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Palavra do leitor

Em nome de quem?

Nos últimos tempos os evangélicos brasileiros têm protagonizado momentos que em suma são antagônicos ao seguimento de Jesus. Ser da religião evangélica tem uma grande diferença em ser um seguidor do Jesus Cristo de Nazaré.

Em nome de Deus é revogado punições, sanções e tiranias de todo qualquer tipo contra o ser humano. Desde crianças até adultos. Ai de quem cai nas mãos dos seguidores desse Deus, que vale ressaltar, não é o mesmo que Jesus chamou de Pai.

Esse envia pandemias, rivaliza com os seres humanos, é mesquinho e egocêntrico. Sua vontade parece ter que acontecer a todo e a qualquer custo. Há uma grande necessidade de distinção. Nem todo ser evangélico é "terrivelmente evangélico", e há evangélicos genuínos seguidores e seguidoras do Jesus Cristo de Nazaré.

O critério prático que distingue os seguidores e seguidoras de Jesus dos daqueles que em nome da cristandade são capazes de financiar atrocidades é o que Jurguen Moltmann diz sobre o que é capaz de subsistir diante da cruz:

"O espírito da violência, da posse e da arrogância não pode prevalecer. O espírito do amor, da partilha e da humildade pode subsistir."

No hino Paulino, de Filipenses 2.5 que fala do estado de esvaziamento de Jesus assumindo a forma humana e não usurpando ser igual a Deus fosse algo que deveria apegar-se não é um retrato da sua exaltação, antes de sua crucificação. Já fui capaz de ouvir que os joelhos que não se dobrarem serão quebrados, mas essa violência não é capaz de subsistir diante da cruz.

Creio que os joelhos que se dobram como daquele centurião romano, que vendo Jesus entregando seu espírito diz: "verdadeiramente este era o filho de Deus" (Mt 27:54), dobram ante a face de um amor constrangedor. A face de Deus no mundo é vista quando ao invés de crucificar (como em nome do moralismo há um prazer em ter pedras nas mãos e sede para usá-las) nós somos crucificados como um gesto onde a violência e nenhum tipo de maldade encontra lugar em nós. Acredito ser por isso que Paulo aos Coríntios diz: "nós pregamos a Cristo e este crucificado" (1Co 1:23).

A religião evangélica empregou a imagem do ódio e da violência em nome de um ser que mais se parece um monstro, um diabo, um demônio. Assim como Caim, são capazes diante do altar de assassinar irmãos e irmãs, mas o Deus e Pai de Jesus, diante da humanidade entrega-se a si mesmo para redimir e promover a vida. Há uma grande diferença de falar em nome de Deus e ser uma testemunha de Jesus. A primeira conseguimos manipular. A segunda somos transformados na imagem de quem seguimos.

Que o Deus e Pai de Jesus, imprima sua imagem em nós para sermos conforme a imagem do seu Filho e assim sermos formados e formadas no amor, no cuidado e serviço ao próximo como condição que distingue quem seguimos, a quem servimos e em nome de quem vamos, pois, nosso Deus tem nome e chama-se: Jesus, o Cristo, de Nazaré.
São José Dos Campos - SP
Textos publicados: 18 [ver]
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