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Palavra do leitor

Sobre saltos

Duas correntes de pensamento fluem paralelas no que tange à origem do universo. A criação mediante Deus, e a evolução, que advoga o surgimento espontâneo e o desenvolvimento natural da vida e suas relações. Segundo esse sistema, a seleção natural "escolhe" o quê, ou quem deve sobreviver, a despeito de intervenções externas. Isso conta com tal credibilidade, que é ensinado como ciência nas universidades, em detrimento da posição oposta, que não desfruta o mesmo espaço.

A vida teria iniciado monocelular, e se desenvolvido ao longo das eras, até atingir a complexidade atual. Teríamos saído de vermes aquáticos, depois, répteis, voláteis, mamíferos, e por fim, o homem. Muitas “lacunas” resultam, porém, entre as espécies que teriam se convertido em outras, bem como, a imensa diversidade animal, que deve ser apenas expressão de estágios da única espécie, de modo que, em algum lugar, deveríamos encontrar uma que fosse, em processo de mutação, o que não ocorre. Mas, a maior dificuldade evolucionista seria explicar onde se deu o salto do animal, para o racional. Tentam alguns, provar que certos animais possuem inteligência, na verdade, não mais que instintos adestráveis, não os capacitando a lidar com abstrações como o homem. Mais intrigante que a razão, é a valoração moral de atitudes, que parece ser de outra esfera, superior.

A razão me ensina que se eu furtar três laranjas de um lugar e três de outro, eu terei seis. Quem me diz que é errado roubar? “Duas coisas me assustam, o céu estrelado sobre mim, e a lei moral dentro de mim.” Kant. Se a natureza põe tudo no lugar, por que não fazer cada um o que dá na telha? Para que leis? É próprio da natureza a auto-restrição? Admitindo-se o “salto” do animal para o racional, teria havido uma evolução abstrata, do racional, para o moral? A razão é inteligente, o intelecto é amoral. A idéia de inter-relação, dependência mútua, vida social, leis, direitos e deveres... Caso tenha havido uma evolução abstrata, dando azo ao surgimento da valoração moral, esse plano é estático, ou continua crescendo?

Acontece que valores pétreos, estabelecidos há milênios, hoje são contestados, e os pleitos humanos conflitam com suas próprias raízes. Primeiro, mudam expressões de conceitos, criando palavras assépticas, quando não, bonitas, para designar algo tido por feio; depois, redefinem valores estabelecidos, tentando derrubar as cercas que protegem à própria espécie. Há pleitos pró aborto, drogas, homossexualismo, e conseqüente fragilização da célula mãe, a família. Seria evidência de evolução moral? Homens doutos, dão doutas sentenças, pró instintos primitivos, num salto ao contrário, de volta aos pruridos animais. Alguns, inclusive, advogam a existência do homossexualismo entre os bichos, para provar que a prática é natural. Ora, natural para os animais, é copular no cio. A impressão que dá, é que escalamos o monte do saber por um lado, e descemos pelo outro.

Os primeiros filósofos contestaram os mitos supersticiosos, e tentaram entender a natureza; Sócrates voltou-se para o homem, “conhece a ti mesmo.” Cristo elevou-nos ao céu; “Quem vê a mim vê ao Pai,” conhecemos Deus. Aí seria o topo, onde deveríamos ficar. Mas, gostamos de adrenalina, e descemos por um caminho mais difícil. Veio a idade das trevas, a matança em nome de “Deus”, depois, a “volta às fontes” da razão, o “iluminismo”, uma luz, aliás, usada para matar, como os caçadores noturnos que ofuscam as lebres, paralisam-nas e matam. “Justificados” pelas aberrações eclesiásticas foram para o lado oposto. Daí dessa “luz” derivou o ateísmo e suas alternativas a Deus, sendo a mais notável a teoria da evolução. Agora que estamos no sopé do monte, do outro lado, natural tentar ter animais como parâmetros, afinal, são nossos “semelhantes”.

Do plano da Criação, a coisa é posta como obra acabada, não carente de melhoramentos. “reproduza conforme a espécie.” Disse o Criador. Mais, apresenta o homem como ser caído, insuficiente em si, carente de Deus, propenso à degeneração moral. Não há lacunas a preencher, apenas, relação a restaurar. O Absoluto legou o Espírito e seus valores, noções morais no homem. Interessante que muitos agem como animais e querem o aval de Deus, talvez para ser de estimação; bichos, mas, tratados como filhos. Na verdade, Deus já estima seus animais e os criou como tais, dos homens, espera que reflitam Sua Imagem, Cristo. É certo que a derrocada moral vai aumentar , pois, a maioria é alienada de Deus, e, poucos tem coragem de ser inconvenientes e politicamente incorretos, ainda que, verazes. Os que são do Senhor, contudo, são exortados, mesmo estando aqui, na base, a buscar coisas do cume, onde estão os tesouros da sabedoria. “Portanto se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima...” Col3; 1
Tio Hugo - RS
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Site: http://ofarol21.blogspot.com.br

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