Palavra do leitor
01 de outubro de 2025- Visualizações: 596
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Soberania divina ou liberdade humana?
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guardam este é o que me ama". JESUS
É simplesmente desonesto contrapor a soberania divina à liberdade humana. Não obstante, no exercício teológico, esse é um erro comum e tentador.
É um erro tentador pois queremos a resposta para a pergunta que o jovem rico fez a Jesus: O que precisamos fazer para sermos salvos? Achamos que temos a liberdade para fazer algo. Que fôssemos capazes de tal feito.
A resposta do Cristo, para esta questão, sempre será: Se queres ser perfeito, uma coisa te falta... Não importa tudo o que já tenhamos feito desde a nossa mocidade, sempre nos faltará algo.
É o pecado da omissão. Daquilo que não fizemos. Para repará-lo, teríamos que vender tudo o que temos e repartir aos pobres.
Mas esse é o engano. Pois se fôssemos verdadeiramente livres para tal gesto não precisaríamos da salvação. Salvação ou vida eterna significa justamente sermos totalmente desprendidos de tudo e de todos, livres plena e definitivamente.
A própria lei divina nos diz que temos o dever moral, a escolha, em optarmos pelo bem. Em obedecermos a Deus.
O próprio evangelho nos diz que Jesus amou aquele jovem rico. Ou seja, ele lhe deu a liberdade de escolha.
Mas Ele iria logo adiante deixar bem claro para os discipulos que aquela era uma missão humanamente impossível: "Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis".
A Bíblia nos fala que onde há o Espírito de Deus, aí há Liberdade.
O próprio Deus é o promotor da liberdade, ele garante a liberdade. Seria estranho falar de um Deus soberano que escraviza e que aprisiona. Por isso (só) a soberania de Deus é perfeitamente compatível e harmônica com a liberdade humana.
Jesus disse que todo aquele que comete pecado se torna escravo do pecado. Não é difícil de entender que quando o homem comete pecado, ele não está usando de sua liberdade, mas está abusando dela. Ele não está se libertando nem se salvando. Mas ele está se encurralando, se auto aprisionando, se perdendo.
Mas se o Filho vos libertar verdadeiramente, sereis livres. É o Cristo quem nos liberta. É o Cristo quem faz alguma coisa? Foi Ele quem abriu mão, quem vendeu tudo o que tinha, e repartiu a nós, os pobres.
Não cabe aos seres humanos fazer uma escolha. O que Deus requer de nós é que acreditemos, que confiemos nele. É ele, e só ele quem faz a escolha certa.
Por isso mesmo que evidentemente a salvação é pela graça – e por meio da fé, não pele escolha, não pelas obras.
O amor requer liberdade e para que haja tal faz-se necessário primeiramente confiança, fé.
Quando o filho pródigo cai em si, se arrepende e volta à casa do pai, ele não estava fazendo categoricamente uma escolha, mas uma simples constatação. O que lhe traz de volta é sua fé, sua plena confiança na generosidade do pai.
Quando o pai lhe recebe, ele recebe de volta sua liberdade. Ao se submeter ao pai, ele mostra seu amor e obediência voluntária.
O filho ama o Pai e o obedece em amor, em liberdade, pois é a soberania do pai que lhe possibilita isto.
É simplesmente desonesto contrapor a soberania divina à liberdade humana. Não obstante, no exercício teológico, esse é um erro comum e tentador.
É um erro tentador pois queremos a resposta para a pergunta que o jovem rico fez a Jesus: O que precisamos fazer para sermos salvos? Achamos que temos a liberdade para fazer algo. Que fôssemos capazes de tal feito.
A resposta do Cristo, para esta questão, sempre será: Se queres ser perfeito, uma coisa te falta... Não importa tudo o que já tenhamos feito desde a nossa mocidade, sempre nos faltará algo.
É o pecado da omissão. Daquilo que não fizemos. Para repará-lo, teríamos que vender tudo o que temos e repartir aos pobres.
Mas esse é o engano. Pois se fôssemos verdadeiramente livres para tal gesto não precisaríamos da salvação. Salvação ou vida eterna significa justamente sermos totalmente desprendidos de tudo e de todos, livres plena e definitivamente.
A própria lei divina nos diz que temos o dever moral, a escolha, em optarmos pelo bem. Em obedecermos a Deus.
O próprio evangelho nos diz que Jesus amou aquele jovem rico. Ou seja, ele lhe deu a liberdade de escolha.
Mas Ele iria logo adiante deixar bem claro para os discipulos que aquela era uma missão humanamente impossível: "Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis".
A Bíblia nos fala que onde há o Espírito de Deus, aí há Liberdade.
O próprio Deus é o promotor da liberdade, ele garante a liberdade. Seria estranho falar de um Deus soberano que escraviza e que aprisiona. Por isso (só) a soberania de Deus é perfeitamente compatível e harmônica com a liberdade humana.
Jesus disse que todo aquele que comete pecado se torna escravo do pecado. Não é difícil de entender que quando o homem comete pecado, ele não está usando de sua liberdade, mas está abusando dela. Ele não está se libertando nem se salvando. Mas ele está se encurralando, se auto aprisionando, se perdendo.
Mas se o Filho vos libertar verdadeiramente, sereis livres. É o Cristo quem nos liberta. É o Cristo quem faz alguma coisa? Foi Ele quem abriu mão, quem vendeu tudo o que tinha, e repartiu a nós, os pobres.
Não cabe aos seres humanos fazer uma escolha. O que Deus requer de nós é que acreditemos, que confiemos nele. É ele, e só ele quem faz a escolha certa.
Por isso mesmo que evidentemente a salvação é pela graça – e por meio da fé, não pele escolha, não pelas obras.
O amor requer liberdade e para que haja tal faz-se necessário primeiramente confiança, fé.
Quando o filho pródigo cai em si, se arrepende e volta à casa do pai, ele não estava fazendo categoricamente uma escolha, mas uma simples constatação. O que lhe traz de volta é sua fé, sua plena confiança na generosidade do pai.
Quando o pai lhe recebe, ele recebe de volta sua liberdade. Ao se submeter ao pai, ele mostra seu amor e obediência voluntária.
O filho ama o Pai e o obedece em amor, em liberdade, pois é a soberania do pai que lhe possibilita isto.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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