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Palavra do leitor

Cidadania em perigo

Cadê a Igreja e sua voz Profética?

OBS!! O Papel Social Profético da Igreja é Difundir e Propagar as verdades Bíblicas, Tornar o Evangelho Acessível a Sociedade, Aproximar a convivência Social Comunicando Padrões de caráter Cristão. Estabelecer Relações Afetivas e Altruístas, demonstrando Simpatia e Empatia, Proporcionar dinamismo, investindo na qualidade de interação com a sociedade com uma visão Espiritual, a fim de estimular e disseminar a opinião Cristã, e produzir condutas e disciplinas de aspecto estritamente espirituais na sociedade. Não é Discurso, nem retórica, nem técnica de auditório, pois a Sociedade já está Saturada de tanta Demagogia, e Utopia. Basta!! “Estamos” Construindo Pontes ou Levantando Muros?

NÓS SOMOS PROJETADOS PARA LUZ DO MUNDO, PORÉM A SOCIEDADE VIVE UM APAGÃO ESPIRITUAL. “A OMISSÃO DO PAPEL FUNDAMENTAL DA IGREJA NA SOCIEDADE ESTÁ DEGENERANDO SEU PADRÃO ÉTICO MORAL” – PERDA TOTAL DOS PARÂMETROS ESTÉTICO – Senado argentino aprova casamento gay
Com a sociedade divida, debate em Buenos Aires dura mais de 10 horas e lei tem votação apertada – em: 15/07/2010

A Argentina se transformou, na madrugada desta quinta-feira, no primeiro país da América Latina a autorizar o casamento entre homossexuais, com uma histórica e longa votação no Senado. - Grupos de apoio ao casamento homossexual fizeram manifestações em frente ao Congresso nesta quarta - A lei foi aprovada com 33 votos a favor, 27 contra e 3 abstenções, depois de uma sessão que durou mais de 13 horas e apesar da oposição da Igreja Católica, que liderou uma intensa mobilização social para impedir a aprovação do projeto. - A iniciativa, apoiada pelo governo peronista da presidente Cristina Kirchner, acabou por aprovar a lei que autoriza os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, fazendo com que a Argentina se converta no primeiro país da América Latina a autorizar esse tipo de união em nível nacional e o décimo no mundo, depois da Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia. - A nova legislação visa a reformar o Código Civil mudando a fórmula de "marido e mulher" pelo termo "contraentes" e prevê igualar os direitos dos casais homossexuais com os dos heterossexuais, incluindo os direitos de adoção, herança e benefícios sociais. - Na América Latina apenas eram reconhecidas até agora as uniões civis (que dão direitos mais ou menos ampliados) entre pessoas de mesmo sexo em dois países, Uruguai e Colômbia, e o casamento gay na Cidade do México.

Protestos e comemorações
"Hoje é um dia histórico. Pela primeira vez na Argentina se legisla para as minorias", afirmou o senador Miguel Pichetto, chefe do bloco do peronismo.

