vier e disser: ‘Me arrependo’, então perdoe” (Lucas 17.4).

É preciso ser honesto e humilde para admitir que cometemos o mesmo pecado diversas vezes, principalmente os pecados relacionados com a nossa própria fragilidade, que varia de pessoa a pessoa. Se usarmos o perdão repetido para cometer o pecado repetido, as coisas complicam demasiadamente e não haverá perdão de forma alguma. A não ser que confessemos não só o pecado repetido, mas principalmente o evidente cinismo. Deus não tolera o cinismo!

Se não houvesse perdão repetido para o pecado repetido, todos estaríamos perdidos. O pecado repetido é uma tremenda realidade, enquanto o crente não aprende ou não consegue negar-se a si mesmo (Lucas 9.23) e esmurrar o seu corpo e fazer dele o seu escravo (1Coríntios 9.27).

O alvo maior é não pecar mais uma vez, depois do último perdão, mas “se alguém pecar, temos Jesus Cristo [e] é por meio do próprio Jesus que os nossos pecados são perdoados” (1João 2.1-2)!

A confissão de pecados da boca para fora e o abuso do perdão são crimes contra Deus.

Pecado sem perdão
Acostumados a orar ou a cantar o Pai Nosso, cristãos do mundo inteiro repetem milhares de vezes: “Pai nosso que estás no céu, perdoa as nossas dívidas” (Mateus 6.12). Mas, se a oração for apenas uma mera repetição, um gesto mecânico, ela não vai ajudar em nada.

Outro dia, em entrevista a um dos nossos maiores jornais, um conhecido empresário usou várias vezes a expressão “janela de oportunidade”. Em uma delas, ele declarou: “Temos uma janela de oportunidade para enfrentar um problema estrutural muito grave”.
Pois bem, consideremos o pedido de perdão a nossa janela de oportunidade para enfrentar o problema da culpa.

O pecado que não pode ser perdoado é obviamente o pecado de não valorizar o perdão de Deus ou a insensatez de não se apropriar dele.

Que Deus perdoe também esse pecado!

Leia Mais:
» Como se livrar da culpa e da mancha, edição 334
» A graça não é de graça, edição 318
» Tudo vai bem quando tudo vai mal?
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
  • Textos publicados: 115 [ver]

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