Palavra do leitor
- 16 de julho de 2014
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O cristão e seu relacionamento com a cultura
Os cristãos vivem grandes desafios todos os dias e, um deles, sem dúvidas, é a sua relação com a cultura onde estão inseridos. A cultura sempre foi, e sempre lhes será, um grande desafio. Ao enfrentá-lo, algumas opções lhes são apresentadas: Amoldar-se a ela, rejeitá-la completamente, ou tentar viver de maneira a lhe trazer redenção.
O Brasil é um país de rica e diversificada cultura. A miscigenação do povo brasileiro é algo que não se repete em outros povos com tamanha intensidade e evidência. O resultado disso é uma cultura eclética que traz consigo traços dos mais diversos povos que construíram a população – europeus, africanos e os nativos indígenas.
De maneira geral, a cultura se define como “o conjunto de valores, crenças e práticas de uma sociedade em particular, que inclui artes, religião, ética, costumes, maneira de ser, divertir-se, organizar-se, etc”. Toda esta mescla de ingredientes constitui a beleza da cultura, mas também a torna potencialmente perigosa, especialmente no tocante ao relacionamento do cristão com a mesma. Por quê? Porque não existe cultura neutra, pura ou inocente. Toda expressão cultural traz consigo o reflexo da situação moral e espiritual de todos que a compõem.
Segundo o Dr. Augustus Nicodemus, toda cultura é “uma mistura de coisas boas decorrentes da imagem de Deus no ser humano e da graça comum, e coisas pecaminosas resultantes da depravação e corrupção do coração humano. Toda cultura, portanto, por mais civilizada que seja, traz valores pecaminosos, crenças equivocadas, práticas iníquas que se refletem na arte, música, literatura, cinema, religiões, costumes e tudo mais que a compõe”.
Por causa dessas questões, os cristãos que levam a Bíblia a sério costumam ter uma atitude, no mínimo, cautelosa em relação à cultura, exatamente por perceberem nela traços da corrupção humana. Contudo, é bom ressaltar que, nem tudo que envolve a cultura é pecaminoso e mal. O homem, como expressão da imagem de Deus, foi dotado de criatividade para exercer o domínio sobre a criação e ser uma bênção na edificação de uma sociedade segundo a vontade de Deus (Gn 1.26-30; 2.1-15). Este “mandato cultural”, bem como suas prerrogativas, foi determinado a todos os homens, independente de sua fé. Chama-se esta bênção de “graça comum”, uma vez que ela age tanto em cristãos quanto em não cristãos.
Os servos de Deus precisam ter discernimento para julgar a cultura e, biblicamente, refletir sobre tudo o que a envolve a fim de não praticar ou apoiar aquilo que, pode ser bom e bonito aos olhos humanos, porém, reprovado diante do Senhor. As advertências bíblicas atestam que, a liberdade que o cristão tem no Senhor, não deve ser usada para justificar quaisquer práticas pecaminosas (Gl 5.13) e, a despeito de tudo ser lícito, nem tudo lhe convêm fazer (1Co 6.12).
O Brasil é um país de rica e diversificada cultura. A miscigenação do povo brasileiro é algo que não se repete em outros povos com tamanha intensidade e evidência. O resultado disso é uma cultura eclética que traz consigo traços dos mais diversos povos que construíram a população – europeus, africanos e os nativos indígenas.
De maneira geral, a cultura se define como “o conjunto de valores, crenças e práticas de uma sociedade em particular, que inclui artes, religião, ética, costumes, maneira de ser, divertir-se, organizar-se, etc”. Toda esta mescla de ingredientes constitui a beleza da cultura, mas também a torna potencialmente perigosa, especialmente no tocante ao relacionamento do cristão com a mesma. Por quê? Porque não existe cultura neutra, pura ou inocente. Toda expressão cultural traz consigo o reflexo da situação moral e espiritual de todos que a compõem.
Segundo o Dr. Augustus Nicodemus, toda cultura é “uma mistura de coisas boas decorrentes da imagem de Deus no ser humano e da graça comum, e coisas pecaminosas resultantes da depravação e corrupção do coração humano. Toda cultura, portanto, por mais civilizada que seja, traz valores pecaminosos, crenças equivocadas, práticas iníquas que se refletem na arte, música, literatura, cinema, religiões, costumes e tudo mais que a compõe”.
Por causa dessas questões, os cristãos que levam a Bíblia a sério costumam ter uma atitude, no mínimo, cautelosa em relação à cultura, exatamente por perceberem nela traços da corrupção humana. Contudo, é bom ressaltar que, nem tudo que envolve a cultura é pecaminoso e mal. O homem, como expressão da imagem de Deus, foi dotado de criatividade para exercer o domínio sobre a criação e ser uma bênção na edificação de uma sociedade segundo a vontade de Deus (Gn 1.26-30; 2.1-15). Este “mandato cultural”, bem como suas prerrogativas, foi determinado a todos os homens, independente de sua fé. Chama-se esta bênção de “graça comum”, uma vez que ela age tanto em cristãos quanto em não cristãos.
Os servos de Deus precisam ter discernimento para julgar a cultura e, biblicamente, refletir sobre tudo o que a envolve a fim de não praticar ou apoiar aquilo que, pode ser bom e bonito aos olhos humanos, porém, reprovado diante do Senhor. As advertências bíblicas atestam que, a liberdade que o cristão tem no Senhor, não deve ser usada para justificar quaisquer práticas pecaminosas (Gl 5.13) e, a despeito de tudo ser lícito, nem tudo lhe convêm fazer (1Co 6.12).
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