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Palavra do leitor

O sinal de adição [+]

Disse um dos netos: "vó sua casa parece uma igreja, só falta o 'sinal de mais' na parede". Isso porque toda terça-feira há uma reunião de estudo bíblico com as vizinhas, e a casa estava sendo arrumada com várias cadeiras para recebê-las no melhor espaço que temos, a sala de refeições [sonhamos com uma casa melhor, com uma capela].
Ainda havia Bíblias extras, à espera de alguma senhora nova no grupo.

Um dos netos, à época com uns 6 anos, muito observador, percebeu que a avó preparava o ambiente para receber as vizinhas, independente do credo religioso ou denominacional que elas professassem, para um "culto" [ele ainda não sabia distinguir uma reunião de estudo bíblico de um culto]; e o sinal de mais [+], ao qual se referira, era a cruz que ele via na igreja.

"Se queremos que a igreja de Deus permaneça entre nós, devemos levá-la para os nossos lares e nutri-la em nossas famílias"; este foi um pensamento deixado por um Cristão Puritano, não identificado, que, possivelmente, extraímos do livro "Entre os Gigantes de Deus"; excelente livro que conta a linda e admirável vida que os Puritanos tiveram, que, se fosse repetida pelos cristãos hodiernos, seria alvo de críticas e chacotas, e até do pejorativo apelido de fanáticos.

Mas, rebatendo a tecla que temos batido a todo o instante, Jesus nos deixou uma Missão, chamada pelos editores da Bíblia de “A Grande Comissão”, que é o “ide”: ensinar (Mt. 28. 19); pregar (Mc. 16. 15), e testemunhar (At. 1. 8). Sempre que nos referimos a esse ato de “última [e tripla] vontade” que Cristo nos deixou, poucos minutos antes de ascender ao Céu, mencionamos que, segundo os “expert”, a tradução correta é “indo”. Esse tempo do verbo nos dá uma convicção de que o mandamento não se restringe a um momento determinado, digamos, domingos de 10 às 12 horas.

Muito mais do que isso, essa declinação do verbo, nesse tempo, nos dá uma ideia da dinâmica que o seu cumprimento, a sua obediência deve ter em nossas vidas. “Indo” leva-nos a pensar num movimento constante, numa ação permanente; não só nos leva a pensar, mas também a assim agir.

Sim, porque não se pode chegar para Deus e dizer: Senhor Deus “vamos dar um tempo!”

Vida cristã é para ser vivida 24 horas por dia, de segunda a segunda, é uma ação permanente, constante.

O que seria essa ação constante? – entendemos que é aliar sempre o que estamos fazendo, em nossa rotina diária, à Palavra de Deus, que deve ser pregada, ensinada e testemunhada a toda a criatura, em todos os momentos e oportunidades. Ou seja, se estamos caminhando e alguém se aproxima, e puxa conversa, devemos conduzir o diálogo para a Palavra de Deus, para que o caminhante, caso não conheça Jesus, passe a saber quem é o Cristo, o Messias, o Deus Filho, que veio ao mundo para nos salvar, inclusive a ele, bastando que O aceite no seu coração como Senhor e Salvador, Único e Suficiente (Jo. 1. 12; 3.16); se ele não puxa conversa, devemos nós iniciar o bate papo. O mesmo, além deste exemplo, deve ocorrer na condução, no trabalho, na escola, etc.

A Escritura Sagrada nos diz: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo [TUDO] para a Glória de Deus” (I Coríntios 10. 31).

Não é competência nossa converter quem quer que seja a Jesus, cabe-nos, como instrumentos vivos nas mãos do Senhor, levar a todos o recado de Cristo: ensinando, pregando, testemunhando a Palavra de Deus; a conversão é ação do Espírito Santo, que Jesus disse que viria [como de fato veio] para convencer-nos do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16. 8).

Além do ensinar, do pregar, determinados por Jesus, respectivamente, nos finais dos Evangelhos de Mateus e Marcos, há o testemunhar do primeiro capítulo de Atos, inserido na narrativa a respeito da ascensão de Jesus ao Céu.

Como testemunhar? O que é testemunhar? – testemunhar é também palavra, mas é muito mais ação, procedimento, modo de agir, sempre coerente com o que Jesus ensinou, com o que Deus nos transmitiu através dos escritores da Bíblia; e apreciamos muito um texto que sintetiza toda a postura que devemos ter, não para “exibir” santidade, mas para ser o nosso modo cristão de viver:

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco” (Fl. 4. 8-9).

A recomendação aqui é dupla: pensar e praticar, sem que nos esqueçamos de que o pensamento malicioso (Mt. 5. 28) é como se já estivéssemos praticando [pecando], nos dizeres de Jesus a respeito do adultério [aplicável a qualquer outro pecado].

Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
São Paulo - SP
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