• Votação sobre casamento gay cria confusão na Argentina
Ao apoiar a nova norma, o chefe do bloco da oposição radical, Gerardo Morales, afirmou que "chegou a hora de sancionar normas que se adaptem a novos modelos de vínculos familiares" e recordou a existência de "modelos de famílias diferentes (aos) que tínhamos há 30 ou 40 anos". Centenas de manifestantes que aguardavam o resultado diante do Parlamento na fria madrugada desta quinta festejaram a votação, que apoiou uma decisão da Câmara de Deputados aprovada há algumas semanas. Quando começava a sessão no Senado, foram registrados alguns incidentes entre os manifestantes favoráveis à lei e grupos católicos nas portas do Congresso. A maioria dos senadores rejeitou, além disso, uma moção que promovia a união civil sem direitos como o da adoção. Milhares de pessoas se manifestaram em frente ao Congresso argentino a favor e contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Sociedade dividida
O projeto de casamento entre pessoas de mesmo sexo dividiu a sociedade argentina, que se expressou nos últimos dias em manifestações a favor e contra a lei, e em fortes polêmicas entre o governo de Cristina Kirchner e a Igreja Católica. - A lei "representaria o reconhecimento de todos os direitos que implica o casamento e também o acesso à igualdade perante a lei, que é uma ferramenta indispensável para conseguir a igualdade social", sustentou a titular da Federação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais da Argentina (FALGBT), María Rachid. - Já Jorge Vertín, um dos manifestantes contra o casamento homossexual, está convencido de que "é um pensamento universal que só um homem e uma mulher podem casar. O casamento entre pessoas do mesmo sexo se trata de uma conduta desviada e que perverte a ordem natural", afirma. - O também opositor Arturo Vera, no entanto, diz não aceitar que "a união de heterossexuais e a de homossexuais seja a mesma coisa". Apenas quatro cidades argentinas admitiam a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Ofensiva da Igreja Católica
A Igreja lançou na última semana uma forte ofensiva contra a lei e mobilizou na terça-feira milhares de seus fieis para pressionar contra sua aprovação. - A presidente Kirchner, de visita oficial à China, se colocou à frente das demandas da minoria homossexual, apesar de o projeto ter sido uma iniciativa do opositor socialismo, e criticou a autoridade católica por convocar uma "guerra de Deus" contra o reconhecimento do casamento homossexual. Antes de a lei ser votada, nove casais do mesmo sexo obtiveram desde dezembro passado permissões judiciais para contrair matrimônio por registro civil, alguns dos quais foram anulados por outros juízes, apesar de todos estarem em processo de apelação, inclusive na Suprema Corte. Segundo comunidades de defesa dos direitos homossexuais e partidos de esquerda, cerca de cem católicos penduraram nas grades que cercam o Parlamento bandeiras com frases contra a união homossexual e rezaram em voz alta a poucos metros dos favoráveis ao projeto. Separados por uma avenida, os católicos carregavam imagens da Virgem Maria e cartazes com os dizeres: "Nem união, nem adoção: só homem e mulher", "Sodoma = Argentina" e "Quero um pai e uma mãe". Sob uma chuva de ovos e laranjas, o pequeno grupo teve que abandonar o lugar escoltado pela polícia enquanto os outros manifestantes gritavam: "Igreja suja, você é a ditadura".

A Comunidade Homossexual Argentina instalou em frente à sede do Legislativo uma tenda, de onde, por meio de alto-falantes, difundia o debate que ocorria na casa. As discussões dos parlamentares, iniciadas por volta das 13h (mesmo horário de Brasília), continuam e podem se estender até a madrugada. Se aprovado, o polêmico projeto de lei legalizará a união civil homossexual e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. A norma já passou pela Câmara dos Deputados. Caso passe pelo Senado, a medida seguirá para o Executivo e a presidente Cristina Kirchner já declarou que não vetará o projeto caso ele seja sancionado no Parlamento.

OBS!! A expectativa entre os defensores da causa homossexual é de que a aprovação da lei que autoriza o casamento na Argentina possa servir como um "exemplo" ao Brasil. "A decisão argentina ajuda a abrir o debate e a desmistificar o tema também aqui no país", diz o deputado federal José Genoíno (PT-SP), co-autor de um projeto de lei que tramita pelo congresso e trata de direitos civis entre homossexuais, como herança e pensão. Há 15 anos o Congresso brasileiro avalia projetos que prevêem a união estável entre pessoas do mesmo sexo, mas o assunto ainda encontra barreiras entre os parlamentares. Na avaliação de Genoíno, o principal obstáculo tem sido o "peso" da bancada religiosa no Congresso. "O ideal seria termos uma separação entre assuntos de Estado e de religião também entre os parlamentares", diz.

Se observarmos atentamente, das obras da carne mencionadas, três, dizem respeito à sexualidade: prostituição, impureza, lascívia. Penso que essa lista nos ensina muito, que os problemas sociais relacionados à sexualidade são pontuais, individuais, e, sobretudo de uma opinião Pessoal. Reflete uma Sociedade Carente e Desprovida de uma Orientação Sustentável Espiritual Cristã.
João Pessoa - PB
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