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Palavra do leitor

Implicações epistemológicas da revolução copernicana de Emanuel Kant

Introdução

Immanuel Kant nasceu na cidade prussiana de Königsberg em 1724 de família simples de origem pobre, tinha uma vida solitária. Era petista e exalta os conceitos morais e éticos como base para sua existência em piedade, honestidade e decência que herdou dos pais quando criança.

O método kantiano é rigoroso segundo Georges Pascal, "é um racionalismo sistemático que se esforça por julgar de tudo à mão de princípios, e não de sentimentos, por deduzir logicamente cada proposição" (Pascal, 1992, p.14).

No período crítico de Kant segundo a apostila Claretiano. P. 51. História da Filosofia Contemporânea I com a Dissertação de 70 o filósofo estabelece as bases da distinção entre o mundo fenomênico e o mundo numênico concebendo e inovando os conceitos de espaço e tempo. Nesta fase crítica de Kant que entra as implicações epistemológicas de Copérnico que influencio diretamente Kant, Kant prepara a "revolução copernicana" que é a nova concepção do conhecimento.

Com “revolução copernicana” Kant superou o racionalismo dogmático e empirismo cético e passa a avaliar com radicalidade “todos os problemas investigados até aquele momento na questão do conhecimento humano” segundo a apostila Claretiano. P. 51. História da Filosofia Contemporânea I.

Na postura radical de Kant devemos crítica até nosso próprio intelecto, desconfiar de nossos juízos e submeter ao crivo da razão nos limites do conhecimento. Tudo isto “levará o filósofo propor um conjunto novos conceitos, uma nova interpretação filosófica que se refere ao conhecimento e a moral.

De toda essa influência de Copérnico em Kant com seu amadurecimento sistema kantiano surgi a crítica da razão pura (1781).

Kant teve a capacidade de trazer de volta a realidade acadêmica um homem chamado Nicolau Copérnico, que viveu no século XVI, foi responsável por um dos maiores avanços do pensamento científico na História.

“Nicolau Copérnico (1473-1543) realizou uma das mais radicais revoluções científicas de todos os tempos na medida em que alterou completamente o entendimento que se tinha até então do Cosmos. No entanto, foi um revolucionário. Relutou a vida inteira em publicar suas conclusões que mantinha a sete chaves em sua torre de observações em Frauenburg. Ao contrário da lenda que afirma ele temia os efeitos da perseguição religiosa, sabe-se que sua indecisão deveu-se às razões de ordem ideológica. Fortemente influenciada pelo pitagorismo, acreditava ser o saber um privilégio da minoria e temia que a água pura do conhecimento fosse misturada à lama do senso comum, temia a reação dos ignorantes, não da religião”. http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080628154728AAL7zTk - Acesso dia 28 de maio de 2010 às 20h.

Foi o primeiro pensador moderno a sugerir que a terra e os outros planetas giravam em torno do sol, em vez de todos os astros girarem ao redor da terra, como a maioria das pessoas acreditavam.

Essa visão, conhecida como heliocentro, havia sido sugerida antes dele por Aristarco de Samos um grande filósofo da antiguidade e outros autores do fim da idade média. Partindo deste princípio seguiu e foi influenciado por escritores indianos e muçulmanos segundo Jonathan Hill, mestre em teologia pela Universidade de Oxford, p, 237 Capítulo 9 do Livro as grandes questões sobre a fé.

Copérnico e suas teorias não eram levados a sério, em sua época, só depois de um século para então suas teorias entrarem na realidade acadêmica e cientifica através de fortes evidências e pesquisas.

Ele foi o teórico central da teoria do heliocentrismo e todos os grandes pensadores e filósofos se refere a sua teoria com a “revolução de Copérnico”.

Dentro dos conceitos de Copérnico a ética e a moral foram as bases estruturais para manter sua teoria ao longo da história da humanidade. Devemos estudar e fazer o bem, os antigos filósofos da moralidade tratavam os atos humanos fora do contexto das virtudes e dos defeitos dentro do contexto que inclua a sociedade e as leis. Em Platão o propósito das leis é tornar o homem feliz, por esta a razão a obediência à moralidade pública costuma ter origem no desejo de preservar a própria felicidade.

Partindo deste princípio de moralidade, virtude, ética e felicidade um filósofo chamado Kant faz uma afirmação que exprime com clareza quando afirma que a correção ou a incorreção de um ato é resultado da intenção:

“A boa vontade é boa por causa de sua capacidade de atingir determinada finalidade proposta, mas apenas em virtude da volição, ou seja, é boa em si. Analisada por si deve ser apreciada em intensidade muito maior que tudo quanto pode promover em favor de qualquer inclinação, e mais, até mesmo que a soma total de todas as inclinações. Mesmo que, por alguma desvantagem ou um infortúnio qualquer, ou por conta da providência mesquinha de uma natureza madrasta, a essa vontade faltasse completamente o poder de realizar seu propósito, e se por acaso seus maiores esforços em nada redundassem, restando apenas a própria boa vontade (não, para ser mais, um mero desejo, mas a invocação de todos os meios em nosso poder), então, tal como uma jóia, ainda brilharia com luz própria, como algo que possui um valor intrínseco”.

