Palavra do leitor
- 29 de novembro de 2007
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Profissional de negócios ou pastor do século XXI?
Fenômeno das lideranças nas igrejas evangélicas Pentecostais e Neopentecostais, tomando o espaço da vocação pastoral.
Atualmente vivemos dias confusos em que o profissionalismo vem tomando o lugar da vocação pastoral. Os líderes estão mais preocupados com crescimentos e números instrumentos em tecnologia, construções de megatemplos e menos na glória de Deus em Cristo. No entanto, por tudo que presenciamos nos dias atuais, as ovelhas precisam cada vez é de Jesus. Clamam por pastores que tenham tempo disponível, vocação e compaixão para ouvir o clamor de suas vidas cansadas, aflitas em busca de orientação, cuidados, transformação e maturidade. Logo, a igreja precisa de pastores aprovados por Deus na condução do rebanho que lhe foi confiado. Entretanto, as mudanças que vêm acontecendo, se desdobrando e, por vezes, não percebidas por muitos, tem afetado assustadoramente, de certa forma, não só os pastores, assim como, também, a Igreja.
Ressalte-se que o Ministério Pastoral deve ser equipado e fortalecido com fundamentos bíblicos, teológicos e experiências de vida com Deus. Necessário se faz expressar que de um lado, o sentido empregado nos termos “pastoral” e ”Sacerdote” são corretos teológica e biblicamente, tanto no Antigo Testamento (AT) como no Novo Testamento (NT). O Novo Testamento dirá que as atribuições do Pastor é orar, ocupar-se com a Escritura e capacitar filhos de Deus para que estes sirvam ao Senhor e cresçam em maturidade e vivência mútua (At 6.4; Ef 4.11-16). Por outro lado, a denominação líder tem sua definição mais acentuada no mercado globalizado e pelo contexto secular. Ela não aparece na Bíblia, dizendo que seu chefe é servo de Deus em sua igreja. Como também não aparece na caminhada de 20 Séculos de vocação pastoral. A palavra Líder expõe na realidade, uma imagem de um executivo, empresário e de um profissional do mundo dos negócios. Nunca foi usada e nem descreve nenhum santo ou mártir, que se dedicou integralmente a Cristo. Nunca foi Pastor do Salmo 23, nem tão pouco, das tarefas Sacerdotais de Arão no templo. De forma que, para ser um Pastor, em primeiro lugar deve-se descobrir se a pessoa tem vocação “pastoral” ou vocação de ser “líder” com o seu significado secular do mercado globalizado. Outrossim, é essencial recordar que a escolha divina é critério decisivo (cf. Jo 15,16) e o serviço de animação vocacional deve dispor de um método pedagógico que seja capaz de traduzir isso numa prática efetiva. O discernimento vocacional inclui também a coragem de ajudar as pessoas a tomarem outra direção, a fazer outra opção quando ficar claro que faltam sinais evidentes de um determinado tipo de vocação específica (cf. Mc 5,18-20). Do contrário corre-se o risco de favorecer os carreiristas e egoístas e fazer a comunidade pagar um preço amargo. Além de tudo, deve-se colocar a habilidade e o bom senso no uso e na escolha da verdadeira vocação, não esquecendo que, como resultado dos preceitos bíblicos e teológicos, o chamamento pastoral é divino e muito mais profundo que os modelos profissionais, ou tendência secularizada. Então, bom é que toda orientação venha somente de Deus, conforme sua revelação em Jesus Cristo, seu filho.
É fundamental advertir que ao convocar e vocacionar os dozes apóstolos, Cristo delegou a seus discípulos poderes e, em nenhum momento chamou-o de líderes. Nenhum pastor autêntico escolhe o pastorado. O ministro da Palavra não é um voluntário precipitado, mas um comissionado, alguém que recebe uma ordem superior, que lhe domina o coração, que dirige as circunstâncias externas e que o orienta de forma absoluta ao serviço cristão em tempo integral. Deus não aprova profetas autodesignados (Jr 23.21). Que na luta e arrependimento, possamos seguir o exemplo de Jonas, onde “reconhece que Deus é misericordioso, foi a Nínive, pregou a mensagem de salvação e todos creram” (Jn 3.4-5). O nosso chamado primário foi para sermos pastores, para cuidar do bem maior – A vida. Logo, que esta máxima passagem, abra caminhos para o nosso reencontro com que há de mais belo e verdadeiro no chamado que recebemos de Deus: A vocação pastoral. Que Deus nos abençoe. Amém!
