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Palavra do leitor

Não tenho ninguém para me perdoar!

Já mencionei em textos anteriores, volto a fazê-lo, que uma famosa romancista e crítica inglesa, Marghanita Laski, do século 20, que jamais escondeu o seu ateísmo disse: "O que eu mais invejo nos cristãos é o perdão que receberam; não tenho ninguém para perdoar-me" (sic).

O meu segundo artigo, neste site, em 27.08.2008, teve como título "Temos perdoador"; foi nele que, pela primeira vez, fiz referência à triste declaração dessa famosa romancista inglesa, que, em toda a sua sinceridade, declarou que não tem ninguém para perdoá-la, e inveja os cristãos por termos o perdão de Deus, em quem ela sempre disse não crer.

Se refletirmos bem sua atitude, sua declaração, até podemos admitir que ela não era tão ateia assim, pois afirmou que os cristãos têm o perdão, receberam o perdão, donde se conclui que, no fundo, ela sabe da existência de Deus, todo poderoso, tão amoroso, tão misericordioso que fez o maior sacrifício que um Pai pode fazer, que é dar o seu próprio Filho em imolação, para perdoar/salvar pecadores como nós.

Em nossa recente reunião dos homens da igreja, via vídeo conferência, o assunto do pecado foi abordado ao serem lidos versículos da Palavra Profética de Deus, através de Ezequiel, em que Deus diz que temos coração de pedra e que Ele quer transformá-lo em coração de carne.

De fato, a Sagrada Escritura afirma que o coração do homem é extremamente corrupto, que não há um que faça o bem (Romanos 3.10), mas Deus enviou seu Filho, o Senhor Jesus, para assumir o nosso lugar na cruz; nós pecadores, corações de pedra, corações corruptos recebemos o perdão prévio quando o Senhor Jesus, puro e sem pecado, se entregou por nós.

Nesse ato Deus concedeu-nos a Salvação pela graça [preveniente], mediante a fé no Senhor Jesus; foi feita, então, a pergunta "se a salvação, a troca de coração de pedra por coração de carne dependia de arrependimento".

A Palavra de Deus afirma que o Senhor Jesus veio para o que era seu, os quais não o receberam, mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, família de Deus, não pelo sangue, nem pela vontade da carne, nem pela vontade do homem, mas de Deus (João 1. 12-13); foi o que o Mestre disse ao jovem rico, há a necessidade de "nascer de novo" (João 3.3).

Nesse ato de recebimento do Senhor Jesus no coração, nesse momento de sermos feitos filhos de Deus, família de Deus [éramos criaturas], nessa hora em que nascemos de novo, o coração é outro foi a conclusão do estudo; é necessário, sim, arrependimento, confissão do pecado "formalizando" assim o arrependimento.

O perdão é obtido pela confissão a Deus, conforme menciona João em sua primeira carta: "Se confessarmos os nossos pecados [a Deus], ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I João 1.9), e, logo a seguir, diz ele:

"Filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que não pequeis, mas se pecardes, tendes Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (I João 2.1).

Creio que não é perdão "automático", por termos Advogado junto ao Pai; o contexto bíblico indica que temos que confessar o novo pecado, até 70 x 7, conforme disse o Senhor Jesus, em outra oportunidade.

Também, encontramos no Antigo Testamento uma palavra sobre isso: "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Provérbios 28. 13).

Inclusive a Palavra nos ensina que a segunda vinda do Senhor Jesus não está sendo retardada, como alguns a julgam demorada: "Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (II Pedro 3. 9).

Sim, portanto, para recebermos coração novo, para sermos feitos filhos de Deus, família de Deus, para tomarmos posse do perdão já concedido na cruz, é necessário que "o Espírito Santo nos convença do pecado, da justiça e do juízo" (João 16. 8), e, então nos arrependamos antes de confessarmos, a Deus, as nossas mazelas, as nossas transgressões, os nossos pecados; "Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" [texto já transcrito].

Nada disso depende de obras para que ninguém se glorie; boas obras, caridade, sustento para os pobres e as viúvas, esmolas etc. são os bons resultados [frutos] de um coração arrependido e salvo, e não condição "sine qua non" para que alguém alcance a salvação, que nos é dada pela graça [preveniente] de Deus, mediante a fé no Senhor Jesus:

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2. 8-9).

Pense nisto!
São Paulo - SP
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