Palavra do leitor
- 08 de abril de 2019
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Quando Ele chama, Ele capacita.
No Evangelho de Cristo segundo Marcos no capítulo 3 a partir do versículo 7, Jesus se retirou com seus discípulos quando uma numerosa multidão O seguia, depois subiu a um monte e convocou para si aqueles que ele quis.
"E escolheu doze, qualificando-os como apóstolos, para que convivessem com Ele e os pudesse enviar a proclamar. E tivessem autoridade para expulsar demônios".
(Marcos 3.14-15).
Vendo esse capítulo como um todo, as pessoas queriam estar perto de Jesus. As multidões o seguiam (v.9), os enfermos se ajuntavam próximo a ele (v.10), os demônios se atiravam aos seus pés (v.11), até a família de Jesus saiu ao seu encontro (v.31). No entanto observa-se também que Jesus queria se retirar com os seus discípulos. No verso 9 ele pede para providenciar um barco para evitar a massa de pessoas, no verso 13 ele subiu a um monte e convocou para si apenas as pessoas que ele queria.
Aqui podemos pensar. Quando Jesus escolhe ele qualifica. O texto diz que aqueles a quem ele chamou, os qualificou como apóstolos. Quando Jesus qualifica é para a convivência com ele (v.14). A convivência configura um relacionamento pessoal como numa família, numa amizade, o companheirismo no aprendizado e na fidelidade. E quando se convive com Jesus, ele envia para proclamar o seu evangelho, as boas novas, ou seja, a boa notícia do chegado Reino de Deus, e mais, quando ele envia, também oferece autoridade (v.15).
A reflexão passa por cinco pontos do processo do chamado de Cristo aos seus obreiros: escolha, qualificação convivência, envio e autoridade. Por vezes queremos ser enviados para proclamar o Reino, a evangelizar os perdidos ou a alimentar os pobres da África. No entanto, muitas dessas vezes, não queremos passar pelo processo do chamado de Cristo. Para ser enviado a proclamar o evangelho, é preciso antes conviver com Cristo, aprender com ele, receber a qualificação para o serviço das mãos do próprio Mestre. Não nos basta a boa intenção de sermos pregadores do evangelho de Cristo, é preciso viver o relacionamento com Ele.
Paulo aconselhou o jovem Timóteo respeitando esse princípio. "[O bispo] Não deve ser recém convertido, a fim de que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o Diabo" (1 Tm3.6). Em outras palavras, o pastor, o líder, aquele que conduz a obra, ou que é enviado a pregar as boas novas, a proclamar o Reino de Deus, não deve ser tão novo na fé que não tenha tido tempo de viver o real e vivo relacionamento com Deus através de Jesus Cristo, tendo sido convocado na escolha do mestre, qualificado para a obra através da convivência com Jesus, e só então ser enviado com autoridade. Ainda citando a primeira carta de Paulo a Timóteo: "Se alguém almeja o episcopado, de fato, deseja algo excelente" (1Tm 3.1b). Logo, para realizar algo bom assim, faz-se necessário uma preparação aos moldes do Mestre.
Ó Deus, que eu encontre em minha própria vida a profundidade do relacionamento com Cristo, que a pregação do evangelho seja legítima na minha vida através da convivência diária com Jesus pelas orações e pelas Escrituras Sagradas. Essa oração se entende para aqueles a quem o Senhor tem escolhido, qualifique-os, para que convivam contigo, envie-os a proclamar o Reino de Deus com legitimidade.
Os doze discípulos tiveram que aprender passando por todas essas fases. Que através das Escrituras Sagradas possamos aprender passando pelas mesmas frases, para que o Reino de Deus seja anunciado com a mesma essência com a qual o próprio Cristo veio anunciar, porque quando Ele chama, Ele capacita. Em nome de Jesus. Amém.
Por Willian C. Martins
"E escolheu doze, qualificando-os como apóstolos, para que convivessem com Ele e os pudesse enviar a proclamar. E tivessem autoridade para expulsar demônios".
(Marcos 3.14-15).
Vendo esse capítulo como um todo, as pessoas queriam estar perto de Jesus. As multidões o seguiam (v.9), os enfermos se ajuntavam próximo a ele (v.10), os demônios se atiravam aos seus pés (v.11), até a família de Jesus saiu ao seu encontro (v.31). No entanto observa-se também que Jesus queria se retirar com os seus discípulos. No verso 9 ele pede para providenciar um barco para evitar a massa de pessoas, no verso 13 ele subiu a um monte e convocou para si apenas as pessoas que ele queria.
Aqui podemos pensar. Quando Jesus escolhe ele qualifica. O texto diz que aqueles a quem ele chamou, os qualificou como apóstolos. Quando Jesus qualifica é para a convivência com ele (v.14). A convivência configura um relacionamento pessoal como numa família, numa amizade, o companheirismo no aprendizado e na fidelidade. E quando se convive com Jesus, ele envia para proclamar o seu evangelho, as boas novas, ou seja, a boa notícia do chegado Reino de Deus, e mais, quando ele envia, também oferece autoridade (v.15).
A reflexão passa por cinco pontos do processo do chamado de Cristo aos seus obreiros: escolha, qualificação convivência, envio e autoridade. Por vezes queremos ser enviados para proclamar o Reino, a evangelizar os perdidos ou a alimentar os pobres da África. No entanto, muitas dessas vezes, não queremos passar pelo processo do chamado de Cristo. Para ser enviado a proclamar o evangelho, é preciso antes conviver com Cristo, aprender com ele, receber a qualificação para o serviço das mãos do próprio Mestre. Não nos basta a boa intenção de sermos pregadores do evangelho de Cristo, é preciso viver o relacionamento com Ele.
Paulo aconselhou o jovem Timóteo respeitando esse princípio. "[O bispo] Não deve ser recém convertido, a fim de que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o Diabo" (1 Tm3.6). Em outras palavras, o pastor, o líder, aquele que conduz a obra, ou que é enviado a pregar as boas novas, a proclamar o Reino de Deus, não deve ser tão novo na fé que não tenha tido tempo de viver o real e vivo relacionamento com Deus através de Jesus Cristo, tendo sido convocado na escolha do mestre, qualificado para a obra através da convivência com Jesus, e só então ser enviado com autoridade. Ainda citando a primeira carta de Paulo a Timóteo: "Se alguém almeja o episcopado, de fato, deseja algo excelente" (1Tm 3.1b). Logo, para realizar algo bom assim, faz-se necessário uma preparação aos moldes do Mestre.
Ó Deus, que eu encontre em minha própria vida a profundidade do relacionamento com Cristo, que a pregação do evangelho seja legítima na minha vida através da convivência diária com Jesus pelas orações e pelas Escrituras Sagradas. Essa oração se entende para aqueles a quem o Senhor tem escolhido, qualifique-os, para que convivam contigo, envie-os a proclamar o Reino de Deus com legitimidade.
Os doze discípulos tiveram que aprender passando por todas essas fases. Que através das Escrituras Sagradas possamos aprender passando pelas mesmas frases, para que o Reino de Deus seja anunciado com a mesma essência com a qual o próprio Cristo veio anunciar, porque quando Ele chama, Ele capacita. Em nome de Jesus. Amém.
Por Willian C. Martins
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