Atualmente vivemos dias confusos em que o profissionalismo vem tomando o lugar da vocação pastoral. Os líderes estão mais preocupados com crescimentos e números instrumentos em tecnologia, construções de megatemplos e menos na glória de Deus em Cristo. No entanto, por tudo que presenciamos nos dias atuais, as ovelhas precisam cada vez é de Jesus. Clamam por pastores que tenham tempo disponível, vocação e compaixão para ouvir o clamor de suas vidas cansadas, aflitas em busca de orientação, cuidados, transformação e maturidade. Logo, a igreja precisa de pastores aprovados por Deus na condução do rebanho que lhe foi confiado. Entretanto, as mudanças que vêm acontecendo, se desdobrando e, por vezes, não percebidas por muitos, tem afetado assustadoramente, de certa forma, não só os pastores, assim como, também, a Igreja.
Ressalte-se que o Ministério Pastoral deve ser equipado e fortalecido com fundamentos bíblicos, teológicos e experiências de vida com Deus. Necessário se faz expressar que de um lado, o sentido empregado nos termos “pastoral” e ”Sacerdote” são corretos teológica e biblicamente, tanto no Antigo Testamento (AT) como no Novo Testamento (NT). O Novo Testamento dirá que as atribuições do Pastor é orar, ocupar-se com a Escritura e capacitar filhos de Deus para que estes sirvam ao Senhor e cresçam em maturidade e vivência mútua (At 6.4; Ef 4.11-16). Por outro lado, a denominação líder tem sua definição mais acentuada no mercado globalizado e pelo contexto secular. Ela não aparece na Bíblia, dizendo que seu chefe é servo de Deus em sua igreja. Como também não aparece na caminhada de 20 Séculos de vocação pastoral. A palavra Líder expõe na realidade, uma imagem de um executivo, empresário e de um profissional do mundo dos negócios. Nunca foi usada e nem descreve nenhum santo ou mártir, que se dedicou integralmente a Cristo. Nunca foi Pastor do Salmo 23, nem tão pouco, das tarefas Sacerdotais de Arão no templo. De forma que, para ser um Pastor, em primeiro lugar deve-se descobrir se a pessoa tem vocação “pastoral” ou vocação de ser “líder” com o seu significado secular do mercado globalizado. Outrossim, é essencial recordar que a escolha divina é critério decisivo (cf. Jo 15,16) e o serviço de animação vocacional deve dispor de um método pedagógico que seja capaz de traduzir isso numa prática efetiva. O discernimento vocacional inclui também a coragem de ajudar as pessoas a tomarem outra direção, a fazer outra opção quando ficar claro que faltam sinais evidentes de um determinado tipo de vocação específica (cf. Mc 5,18-20). Do contrário corre-se o risco de favorecer os carreiristas e egoístas e fazer a comunidade pagar um preço amargo. Além de tudo, deve-se colocar a habilidade e o bom senso no uso e na escolha da verdadeira vocação, não esquecendo que, como resultado dos preceitos bíblicos e teológicos, o chamamento pastoral é divino e muito mais profundo que os modelos profissionais, ou tendência secularizada. Então, bom é que toda orientação venha somente de Deus, conforme sua revelação em Jesus Cristo, seu filho.
É fundamental advertir que ao convocar e vocacionar os dozes apóstolos, Cristo delegou a seus discípulos poderes e, em nenhum momento chamou-o de líderes. Nenhum pastor autêntico escolhe o pastorado. O ministro da Palavra não é um voluntário precipitado, mas um comissionado, alguém que recebe uma ordem superior, que lhe domina o coração, que dirige as circunstâncias externas e que o orienta de forma absoluta ao serviço cristão em tempo integral. Deus não aprova profetas autodesignados (Jr 23.21). Que na luta e arrependimento, possamos seguir o exemplo de Jonas, onde “reconhece que Deus é misericordioso, foi a Nínive, pregou a mensagem de salvação e todos creram” (Jn 3.4-5). O nosso chamado primário foi para sermos pastores, para cuidar do bem maior – A vida. Logo, que esta máxima passagem, abra caminhos para o nosso reencontro com que há de mais belo e verdadeiro no chamado que recebemos de Deus: A vocação pastoral. Que Deus nos abençoe. Amém!
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