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Palavra do leitor

O tempo da peregrinação

“E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação”. 
1ª Pedro 1:17

Vivemos em tempos difíceis, tempos que antecedem a finalização dos séculos. Diante de nós vemos a maciça operosidade das trevas, e este mundo está cada vez mais conformado com satanás; aliás, não deveria ser diferente, por que o mundo jaz no maligno (1ª João 5:19; 2ª Coríntios 4:4).

Mas, e quanto a nós, Filhos de Deus, estamos nos opondo à altura da operação maligna na terra? A resposta é difícil de ser dada, porque nos deixa envergonhados, tamanha é a apatia em que nos encontramos (Mateus 24:12). É obvio que Deus não está de braços atados, e nem deixou de ter seus atalaias, e nem suas testemunhas fiéis, que cumpram sua função como sal da terra, preservando e dando sabor ao ambiente em que vivem (1ª Reis 19:13-18).

Devemos influenciar o mundo, espalhando o sabor de Cristo por toda parte, e em todos os segmentos da sociedade. Devemos provocar nas pessoas a vontade de desfrutar de Cristo, do contrário, seremos o sal insípido, isto é, sem sabor, que não é atrativo, mas repulsivo. Essa disfunção redundará em sermos pisados pelos homens (Mateus 5:13).

O fato é que a iniquidade se multiplicou abundantemente e ainda continua... E nós não acompanhamos esse processo, nos posicionando adequadamente contra esse caos satânico. De alguma forma nos perdemos pelo caminho, deixando o Senhor, o Manancial de águas vivas e cavando para nós cisternas rotas (Jeremias 2:12-13).

Confundimos o Senhor com a religião. Deixamos a verdade de Deus e nos apegamos aos conceitos humanos. Deixamos a fé na obra de Cristo e nos envolvemos em muitas obras e atividades “cristãs”, como que querendo alcançar a justificação por conta própria (Efésios 2:8-9; Filipenses 3:8-9). Perdemos a atmosfera cristã genuína; perdemos a simplicidade devida a Cristo. Deixamos de estar aos pés do Senhor, abandonamos o fervor pela palavra e pela oração. O resultado não deveria ser outro, a não ser a apatia espiritual. A palavra não nos toca ou comove como antes, o coração não queima, não há quebrantamento e nem lágrimas (Lucas 24:30-32; Hebreus 3:12-13).

Lamentavelmente estamos assim e, precisamos o quanto antes admitir, reconhecer e desejar a mudança. Com certeza são muitos fatores que geraram essa frieza. Poderíamos seguir por muitos pontos para explicá-los, contudo, o Senhor sabe como falar a cada um e produzir em nós o arrependimento necessário (Romanos 2:4).

Devemos perceber que ainda é tempo de atendermos a santa convocação do Senhor e fazermos parte daqueles que não dobram seus joelhos, diante de deuses estranhos. Devemos ser aqueles que O confessam diante dos homens.

Diante de tudo isso, é importante observarmos que em 1ª Pedro 1:17, O Espírito nos diz que a nossa vida humana aqui na terra é uma peregrinação, logo, somos peregrinos e como peregrinos estamos de passagem. Não devemos nos fixar na terra, entre os povos. Não devemos absorver suas leis, suas culturas, seus costumes, suas peculiaridades e seus hábitos (não significando negligenciar aos nossos deveres e obrigações sociais, entre as nações). Por quê? Porque esse mundo não é o nosso, pois não somos daqui. Temos nossa pátria e princípios que nos regem e governam (Romanos 12:2; João 17:13-16; Hebreus 11:13-16; Filipenses 3:20).

Temos nossa própria cultura, temos as nossas particularidades celestiais. Embora sejamos peregrinos, perdemos o viver e a funcionalidade de um peregrino, nos misturamos negativamente com os povos da terra, a tal ponto que perdemos a distinção necessária, e fomos influenciados, afetados e contaminados. Por isso, o Espírito nos adverte que se nós nos identificamos com Deus e o invocamos como Pai, devemos estar cientes que, Ele não dará tratamento especial a ninguém e, além disso, julgará cada um segundo as suas obras (O julgamento não se refere à salvação eterna, que nos foi concedida incondicionalmente, mas ao galardão no Reino).

Por conta disso, devemos andar em temor, não no sentido de medo ou pavor, mas no sentido de respeito e reverência, nos portando de modo que Lhe seja agradável (Romanos 14:11-12; 2ª Coríntios 5: 8-10). O tempo do fim está próximo. Não devemos perder o sentido de nossa missão aqui na terra. Mas pelo contrário, façamos uma firme confissão que somos peregrinos e forasteiros, e que aguardamos uma pátria celestial.

Amém!
São Pedro Da Aldeia - RJ
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