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Palavra do leitor

Viver com saúde é disciplinar o corpo e a mente

E.B.D. com você;
Assembléia de Deus;
Lição 01 -- II Trimestre;
Data: O6/04/08;
Tema: As disciplinas da vida cristã;
Texto áureo: I Tm 4.7,8;
Verdade prática: Se tivermos uma vida cristã disciplinada, haveremos de operar vitoriosamente no reino de Deus;
Leitura bíblica em classe: II Tm 2.3-12;
Dissertação: Pb. Joelson Raulino da Silva.

Subsídio teológico

Pensamento: "Viver com saúde é disciplinar o corpo e a mente, posto que, quando somos fiéis à verdade somos disciplinados em justiça, como ferramenta para um aperfeiçoamento"

Pergunta: Quais os fatores que modelam uma Disciplina? Leis, Regras, Princípios, Preceitos, Cláusulas, Normas, Artigos e etc.

Introdução: De acordo com Aurélio existem duas linhas de significados para o vocábulo “Disciplina” Primeiro o termo disciplina implica em Instrumento de penitencia, Correção, Castigo, Repreensão. Segundo o termo disciplina denota Boa ordem, Respeito, Obediência, Submissão, Domínio próprio, Autocontrole. Convém ressaltar que a palavra Disciplina é derivada da mesma etimologia do vocábulo Discípulo que tem como significado “aquele que segue” então, aqueles que são adeptos de uma disciplina são nomenclaturados de Discípulos. Isto é o discípulo que é bem disciplinado recebe as marcas característica de seu mestre, e “para ser um bom discípulo é necessário uma boa disciplina”.

Tópico I: A disciplina como ferramenta de organização comunitária e afirmação da identidade na conduta social em via de regra na escola, na família, no trabalho, como na igreja tem se tornado um grande desafio, e o principal obstáculo para o trabalho pedagógico doutrinário, visto que o volume e a velocidade das informações como efeito técnico da globalização tem desestabilizado a estrutura do saber levando a uma indisciplina conceitual, (perda da identidade social) e o diagnóstico desse labirinto ideológico nos arremete a complexos e conflitos psicológicos provocado pela estética relativista. Este surto social redundou na fragmentação dos limites e fronteiras das estruturas padrão de uma coletividade, mutilando a consciência cívica própria adquirida (definição da identidade própria). Esta revolução social não preconizou a massa popular com aptidões para receber este impacto existencial causado pelo advento científico profetizado por Daniel (Dn 12.4). A disciplina estética social como identificação e classificação metodológica do perfil cultural de uma etnia, por hipótese alguma podem ser consideradas como um fator estático (ortodoxia, ou tradição, Ref Mc 7.9) esta versão estética disciplinar inflexível tem causado uma instabilidade na formação do caráter socio-cristão, levando a civilização cristã a uma crise existencial sem precedente, visto que a disciplina estética social tem a função de adequar um indivíduo a seu próprio contexto histórico social, tendo em vista as transformações na evolução dos níveis das camadas sociais mais antigas até as mais atuais, que são levemente consideradas como estágios disciplinares nos estilos de vida das civilizações com padrões classificados de a pré-história, história antiga, medievais, renascença, moderno, pós-moderno e contemporânea, enfim, cada contexto social ou etnia possui sua marca cultural estabelecendo seu próprio código de ética que exibe uma particular conduta disciplinar. Pois a disciplina como código de ética é estabelecida por princípios que norteiam a formação de uma consciência social, a fim de convergir em um ideal comum, isto é os membros de um grupo social tem como via de regra interpretar com primazia os ditames das leis sociais, velando por uma perfeita consonância ideológica, em lealdade e bom-senso nas relações interdependentes para o cumprimento do seu ofício, no afã de afirmar sua identificação própria em cada grupo étnico, catalogados como instituições; militar, cível, religioso, político entre outros. 

