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Palavra do leitor

Deus seja louvado! [será?]

Há um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional, recém-apresentado por um Deputado Federal, para que a expressão “Deus seja louvado” seja retirada das notas de “Real”, do papel-moeda pátrio.

Será que alguém, uma pessoa sequer, entre 197 milhões de brasileiros, quando vende ou compra alguma coisa, se dá conta de que a frase de louvor ao nosso Deus ali está?

Lembramo-nos, quando essa nova moeda foi criada, que um veículo da mídia indagou do Diretor Geral de uma grande empresa nacional, na qual trabalhamos 44 anos, se essa poderia ter o seu crescimento alavancado em virtude de ter o mesmo nome, a mesma marca da nossa nova moeda corrente.

Ele, em resposta à indagação do repórter, disse, precisa e diretamente, que “a empresa não iria se valer de uma moeda 'podre' (sic) para firmar-se no mercado”.

Sabemos, hoje, que o “Real”, que substituiu cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, etc., se tornou uma moeda forte, respeitada, que deu credibilidade à política econômica do governo à época, bem como aos que lhe sucederam.

Essa, a política econômica, é que deu novos rumos para o País, valorizou os salários dos trabalhadores brasileiros, trazendo a estabilidade econômica ao nosso amado Brasil.

Isso começou lá no passado, cerca de mais de 20 anos atrás, e não hoje, pelo mérito de quem quer que seja que tenha dado continuidade ao modelo econômico implantado naquela oportunidade.

Deus seja louvado não por essa expressão constar, ou não, de um papel moeda, mas por habitar, verdadeira e sinceramente os corações de cada um de nós.

“O dinheiro é a mola propulsora de muitos crimes, e raras vezes essa mola é imediatamente identificada” (Élben M. Lenz César – Refeições diárias no partir do pão e na oração – pag. 335).

Não é o dinheiro corrupto do tráfico de drogas, do tráfico de crianças, do tráfico de mulheres, do tráfico de órgãos humanos para venda aos necessitados de doações para transplantes, do tráfico de “influência”; sim não é esse dinheiro que louva ao Senhor.
A exibição da expressão na cédula não inocenta o crime.

Não é a moeda impura, que alimenta a prostituição, que louva a Deus. O fato de constar a expressão na nota não santifica os prostíbulos.

Não é o sujo e vil metal, que movimenta o jogo, que louva o Senhor. A existência do louvor no papel moeda não legaliza a jogatina.

Também não é só o numerário puro, honesto, fiel dos dízimos e ofertas alçadas, que louva a Deus.

Perguntado por uma mulher samaritana onde [como] se deve louvar, adorar a Deus, o Senhor Jesus respondeu que “os verdadeiros adoradores o adoram em Espírito e em verdade” (Jo. 4 23). Não há dependência de local e hora.

Em outra oportunidade disse Ele que “se deve orar no recôndito [no secreto] do nosso quarto [do nosso coração], e Deus que vê em secreto, em secreto recompensará” (Mt. 6 6).

Deus está e será sempre louvado por quem o aceita, quem o recebe, quem o obedece, quem o ama, quem o segue, quem o teme [respeita] de todo o coração, jamais por algum objeto tido como “sagrado” ou por algo supostamente “santo”, ou, ainda, por uma imagem sem vida, no papel, no gesso, no ferro ou na madeira; objeto esse que tem boca mas não fala, que tem olhos mas não vê, que tem ouvidos mas não ouve, que tem pernas mas não anda (Sl. 115 5-6).

O louvor está [ou não] no coração daquele que manuseia o dinheiro, e não no dinheiro em si mesmo.

O mesmo se aplica em relação aos que querem tirar das Repartições Públicas [muitos já a retiraram] a cruz do Senhor Jesus crucificado, quais sejam, os crucifixos.

Conta-se que algumas pessoas adentraram em uma mina de carvão, e já estavam manchadas e com as roupas sujas daquele pó escuro.

Para surpresa de todos viu-se que, em um dos lados do barranco, coberto por aquela poeira, nasceu um pé de lírios, os quais se mantinham na sua brancura pura e original, lindos e ternos, apesar das condições ambientais desfavoráveis.

É assim que temos que viver neste mundo impuro, sujo, corrupto e corruptor, ou seja, limpos, puros como o lírio, alvos como a neve.

O Senhor Jesus disse, em sua oração sacerdotal, feita em favor dos seus seguidores, os cristãos: “não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal” (Jo. 17 15).

Deus seja louvado em nosso viver diário, minuto a minuto, dia a dia, semana a semana, mês a mês, ano a ano, décadas, quiçá séculos [se vivêssemos tudo isso!], independente de constar ou não expresso em um pedaço de matéria.
São Paulo - SP
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