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Palavra do leitor

Não saiba a esquerda o que faz a direita!

Pois é, quem sabe, desta vez, vou escrever sobre política, embora eu seja apolítico e, sempre, me afaste, o mais possível, de conversar, de falar, de escrever sobre este assunto tão indigesto.

Tenho aversão a "aparecer" tanto que não fiz nada para lançar meu 3° livro, no ano passado, nenhum evento especial com autógrafos, salgadinhos, docinhos etc. Isso é para os nobres!

Tínhamos, até abril do ano passado, dois cãezinhos; um deles muito festivo, muito alegre, só gostava de brincar; mas, também, gostava de aparecer – toda vez que fazia suas necessidades, em um jornal, no chão da área de serviço, vinha correndo e saltando para convencer-nos a ir ver o que fez no lugar certinho!

O outro muito quietinho, muito triste, muito dorminhoco até, aprendeu sozinho a fazer suas necessidades fisiológicas no tal jornal, talvez, só observando o amiguinho; não foi necessário ensiná-lo, e só fazia na madrugada, em secreto, nunca durante o dia.

Mas, o extrovertido veio a falecer, em abril do ano passado, quando eu estava hospitalizado; foi muito triste perder um ser tão amigo, tão inteligente e alegre.

Foi só ficar sozinho que o outro, o quietinho começou a "imitar" os procedimentos do primeiro em tudo, inclusive a festejar quando faz alguma de suas necessidades lá no jornal, agora durante o dia também; vem correndo, salta, late até que alguém vá com ele ver o que fez, direitinho!

Essa história me transporta para o evangelho de Mateus quando o Senhor Jesus ensina a não fazermos as coisas para aparecer, a não saber a mão esquerda o que a direita faz:

"Tu, porém, ao dares esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita" (Mateus 6.3).

E vejo uma ênfase nisso quando, poucos minutos após, Ele ensina como orar:

"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6.6).

É assim que eu faço, particularmente, quando oro, faço em secreto, no recôndito do meu coração, só eu e Ele!

Esta sim pode ser uma oração longa, abordando os mais variados temas; fora disso, na hora, por exemplo, das refeições, a oração é específica, isto é, só aborda aquele tema, a refeição, portanto curta.

Mudando de ambiente, lá em Juiz de Fora, onde morávamos, tínhamos no quintal cerca de oitenta cabeças de aves: galinhas, patas, marrecas, codornas, papagaio etc.

As patas e marrecas quando botavam os seus ovos em seus ninhos, saiam calma e pacificamente dali; as galinhas não, pois, quando botavam seus ovos diários, saiam dali cacarejando alto e bom som, longamente; todos ficavam sabendo do auspicioso evento ["habemus" ovo]; precisamos, pois, escolher o que somos: pata ou galinha?

Creio que já ficou claro, acima, que não gosto de aparecer, de contar meus procedimentos, de alardear alguns pequenos êxitos; sempre fui tímido, introvertido, reservado, guardando só para os íntimos detalhes de minha vida pessoal.

Há situações que temos que anunciar, há necessidade disto; escrevo, semanalmente, para esta coluna "Palavra do Leitor" do site da Editora Ultimato há 12 anos, 624 semanas; quando a Editora libera o texto para publicação, envia-me uma orientação curta, mas muito clara, a necessidade de divulgar e incentivar os comentários no próprio site.

A abertura de espaço para publicações dos leitores propicia que várias pessoas tenham acesso ao site, comentando, navegando por todo o seu conteúdo, tomando conhecimento dos produtos da Editora etc.

Assim, pois, é justa a recomendação da Editora, pois, não fosse assim, os artigos não seriam lidos [perderiam sentido os fatos de escrevê-los e publicá-los] e nem o site visitado por centenas de pessoas, o que não é bom.

Sou, profissionalmente falando, "discípulo" de um homem que foi meu patrão por quarenta e quatro anos e faleceu na semana anterior; tudo o que foi dito sobre ele aponta para isso: ele não gostava de aparecer, evitava, ao máximo possível, contato com a mídia e alcançou um elogiável sucesso empresarialmente; um homem de visão, empreendedor, modesto, mas com uma visão bem à frente do mercado.

Reitero, por oportuna, a orientação do Senhor Jesus: "Tu, porém, ao dares esmola [ou em quaisquer atos], ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita" (Mateus 6.3).

Pense nisto!
São Paulo - SP
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