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Palavra do leitor

Presença no fato, ausência no ato!

Estamos presentes neste mundo, que "jaz no maligno" (1 João 5. 19), mas não podemos e nem devemos abandonar os princípios cristãos para nos associarmos ao que não é puro, ao que não é santo, ao que não é viver uma vida cristã sadia; não podemos e nem devemos nos associar às obras [atos] das trevas.

Estamos presentes no fato [este mundo], mas ausentes nos atos que a grande maioria pratica; são práticas que, por exemplo, proporcionam prazer pessoal, passageiro, todavia resultam em problemas, desastres futuros, quer físicos, quer espirituais, estes eternos.

Quero lembrar aqui uma história contada, nesta Revista Ultimato – [década de 1960 ou 1970] por meu professor de português [1959/60], Augusto Gotardelo, a respeito de pureza.

"Há, na Europa, um animalzinho cobiçado pelos caçadores: o arminho. Sua pele tem alto preço. O pelo é branco como a neve, e o animal cuida dele todo o dia. Não se encosta em lugares sujos, não se põe em ambientes em que a brancura lirial do pelo seja manchada.

Sabendo os caçadores desse zelo, desse cuidado, que é mensagem para todos nós, emporcalham a entrada da toca do bichinho em momentos em que lá não esteja. Depois, soltam a matilha na floresta.

Vendo-se perseguido, o arminho procura a grota; mas, notando a imundície na porta de sua morada e sentindo que vai macular a pureza da pele, prefere morrer. Volta-se e enfrenta os cães. Prefere a morte à impureza" (sic).

Há outra história, antiga, que não me lembro bem do seu inteiro teor, mas resumidamente menciono-a a seguir: "um proprietário de pizzaria foi a uma mina de carvão encomendar insumos para alimentar o fogo de sua casa comercial; o ambiente da mina era somente pó escuro, do carvão, nas roupas dos trabalhadores, nas paredes, no chão e até no teto; em uma fenda na parede brotara e florescera uma plantinha, cuja flor, copo de leite [lírio] era bem branca, como a neve, e aquele pó todo não a tingira de preto, não a contaminara, perdurava ela branquinha, pura" (sic).

É esse o desejo de Deus para nossas vidas, como seguidores do Senhor Jesus, que estejamos nos fatos [afazeres diários], mas não pratiquemos os mesmos atos só porque todos o fazem; não, não precisamos ser imitadores do mundo, mas de Cristo; disse o Apóstolo Paulo:

"Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo" (1 Coríntios 11.1 NVI).

Em sua Oração Sacerdotal, o Senhor Jesus roga ao Pai por nós, seus seguidores, e deixa essa questão bem clara:

"Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou. Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno" (João 17.14-15 NVI).

Reitero aqui palavras que tenho proferido em outras ocasiões: Nossa vida diária tem que ser um culto permanente ao nosso Senhor e Pai bondoso, e, como diz a Sagrada Escritura, tudo o que fizermos seja sempre para a glória dele:

"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31).

Neste mesmo contexto, ensina-nos, ainda, a Palavra de Deus que devemos sempre fazer as coisas [quaisquer que sejam] como se estivéssemos fazendo para Ele [e não para nós]:

"Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo" (Colossenses 3. 23-24).

Temos que levar em consideração que tudo foi criado por Ele e para Ele; assim devemos ter mais zelo, mais carinho com as coisas que fazemos, pois estamos cuidando do que não é nosso, mas do Senhor Jesus:

"Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele" (Colossenses 1.16).

Essa postura do cristão, de buscar a perfeição, nunca deve ser em função de vir a receber honra dos homens [glória passageira], mas para que o mundo veja e entenda que somos "carta" escrita por Ele em nossos corações.

Além disso, como testemunho, devemos fazer o que nos é devido deixando que o próximo sinta o perfume de Cristo em nós:

"Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens" (2 Coríntios 3.2).

Pense nisto!
São Paulo - SP
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