Libertade, Fraternidade e Igualdade II...

Tweetar

...(Não é a revolução francesa)

Prosseguindo Davi com seus seiscentos homens, vai atrás dos amalequitas e no meio da caminhada duzentos pararam. Não agüentaram ir além, pois estavam muito cansados.

No ( vs. 11) os homens de Davi encontram um egípcio abandonado pelo seu senhor amalequita, que foi deixado para trás por estar doente.

Davi manda dar pão e água para esse homem, depois ele come figos e passas e isso faz com que ele renove a suas forças, já que tinha três dias sem comer.

Depois de alimentado, Davi pediu para o egípcio guiasse ele e seus homens até onde estavam os amalequitas. Ele o fez na condição de que não fosse morto e nem entregue ao senhor dele.

4º Não podemos fazer com que os todo mundo acompanhe o nosso ritmo na batalha, alguns não agüentarão, não terão forças para continuar e é necessário para um pouco para recuperar as forças.

É como cobrar de um novo convertido ou até mesmo de uma pessoa que tem anos na igreja, mas não tem muito conhecimento, que não busca, nem ora, nem ler a palavra, que seja igual àqueles que já fazem algo ou que tem um compromisso maior e forçá-los a se dedicar-se de igual modo.

Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos, ( Zc. 4.6). E Paulo disse: Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos, ( Rm. 15.1).

Até quem não fazia parte dos homens de Davi, foi alimentado. O egípcio recebeu pão e água, renovando as suas forças.

Davi nos ensina que os que são abandonados por estarem doentes, ainda podem ser úteis para aquilo que Deus quer fazer. E a atitude de excluí-lo não deve ser tomada por nós, e sim por Deus caso Ele queira.

Não despreze a ninguém por está doente, seja física, emocional ou espiritualmente. Deus ainda pode querer usá-lo na Sua obra.

No ( vs. 16) Davi encontra os amalequitas espalhados pela terra, comendo, bebendo e dançando, por ter tomado um grande despojo dos Filisteus e de Judá. Ele com seus homens, feriu a todos, escapando somente quatrocentos jovens que fugiram montados em camelos.

Davi livrou a todos, ninguém lhe faltou, desde o menor até o maior e trouxe de volta tudo o que eles haviam tomado.

No retorno, Davi encontrou-se com os outros duzentos homens que ficaram no meio do caminho e Davi os saudou com a paz. E todos os filhos de Belial que tinha ido com Davi, se indignaram e disseram: Já que não foram conosco, não lhe daremos dos despojos que libertamos, levem somente as suas mulheres e filhos. Porém Davi mais uma vez nos surpreende dizendo: Não fareis assim, irmãos meus, com o que nos deu o SENHOR, que nos guardou, e entregou a tropa que contra nós vinha, em nossas mãos.

E quem vos daria ouvidos nisso? Porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal também será a parte dos que ficaram com a bagagem; igualmente repartirão.

Sempre existirá, no meio do povo aqueles que acham que deve receber mais de Deus, só porque foi até o final de um determinado trabalho, seja ele evangelístico, missionário, seja ele qual for.

Cada um receberá da forma que o Senhor quiser pagar. Nem a mais, nem a menos, para que ninguém se glorie e ache que ele recebeu mais porque foi melhor.

Lembremos da parábola que Jesus contou em Mateus cap. 20.

Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.

E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça.

E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.

E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia? Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo.

E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos primeiros. E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um.

Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um dinheiro cada um.

E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família, Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.

Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro?

Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

Deus é o dono da recompensa e ele dá a cada um segundo a Sua vontade e infinita bondade. Ele é soberano e nada foge do controle de suas mãos.

Nestes textos, aprendi a dar valor a liberdade. Somos livres em Cristo e ainda que tome uma decisão de parar em uma determinada batalha, não posso ser julgado como desertor, ou traidor. Sou livre em Cristo.

Aprendi que temos que ser solidários não só com os irmãos que pararam no meio da batalha, mas também com os que encontrarmos doentes e famintos no meio do caminho. Isso é fraternidade.

E aprendi também que Deus não faz acepção de pessoas e que temos que, trata-las de igual modo, independente daquilo que elas realizam, pois o prêmio que é os céus, será para todos.

Ninguém vai ficar com uma parte maior que o outro nos céus. Ninguém vai ficar com uma morada nos céus na beira do Rio de Deus, ou com uma visão privilegiada do Trono de Deus. O céu é de todos e é para todos.

Tweetar

Opinião do leitor