Palavra do leitor
28 de agosto de 2025- Visualizações: 1215
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Partidas e Chegadas
São 5 horas da tarde. Adentro a estação do metrô que fica no subsolo desta cidade que abracei e que me abraçou há duas décadas: Brasília. Seu nome, escolhido ainda no século 19, é a forma feminina de Brasil. Mãe Brasília! De fato, ela tem sido uma mãe para milhares que aqui vieram sonhar seus sonhos, construir seus novos lares fugindo da pobreza de várias regiões desta pátria amada.
"Dos filhos deste solo és mãe gentil"…
Vou caminhando e pensando no meu compromisso algumas estações à frente. Observo os passos apressados de alguns. Outros estão sentados ou deitados nos bancos aguardando sei lá o quê. Ritmos diferentes. Agendas distintas. Alguns estão sozinhos, outros acompanhados. Alguns estão chegando, outros estão partindo. O barulho dos vagões deslizando nos trilhos são ouvidos de longe. Alguns correm para adentrá-los.
Os ponteiros do relógio não param, não atrasam. Todos têm um um compromisso naquela tarde quente. Muitos observam e interagem com suas caixinhas milagrosas trocando mensagens instantâneas e ávidos pelas últimas manchetes. Muitos corpos juntos num espaço apertado, porém distantes anos-luz uns dos outros.
Reflito em meu coração. Sim, a vida é como uma viagem de metrô! Sua rapidez quase nos faz perder os detalhes mais importantes, as paisagens mais belas.
De igual forma, vamos de estação a estação até chegar ao ponto final. Em cada uma delas, pessoas embarcam e pessoas desembarcam em nossa história. São amigos que chegam e amigos que se vão. É gente que toca e esquenta nosso coração e gente que magoa nossa alma. Em cada parada do nosso caminho, vemos semblantes diferentes: alguns estão tristes pelas derrotas, pela visita da morte. Outros, felizes pelo filho que nasceu, pela esperança que brotou.
Como na viagem do metrô, assim é nossa enigmática caminhada. Não sabemos o que vamos encontrar na próxima estação. Ela pode ser a primeira de uma grande e inesperada experiência. Mas pode ser também o local do último suspiro, do último abraço, do derradeiro sorriso. Cada estação da vida nos traz algo novo. Às vezes uma dúvida, às vezes uma resposta. Às vezes um encontro. Às vezes um desencontro.
Assim como não conseguimos ver o maquinista do metrô e assim mesmo confiamos que ele nos levará ao destino pretendido, na nossa breve vida devemos confiar no piloto dessa grande astronave que está nos levando a algum destino final. E da mesma forma que Ele foi capaz de nos trazer aqui, sem dúvidas Ele pode nos levar a um belo lugar. Só Ele pode nos tirar da bagunça que nós mesmos criamos. Tudo dependerá se andarmos junto Dele e do Seu Filho Redentor.
Portanto, que tal confiar Nele? Que tal se jogar nos braços do grande comandante do universo, Aquele que tem não apenas o mapa do caminho, mas o poder para ligar, desligar ou ajustar os ponteiros do relógio? Assim, pois, poderemos desfrutar da viagem, seguros, fazendo de cada estação, de cada parada uma bela experiência, com novos encontros e surpreendentes descobertas.
Como no metrô, a vida vai nos abrindo portas em cada estação. Podemos permanecer no vagão, mas também podemos descer e desfrutar de algo novo, respirar novos ares e descobrir que ela, a vida, possui infinitas possibilidades e extraordinárias oportunidades. Todavia, ela precisa de uma chance, de um primeiro passo.
Na sua próxima viagem de metrô, ou quem sabe de ônibus ou de avião, pense sobre isso.
E uma boa viagem para você!
Tony Oliveira - Autor dos livros "Pingos da Graça" e "Cartas do Atlântico".
Para outros textos do autor, acesse: https://pingosdagraca.wordpress.com/
Contato: faos.ead@gmail.com INSTAGRAM: @tonyoliveira_69
"Dos filhos deste solo és mãe gentil"…
Vou caminhando e pensando no meu compromisso algumas estações à frente. Observo os passos apressados de alguns. Outros estão sentados ou deitados nos bancos aguardando sei lá o quê. Ritmos diferentes. Agendas distintas. Alguns estão sozinhos, outros acompanhados. Alguns estão chegando, outros estão partindo. O barulho dos vagões deslizando nos trilhos são ouvidos de longe. Alguns correm para adentrá-los.
Os ponteiros do relógio não param, não atrasam. Todos têm um um compromisso naquela tarde quente. Muitos observam e interagem com suas caixinhas milagrosas trocando mensagens instantâneas e ávidos pelas últimas manchetes. Muitos corpos juntos num espaço apertado, porém distantes anos-luz uns dos outros.
Reflito em meu coração. Sim, a vida é como uma viagem de metrô! Sua rapidez quase nos faz perder os detalhes mais importantes, as paisagens mais belas.
De igual forma, vamos de estação a estação até chegar ao ponto final. Em cada uma delas, pessoas embarcam e pessoas desembarcam em nossa história. São amigos que chegam e amigos que se vão. É gente que toca e esquenta nosso coração e gente que magoa nossa alma. Em cada parada do nosso caminho, vemos semblantes diferentes: alguns estão tristes pelas derrotas, pela visita da morte. Outros, felizes pelo filho que nasceu, pela esperança que brotou.
Como na viagem do metrô, assim é nossa enigmática caminhada. Não sabemos o que vamos encontrar na próxima estação. Ela pode ser a primeira de uma grande e inesperada experiência. Mas pode ser também o local do último suspiro, do último abraço, do derradeiro sorriso. Cada estação da vida nos traz algo novo. Às vezes uma dúvida, às vezes uma resposta. Às vezes um encontro. Às vezes um desencontro.
Assim como não conseguimos ver o maquinista do metrô e assim mesmo confiamos que ele nos levará ao destino pretendido, na nossa breve vida devemos confiar no piloto dessa grande astronave que está nos levando a algum destino final. E da mesma forma que Ele foi capaz de nos trazer aqui, sem dúvidas Ele pode nos levar a um belo lugar. Só Ele pode nos tirar da bagunça que nós mesmos criamos. Tudo dependerá se andarmos junto Dele e do Seu Filho Redentor.
Portanto, que tal confiar Nele? Que tal se jogar nos braços do grande comandante do universo, Aquele que tem não apenas o mapa do caminho, mas o poder para ligar, desligar ou ajustar os ponteiros do relógio? Assim, pois, poderemos desfrutar da viagem, seguros, fazendo de cada estação, de cada parada uma bela experiência, com novos encontros e surpreendentes descobertas.
Como no metrô, a vida vai nos abrindo portas em cada estação. Podemos permanecer no vagão, mas também podemos descer e desfrutar de algo novo, respirar novos ares e descobrir que ela, a vida, possui infinitas possibilidades e extraordinárias oportunidades. Todavia, ela precisa de uma chance, de um primeiro passo.
Na sua próxima viagem de metrô, ou quem sabe de ônibus ou de avião, pense sobre isso.
E uma boa viagem para você!
Tony Oliveira - Autor dos livros "Pingos da Graça" e "Cartas do Atlântico".
Para outros textos do autor, acesse: https://pingosdagraca.wordpress.com/
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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