Tópico II: O cristianismo como parte atrelada ao cenário social, fato este que não podemos abdicar das responsabilidades, está inserido ao grupo étnico religioso no qual detém seu próprio perfil estético chamado de “Disciplina Ética Cristã” com princípios de características espirituais que norteiam a formação da consciência cristã compatível à natureza Divina no homem (II Pe 1.4). É comum perceber Deus falando sobre esta etnia cristã: "...propriedade peculiar dentre toda sociedade..." (Êx 19.5,6); “...vós me sereis um reino sacerdotal e uma etnia disciplinar santa...” (Tt 2.14); “...uma etnia de perfil disciplinar especial”. Vimos que este é o propósito definitivo de Deus através do código de ética cristã o Evangelho. Outrossim, no Reino de Deus em via de regras o fator determinante para uma boa disciplina é a Obediência, assim como em contra-senso a Desobediência impetra a indisciplina. No exposto verivificamos que somos súditos de um Reinado, e como tal possui o seu trono de onde emanam as diretrizes disciplinares, (regulamento do evangelho) e para estar em consonância com esse perfil disciplinar, (modo de vida – II Tm 3.10) é necessário estar em Submissão aos ditames deste Rei (II Co 5.14), pois a disciplina é, sobretudo, um estado de Submissão com modéstia e humildade (Mt 11.29). Por isso Jesus chamou seus seguidores de Discípulo por ter obedecido e submetido ao perfil estético disciplinar estabelecido em seu Reino, (Lc 7.28; Mt 10.1). Porém convém aqui ressaltar, que não se trata de uma subserviência cega, nem uma escravidão deprimente, haja vista que o próprio Jesus não se submeteu aos caprichos do rei Herodes, nem a autoridade de Poncio Pilatos, visto que na constituição desta monarquia existe uma cláusula que nos assegura o direito democrático de impugnar a lei dos homens quando esta se dispõe em detrimento à lei de Deus: “...mais importa obedecer a Deus que aos homens” (At 5.29). Na convenção geral de convocação para ingressar nas fileiras dessa monarquia o apelo aos súditos é democrático e voluntário, o qual representa o respeito ao imperativo da conduta pessoal denominada de livre-arbítrio, Ref Lc 9.23. 

Conclusão: Quando o homem não se examina, não repensa nos seus valores, não questiona suas bases de verdades, não recicla seus conceitos e informações diariamente, este homem está enclausurado em uma redoma cética absolutista, vive em um absoluto ideológico fadado a uma rotina, e acomodado a um continuísmo ortodoxo inflexível, não está aberto ao conhecimento, nem sensível a mudanças, não sabe construir novas idéias, não sabe lidar com perdas, nem com frustração, por está preso em idéias fixas, (sistema). O exercício da Fé é, sobretudo, o confrontar das lógicas humanistas, é o conflito com as evidencias. Sacuda o fardo e deixe de ser apenas um simples espectador passivo no palco da vida e passe a contracenar como ator principal, agente ativo de transformações ideológicas, contudo, nem todos estão dispostos a crescer, pois para crescer é necessário suportar as críticas, admitir fragilidades, superar fracassos e enfrentar conflitos. Atenção “O curso natural do desenvolvimento humano trouxe o avanço e o advento da ciência tecnológica, filosófica e psicológica” causando a fragmentação da estrutura do saber (A Fé) superada pela pluralidade de informações e de modos ambíguos de ver e interpretar um ponto de vista, tornando as verdades absolutas em verdades relativas. “O que estamos fazendo como contraproposta para modificar esse quadro caótico?”. Há uma pesquisa que revela um quadro assustador, no qual o homem da contemporaneidade será mais culto, porem em contra partida será mais frágil emocionalmente, terá mais informações, contudo será menos íntimo de si mesmo, resolvendo problemas de matérias exatas, mas são incapazes de solucionar seus problemas internos, crises psico-emocionais, na verdade abandonamos o nosso mundo intra-pessoal (Mt 23.25,26). Nossa cultura acadêmica investe no fator R.H. e na política D.H. formando uma geração de respostas lógicas, exatas, porem frias de emoções, sentimentos, afetos, carinhos e amor. Como imunizar a nossa mente cristã contra as pressões sociais globalizadas? Tendo em vista que nosso discurso doutrinário de perfil disciplinar está baseado apenas em teorias focadas nas apologias a Jesus Cristo, a saber, que nesta dispensassão Cristo não precisa de afirmações, nem de constatação, a meu ver estamos com esta visão transferindo importantes responsabilidades que cabe a nós como igreja para Jesus Cristo, que morreu, ressuscitou e não está mais encarnado em seu corpo entre nós aqui na terra, contudo ele outorgou a seu “corpo” como “igreja” a dar continuidade a sua obra redentora, no afã de estabelecer um reino de perfil disciplinar Cristão (Cl 1.24,25).
João Pessoa - PB
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