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Palavra do leitor

Meu Deus (transcendente e imanente)!Foi essa a alternativa escolhida!?

Se nossa fé não estiver firmada numa perspectiva além de nossas vidas temporárias, seríamos, mesmo, os mais infelizes dos homens... Se não almejarmos, um dia, estarmos frente a frente com o nosso Deus criador, salvador, todo poderoso e santo, portanto, que transcende todas nossas expectativas terrenas, nossa fé tenderia, certamente, ao fracasso.

No entanto, o Deus histórico, se fez presente no mundo, em forma de homem, não usurpou a humanidade por isso, pelo contrário, se esvaziou a si mesmo, e viveu como homem, sentindo e pensando tudo que pensamos. Se esse Jesus, em carne e osso, como bem fez os pais da igreja, defendendo sua humanidade e divindade, não estiver bem enraizado em nossas vidas, a consciência pura e a fé saudável do cristão estarão sob constante ameaça.

Assim como vemos em nosso país, uma crise política, ética e econômica, constatamos uma divisão emocional, ideológica e religiosa, também. Alguns radicalmente contrários ao atual governo, outros na mesma proporção, o defendendo intransigentemente.

O que estaria por trás dessa polarização, especificamente no campo religioso? Como a igreja evangélica, na sua maioria, tem se posicionado? Não gostaria aqui, até porque não teria espaço, de elencar os erros e acertos do governo e seu partido, mas sim da igreja.

A igreja se posicionou e tomou partido! Na sua maioria, as denominações evangélicas tem carregado as bandeiras do combate à corrupção e descontrole da economia do atual governo, fatos esse incontestáveis.

Nosso ponto de inflexão, no entanto, é como a igreja se comportou durante todos os 13 anos de poder do PT e mesmo nos demais governos, para sermos mais pontuais, nos que representam tais polarizações. E qual papel, enquanto igreja, representou nesse período especialmente no campo político?

Nossa impressão é que igreja delimitou a fé evangélica ao espaço físico de seus templos. A bem da verdade, com uma grande reverência ao Deus Transcendente, através de nosso cultos solenes. Isso é fundamental e imprescindível à nossa fé! Mas, será que não deixamos o mesmo Deus, dessa vez, imanente, do lado de fora de nossos templos?

Critica-se, nesse cenário polarizado, os defensores da igreja integral, como se essa fosse uma ramificação político partidária. Seria possível, então, separar culto de louvor e adoração do culto racional, como se pudesse separar os atributos transcendentes de Deus dos imanentes?

Será então, que não foi justamente esse vácuo, quanto à presença da igreja, por conseguinte, da pregação do Deus imanente, que surge a ideologia secularizante messiânica? Tentando suprir a ausência do Deus que se faz presente em todas as áreas de nossas vidas?

Pasmem! Mas uma pregação teológica, bíblica, fundada no cuidado de Cristo para com os pobres, por exemplo, logo seu pregador seria rotulado de petista ou comunista...

Por isso, dificilmente você vá se lembrar quantas vezes sua igreja orou por Dilma, ou os governantes dos últimos 13 anos. E muito menos quando foi discutido, estudado e assumido um papel participativo das denominações evangélicas junto aos entes públicos e sociedade civil como um todo, para tratar dos assuntos que vão além das quatro paredes da igreja, não só na perspectiva individual/pessoal, mas coletivas também.

Talvez essa concepção de igreja, que se encerra nos cultos dominicais, devesse nos fazer retornar aos reformadores religiosos do século XVI, para não dizer à igreja antiga assim como à apostólica.

Portanto, será que estamos em condições de tomarmos uma decisão, ao menos à nível institucional, tão drástica e radical, que pudesse gerar conseqüências imprevisíveis por um longo tempo? Com um agravante: um evangélico com denúncias, quase que irrefutáveis, sobre ele e sua família, a frente de todo processo de impedimento da Presidente da República!

Se tivermos diferenças importantes com as ideologias materialistas e dialéticas de vários líderes governistas, será como que com um “rompante” que a igreja do Senhor dará sua contribuição?

Nosso receio é que parafraseando o magistrado, nossos filhos venham a ler nos livros de história, a opção, da igreja de hoje, e digam: “ Meu Deus, foi essa alternativa escolhida?!”
João Pessoa - PB
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