Em Kant observamos a inspiração e as implicações epistemológicas da revolução copernicana da seguinte maneira.

Na crítica da razão pura Kant faz a análise dos juízos, para Kant o juízo é uma relação entre conceitos e não simplesmente negação ou afirmação segundo Lalande (1996), apostila Claretiano, unidade 3, P, 53. “Juízo é “Decisão mental pela qual retemos de uma maneira refletida o conteúdo de uma asserção (verdade) e a pomos a título de verdade”.

Kant faz uma definição entre os Juízos para ajudar a pensar corretamente baseado na lógica clássica, pois, são necessários e universais mais negligenciam as realidades dos fatos naturais segundo nossa apostila Claretiano História da Filosofia Contemporânea, Unidade 3, P, 53.

Kant estabelece um novo juízo que ajuda a pensar corretamente com conteúdo experimental que são:

Juízo analítico a priori e juízo sintético ou juízo a posteriori.

“Os juízos analíticos a priori são aqueles cujo conceito funcionava como predicado. Aquele cujo predicado simplesmente reproduz o que contém no sujeito. Nesses Juízos, um conceito (B) pode estar contido no conceito que funcionava como sujeito (A) e, portanto pode ser extraído por pura análise do sujeito”. Apostila Claretiano – História da Filosofia Contemporânea – Unidade 3, P, 53.

“O juízo sintético a posteriori funciona como predicado (B), mas não se encontra implícito no sujeito (A), em seu conceito, porém, lhe é conveniente”. “Um exemplo desse juízo: “todo corpo é pesado”. O conceito (pesado), que é o predicado, não pode ser extraído por pura análise do sujeito (conceito de corpo), já que uma pena ou chumaço de algodão não são corpos pesados como são o chumbo ou a terra” apostila Claretiano. P. 54. Unidade 3. História da Filosofia Contemporânea I.

“Aqueles, porém, em que essa conexão foi pensada sem identidade (predicado em relação ao sujeito) devem denominar-se juízos sintéticos (...) juízos de ampliação”. Immanuel Kant.
Em Kant da união dos dois conceitos foi criado um novo e resolveu um problema antigo que é a necessidade e universalidade da repetição do fato experimentado, com isso para Kant a ciência estava salva.

“Esses ju ízos são a priori por que são necessários e universais, independem da experiência, mas são sintetizados pelo sujeito. A conclusão e a conexão dos conceitos é uma atividade subjetiva” Immanuel Kant.

CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Para Kant a ciência só poderia se basear em um terceiro tipo de juízo, ou seja, aquele, a um só tempo, une a “aprioridade”, ou seja, a universalidade e a necessidade, com a fecundidade, ou seja, a “sinteticidade”.

Que se baseia no princípio da identidade e os juízos sintéticos a priori, não se baseiam na experiência e aquilo que conectam não é um predicado igual ao sujeito porque são a priori.
Segundo a apostila Claretiano Unidade 3. P. 54. História da Filosofia Contemporânea I. “A essa mudança de pensamento Kant chamou de “Revolução Copernicana”: em que vez de admitir que a faculdade de conhecer-se regula pelo objeto, mostrar que o objeto se regula pela faculdade de conhecer”. “Não seria o sujeito que se adequaria aos objetos do conhecimento, como queria a lógica tradicional, mas os objetos se adequariam às condições formais do sujeito”.

As coisas naturais (fenômenos) para Kant são o conhecimento sensível.
Os conceitos são captados pelo intelecto e são responsáveis pela universalidade e necessidades dos fatos.

Em Kant surgiu uma nova lógica onde o intelecto as perceberia.

“Até agora se admitia que todo conhecimento se devia regular pelos objetos (...) não seriamos mais afortunados nos problemas de metafísica formulando a hipótese de que os objetos deve ser regular pelo nosso conhecimento?” Immanuel Kant.

Kant e o divisor de águas no mundo da filosofia como foi Copérnico no mundo das ciências epistemologia ou teoria do conhecimento, esse novo modo de ver o mundo e as coisas que eles existem Copérnico teve a coragem de lança a teoria heliocêntrica que mudou a humanidade baseado em métodos rigorosos para estudar a origem, a estrutura e a validade do conhecimento dentro da metafísica, da lógica que é a correta ciência. A busca pelo conhecimento total e técnico sobre o universo.

Nesse caminho a epistemologia oscila entre resposta dogmática ou empirista que vai atingi o simples saber ou a origem do saber. Em Kant esse conhecimento é colocado em prova, haverá conhecimento certo e seguro por este motivo Kant deixa tudo sobre o crivo da razão essas são as implicações epistemológica de Emmanuel Kant ao estabelecer a “Revolução Copernicana”

Referências Bibliográficas:
Apostila Claretiano. História da Filosofia Contemporânea I. Ano 2010. http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080628154728AAL7zTk. Acesso dia 28 de maio de 2010 às 120h.
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal. Acesso dia 30 de maio de 2010. Às 17h.
DELEUZE, Giles. Para ler Kant. Trad. Sonia Dantas Pinto Guimarães. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976. 98 p.
KANT. Immanuel. Crítica da razão pura. Trad. Manuela Pinto dos Santos. 4. Ed. Traduzido do original: KRITIK DER REINEN VERNUNFT. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
Porto Velho - RO
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