Palavra do leitor
- 31 de outubro de 2007
- Visualizações: 8807
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
O que estamos ofertando para Deus?
"Não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada" (2 Sm 24.24b). Essa foi a resposta do rei Davi para Araúna, quando da compra de um terreno deste, pelo rei. Davi estava bastante constrangido devido ao seu comportamento néscio e iníquo diante de Deus (2 Sm 24.10-11). Em breve, ele sabia que o Senhor iria castigá-lo e, também, a todo o povo e a cidade de Jerusalém, por causa do seu pecado (2 Sm 24.12-17).
Avisado pelo profeta Gade. O rei arrependeu-se e mudou de atitude. O Senhor misericordioso e longânimo, sustou o castigo a Jerusalém. Ainda aconselhado pelo profeta, Davi resolve comprar m terreno para edificar um altar na eira de Araúna. Este, então, oferece de graça não somente o terreno, mas também, os animais para o sacrifício e tudo mais que fosse necessário. Então, o rei Davi, agradeceu e proferiu a resposta que vemos na primeira frase deste artigo.
Atestada pela mudança de comportamento, a frase não é uma resposta da boca para fora, mas espelha o profundo reconhecimento de uma alma pelo o que Deus fez por ela. O episódio nos leva a pensar sobre o que estamos oferecendo ao Senhor nos dias atuais. É muito fácil dizermos que Deus é Senhor de nossas vidas. Isto é uma oferta de vida a Deus ou apenas uma frase religiosa? Que tipo de oferta estamos lhe dando? Dinheiro, coisas, rituais, ou vida? O que ofertamos é, rigorosamente, aquilo de maior valor para nós?
Nos dias correntes parece tão fácil adorar a Deus "assistindo aos cultos", "ministrando músicas", "amarrando o diabo", "proferindo profecias previsíveis", "sendo abençoado com carros, empresas, empregos", etc. São milhares e milhares de pessoas contando seus testemunhos de recebimentos de coisas, como provas de bênçãos. Como não conhecemos as intenções nem tampouco os corações humanos, não vamos julgar a totalidade dos comportamentos, mas também, não vamos cair na vala comum da ilusão de apresentar ao Senhor ofertas fáceis e vidas de frouxidão moral.
O que tenho feito de minha vida para Deus? Sou consagrado à Ele em minhas palavras e ações? Diante de tragédias pessoais, consternações, crises e mortes de entes queridos, continuo, em primeiro lugar, a oferecer minha vida ao Senhor, como fez o profeta Habacuque (Hc 3.17-19)?
Nos dias pós Jesus Cristo, a Graça de Deus atua de modo a ser mais misericordiosa, compassiva, longânima e amorosa, até que Jesus volte diferentemente da atuação no AT. Porém, não é motivo para termos uma fé sem compromisso, um culto de fachada, um cristianismo sem cruz e uma vida coxeando entre dois senhores (1 Rs 18.21).
Urge, de cada cristão (de nós), uma vida de retidão moral, de culto sincero, de vida consagrada, pois, o tempo parece fácil de se viver e, aí, é que mora o perigo da frouxidão que tanto afastou o povo de Deus dos seus caminhos no passado. Amém!
Avisado pelo profeta Gade. O rei arrependeu-se e mudou de atitude. O Senhor misericordioso e longânimo, sustou o castigo a Jerusalém. Ainda aconselhado pelo profeta, Davi resolve comprar m terreno para edificar um altar na eira de Araúna. Este, então, oferece de graça não somente o terreno, mas também, os animais para o sacrifício e tudo mais que fosse necessário. Então, o rei Davi, agradeceu e proferiu a resposta que vemos na primeira frase deste artigo.
Atestada pela mudança de comportamento, a frase não é uma resposta da boca para fora, mas espelha o profundo reconhecimento de uma alma pelo o que Deus fez por ela. O episódio nos leva a pensar sobre o que estamos oferecendo ao Senhor nos dias atuais. É muito fácil dizermos que Deus é Senhor de nossas vidas. Isto é uma oferta de vida a Deus ou apenas uma frase religiosa? Que tipo de oferta estamos lhe dando? Dinheiro, coisas, rituais, ou vida? O que ofertamos é, rigorosamente, aquilo de maior valor para nós?
Nos dias correntes parece tão fácil adorar a Deus "assistindo aos cultos", "ministrando músicas", "amarrando o diabo", "proferindo profecias previsíveis", "sendo abençoado com carros, empresas, empregos", etc. São milhares e milhares de pessoas contando seus testemunhos de recebimentos de coisas, como provas de bênçãos. Como não conhecemos as intenções nem tampouco os corações humanos, não vamos julgar a totalidade dos comportamentos, mas também, não vamos cair na vala comum da ilusão de apresentar ao Senhor ofertas fáceis e vidas de frouxidão moral.
O que tenho feito de minha vida para Deus? Sou consagrado à Ele em minhas palavras e ações? Diante de tragédias pessoais, consternações, crises e mortes de entes queridos, continuo, em primeiro lugar, a oferecer minha vida ao Senhor, como fez o profeta Habacuque (Hc 3.17-19)?
Nos dias pós Jesus Cristo, a Graça de Deus atua de modo a ser mais misericordiosa, compassiva, longânima e amorosa, até que Jesus volte diferentemente da atuação no AT. Porém, não é motivo para termos uma fé sem compromisso, um culto de fachada, um cristianismo sem cruz e uma vida coxeando entre dois senhores (1 Rs 18.21).
Urge, de cada cristão (de nós), uma vida de retidão moral, de culto sincero, de vida consagrada, pois, o tempo parece fácil de se viver e, aí, é que mora o perigo da frouxidão que tanto afastou o povo de Deus dos seus caminhos no passado. Amém!
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 31 de outubro de 2007
- Visualizações: 8807
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Razão da fé não é fé da razão
- Graça ou obras?
- Você nunca perderá sua Salvação #01
- Somos santos ou não?
- Porque Deus é bom
- O evangelho da criança mimada
- Você nunca perderá sua Salvação #02
- "Pastoral" nos dois sentidos!
- A alegria vem sempre pela manhã?
- Haverá algo que esteja no seu devido lugar ou no seu estado?