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Palavra do leitor

O radical do teológico e pedagógico para a libertação do homem

Em minhas elucubrações teológicas ou até mesmo na observação de alguns comportamentos, seja na comunidade da fé, ou em outros grupos constituidores de nossa sociedade, sempre pensei, mas nunca me expressei, sobre o medo que as pessoas têm de se libertarem dos jugos que lhe aprisionam. E não obstante, em algumas áreas da minha vida, também me encontro temeroso desse possível passo.

Paulo Freire em sua metodologia pedagógica me incitou, e deveria fomentar em todos nós, o desejo de possuir a libertação pela radicalidade que procede da crítica confrontadora do castramento sectário de um status quo alienante e opressor. Alienante, porque é estabelecido um modus vivendi em que nos impossibilita de ter o fôlego suficiente para a libertação, ou seja, é alienante pela nossa própria morosidade existente. E opressor, pela imposição domesticante de um sistema injusto que nos leva a esta tal alienação. Em suma, é um processo amalgamo que só é vencido pela radicalização da crítica para o mundo.

Essa crítica radical, e aqui é aberto o leque das muitas possibilidades, seja para a educação, política, religião, relacionamento, gênero etc, não é uma imersão em uma radicalidade xiíta e anárquica de um fundamentalismo detentor da “verdade revelada”, mas é uma crítica radical de reino que pode ser vivido em conseqüência da obtenção de um outro jugo (paradoxal), mas este sendo leve e suave, jugo do Cristo libertador de qualquer instância, pois, sua verdade, ou boa nova é holística, e da sua vivencia “o radical, comprometido com a libertação dos homens, não se deixa prender em “círculos de segurança”, nos quais aprisione também a realidade. Tão mais radical, quanto mais se inscreve nesta realidade para, conhecendo-a melhor, melhor poder transformá-la”.

Essa radicalização põe então o medo da liberdade por terra, pois, como diria Freire: “ [o radical] não teme enfrentar, não teme ouvir, não teme o desvelamento do mundo. Não teme o encontro com o povo [ou com o “eu”]. Não teme o diálogo com ele, de que resulta o saber de ambos. Não se sente o dono do tempo, nem dono dos homens, nem libertador dos oprimidos. Com ele se compromete, dentro do tempo, para com eles lutar”.

roberas.blogspot.com/
São Paulo - SP
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