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Palavra do leitor

O que estamos ofertando para Deus?

"Não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada" (2 Sm 24.24b). Essa foi a resposta do rei Davi para Araúna, quando da compra de um terreno deste, pelo rei. Davi estava bastante constrangido devido ao seu comportamento néscio e iníquo diante de Deus (2 Sm 24.10-11). Em breve, ele sabia que o Senhor iria castigá-lo e, também, a todo o povo e a cidade de Jerusalém, por causa do seu pecado (2 Sm 24.12-17).

Avisado pelo profeta Gade. O rei arrependeu-se e mudou de atitude. O Senhor misericordioso e longânimo, sustou o castigo a Jerusalém. Ainda aconselhado pelo profeta, Davi resolve comprar m terreno para edificar um altar na eira de Araúna. Este, então, oferece de graça não somente o terreno, mas também, os animais para o sacrifício e tudo mais que fosse necessário. Então, o rei Davi, agradeceu e proferiu a resposta que vemos na primeira frase deste artigo.

Atestada pela mudança de comportamento, a frase não é uma resposta da boca para fora, mas espelha o profundo reconhecimento de uma alma pelo o que Deus fez por ela. O episódio nos leva a pensar sobre o que estamos oferecendo ao Senhor nos dias atuais. É muito fácil dizermos que Deus é Senhor de nossas vidas. Isto é uma oferta de vida a Deus ou apenas uma frase religiosa? Que tipo de oferta estamos lhe dando? Dinheiro, coisas, rituais, ou vida? O que ofertamos é, rigorosamente, aquilo de maior valor para nós?

Nos dias correntes parece tão fácil adorar a Deus "assistindo aos cultos", "ministrando músicas", "amarrando o diabo", "proferindo profecias previsíveis", "sendo abençoado com carros, empresas, empregos", etc. São milhares e milhares de pessoas contando seus testemunhos de recebimentos de coisas, como provas de bênçãos. Como não conhecemos as intenções nem tampouco os corações humanos, não vamos julgar a totalidade dos comportamentos, mas também, não vamos cair na vala comum da ilusão de apresentar ao Senhor ofertas fáceis e vidas de frouxidão moral.

O que tenho feito de minha vida para Deus? Sou consagrado à Ele em minhas palavras e ações? Diante de tragédias pessoais, consternações, crises e mortes de entes queridos, continuo, em primeiro lugar, a oferecer minha vida ao Senhor, como fez o profeta Habacuque (Hc 3.17-19)?

Nos dias pós Jesus Cristo, a Graça de Deus atua de modo a ser mais misericordiosa, compassiva, longânima e amorosa, até que Jesus volte diferentemente da atuação no AT. Porém, não é motivo para termos uma fé sem compromisso, um culto de fachada, um cristianismo sem cruz e uma vida coxeando entre dois senhores (1 Rs 18.21).

Urge, de cada cristão (de nós), uma vida de retidão moral, de culto sincero, de vida consagrada, pois, o tempo parece fácil de se viver e, aí, é que mora o perigo da frouxidão que tanto afastou o povo de Deus dos seus caminhos no passado. Amém!
Recife - PE
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