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Palavra do leitor

Tudo tem o seu tempo!

TUDO TEM O SEU TEMPO foi o título do meu primeiro "livreto", publicado em 2001, escrito como uma palavra de despedida dos meus amigos com os quais trabalhei por 44 anos, no Banco Real; ao completar 60 anos, pelo regulamento interno do banco, já sob a direção do ABN AMRO Bank, da Holanda, era obrigatória a aposentadoria [compulsória].

Assim, no dia 29 de outubro, completo 17 anos que estou em casa 24 horas por dia, exceto quando saímos para ir à igreja, para fazer compras ou para consultas médicas e os exames correspondentes a essa rotina bimestral; minha esposa se acostumou fácil pois, quando começamos o namoro, 1962, minha mãe a avisou: "o Edmar é muito caseiro!"

O "livreto" teve como base o texto de Eclesiastes 3 1-8 – Tempo para tudo - de autoria do rei de Jerusalém, Salomão; também inseri, no desenvolvimento do "discurso", o versículo paulino: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" (II Timóteo 4. 7); na oportunidade discursei para centenas de amigos, reunidos para uma homenagem à minha pessoa, em uma bela festa.

O texto bíblico nos ensina a ter tempo para cada coisa e a fazer qualquer coisa no seu devido tempo:

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: e declina:
• Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
• Tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;
• Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria;
• Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
• Tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora;
• Tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;
• Tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz" (Eclesiastes 3. 1-8).

Estamos, neste momento em que escrevo, em tempo de campanhas eleitorais [Governador do Estado e Presidente da República], hora em que os candidatos e seus correligionários discutem programas de governo, medidas a adotar, a partir de 01.01.2019, enfim, estão em tempo quase que de guerra: acusações, "fake News", verdades e mentiras pululam nos meios de comunicação, os ofendidos, alguns, entram na Justiça com ações de infâmia, calúnia, de difamação, de perdas e danos, etc.

No domingo, 28.10.2018, será tempo de ir às urnas depositar [melhor dizendo, digitar] o voto que é obrigatório, pessoal, intransferível e sigiloso; a partir das apurações e declarações dos resultados, há tempo de ganhar [os eleitos] e tempo de serem derrotados [os vencidos].

Nos dois meses seguintes, tempo de escolher Ministros, Assessores, Diretores de Òrgãos Públicos, de Autarquias, detalhar programas para já iniciar, no primeiro dia de governo [tempo de governar] um trabalho sério e constante de restauração dos valores que ficaram perdidos no meio do caminho.

Para nós, eleitores cristãos [vencedores ou perdedores], é tempo de sujeitar-nos às Autoridades, eleitas ou não por nós, porque "instituídas por Deus" como nos ensina a Palavra de Deus:

"Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos; como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus. TRATAI TODOS COM HONRA, amai os irmãos, temei a Deus, honrai ao rei" (I Pedro 2. 13-17).

Nesse texto o Apóstolo Pedro trata das relações humanas: pais e filhos, maridos e esposas, servos e patrões, cidadãos e autoridades; vejam como ele se expressa em relação às relações do trabalho:

"Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, MAS TAMBEM AO PERVERSO" (I Pedro 2. 18).

Daí tiro a minha conclusão que se devemos ser submissos aos nossos chefes/patrões mesmo que perversos, assim deve ocorrer, também, quanto aos governantes; este é o contexto, pois Deus não faz acepção de pessoas, se devemos ser submissos a patrões perversos, também assim, e muito mais, temos que ser em relação às autoridades instituídas por Deus.

Foi por isso que em 2002, quando foi eleito o candidato que eu combatia, disse eu, na internet, que ficaria calado durante os anos seguintes às eleições e, a partir daí, só me pronuncio nas campanhas e, mesmo assim, moderadamente; houve o tempo de campanha, virá o tempo do exercício da cidadania.

Pense nisto!
São Paulo - SP
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