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Palavra do leitor

Nem pragas, nem maldições!

Que eu me lembre, há algumas décadas era comum, quando as coisas não iam bem para uma pessoa ou uma família, dizer-se que foram pragas jogadas por alguém, e completava-se aconselhando "vai se benzer"; é no mínimo interessante que as pessoas, mesmo cultas, creiam em algo assim.

Além de benzeduras, falam em "simpatias", sorte ou azar, mau olhado, olho gordo, maldições que seriam pragas de maior gravidade; há, também, em excesso na sociedade, superstições, tais como: passar debaixo de escada dá azar, como também passar um gato preto na sua frente; já entrar com o pé direito dá sorte etc.

Outros há que creem em "amuletos" para trazerem muito dinheiro, outros para trazerem sucesso, ou imunidade contra doenças; já me solicitaram que eu pedisse a um dos meus colaboradores, que iria aos Estados Unidos, que lhe trouxesse uma nota de dois dólares, pois, deixando-a na carteira, atrairia fortuna!

Sabemos que faz parte da "cultura" de um povo, mas é incrível que se acredite, por exemplo, que um pedaço de "cristal" traga prosperidade, ou que um elefantinho de costas para a porta possa trazer "sorte e evitar a falta de dinheiro, e que ele simbolize paciência, sabedoria, longevidade, poder e benevolência" (sic).

O Senhor Jesus disse, certa vez: "Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?" (Marcos 12.24); sim, porque se conhecemos o que a Palavra de Deus ensina, não cairíamos em certas atitudes ou ações muito estranhas e, até, ridículas.

Como se pode crer, por exemplo, que dando três pulinhos na onda do mar, no exato momento da passagem de ano, dê sorte, ou livre do azar?

Lemos nos Salmos: "Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal de sucederá, praga nenhuma chegará a tua tenda" (Salmo 91.9-10); não há nada mais claro que essa promessa de Deus para nós, não há o que temer se fizermos de Deus o nosso refúgio, a nossa morada.

Como é que uma pessoa dizendo-se cristã busca por algo assim, que lhe dê sorte, sucesso, fortuna, saúde: caminhos alternativos como alguns já citados, atalhos em crenças pagãs e ou esotéricas?

Se o Senhor Jesus deu a sua vida por nós, para que e por que procurar [supostas] soluções alternativas, ou "complementares" ao sacrifício que foi feito por nós, uma vez apenas e para sempre?

Isso só pode entristecer o coração de Deus, quando vê que um "cristão" não entende como suficiente a morte na cruz, a ressurreição, sem a qual seria vã a nossa fé (I Coríntios 15.14).

Há um entendimento de que, ao assim proceder, estamos "crucificando, de novo, o Senhor Jesus"; é inaceitável que alguém, com o entendimento [inteligência] que Deus lhe deu, assim proceda.

"É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia" (Hebreus 6.4-6).

O profeta Isaias (53) disserta sobre o sacrifício do Senhor Jesus, que, em assim procedendo, levou sobre Si as nossas dores, as nossas enfermidades, os nossos pecados, e até as pragas e maldições, mas "preferimos" crer em coisas absurdas, em "elefantinhos", em "cristais", em pedras que nada podem fazer por quem quer que seja.

Leiamos, encerrando, o que Deus, pela pena do salmista, nos diz sobre isso:

"Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhe sai da garganta" (Salmo 115.4-7).

Se o Senhor é o nosso refúgio. Se fizemos dele a nossa morada. Nenhum mal nos sucederá, praga nenhuma chegará à nossa casa.

Pense nisto!
São Paulo - SP
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