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Palavra do leitor

Conversão; nova mente

“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 2

Os apreciadores do vinho costumam atribuir maior valor aos mais antigos; do vinho se diz, aliás: Quanto mais velho melhor. Entretanto, o que mais aguça a curiosidade humana é o novo. Como atenienses, os quais, disse Lucas, de nada se ocupavam, senão, dizer ou ouvir alguma novidade.

Se temos tal paladar para o novo em face à curiosidade, não raro, somos refratários a ele quando demanda novo pensar, ser, agir… Por certo a velha mentalidade da qual Paulo aconselhou que se livrassem era conforme o mundo, alienada da Vontade de Deus; o quê se depreende da escrita.

Facilmente deparamos com contradições dos que afirmam ter a Bíblia como regra de fé e pratica, e, na hora prática evocam atavismos tipo: “é como dizia minha avó” ou, similar. Todos os aspectos de nossas vidas são abarcados pelas Escrituras. Se, não de modo específico, ao menos, em princípio, num escopo ético, filosófico. Então, nossas decisões como cristãos podem e devem prescindir de tais tradições, quando destoam da expressa Vontade Divina.

É indispensável que o novo seja derivado da mente de Deus, receita prescrita desde o Velho Testamento. “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Is 55; 7 a 9

Então, ainda que adotar o novo em nosso agir possa assustar em princípio, Paulo assegura que a Vontade Divina é boa, agradável, perfeita. Aqui se pode identificar a diferença entre a conversão real e a mera profissão. Essa demanda palavras; aquela, novo nascimento. A profissão é amálgama de mundo e Bíblia; conversão tem cheiro de carro novo. “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e eis que, tudo se fez novo.” II Cor 5; 17

Claro que, a adoção do novo é paulatina, “no passo do gado” conforme aprendizado e assimilação dos valores do céu mediante o convertido. Afinal, a renovação de mente apregoada por Paulo vai além de um postulado filosófico. É testificada através de novo agir. “…apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Rom 12; 1 A negação dos apelos naturais do corpo, “sacrifício vivo” é definido como sendo nosso culto racional. O uso da razão extrapola os domínios mentais e invade o teatro das ações. Desse modo, o novo pensar patrocina o novo agir.

Mera ginástica mental produz hipócritas; a mente de Cristo aplicada trata de forjar santos, assessorados pelo Bendito Espírito Santo, claro. “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1; 6

Uma mente envelhecida no erro costuma ter como heresia qualquer desafio à mudança; coisa que ocorreu com os religiosos dos dias de Cristo. Alguns cogitam certas concessões como se deixar o mundo por Cristo fosse uma espécie de upgrade. Não. É uma mudança desafiadora, radical.

Temos um belo exemplo no início da igreja. Lucas registrou: “E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos. Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinquenta mil peças de prata. Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.” Atos 19; 18 a 20.

Tal ordem de fatores é válida ainda. Confessar publicamente nossos pecados, lançar ao fogo velhas mentalidades, e abri-se ao crescimento da Palavra de Deus em nós. Não há qualquer similaridade entre a Palavra do Santo e livros mágicos; tanto quanto não existe cooperação entre carne e Espírito; antes, têm pendores excludentes. “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” Rom 8; 6 e 7

Nossa razão faz sentido, em suma, quando associa-se, mediante conversão, às razões de Deus. Conforme a longitude de nosso curso alienados Dele, é o número de “livros” que temos a queimar.
Tio Hugo - RS
Textos publicados: 328 [ver]
Site: http://ofarol21.blogspot.com.br

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