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Palavra do leitor

Autonomia da vontade

Observando-se o comportamento humano do fim dos tempos, dá impressão que impera uma autonomia da vontade, como se fosse entidade soberana que não pode ser contida, saciada ou aplacada. E como tal, a coisa se mostra cega, incontinente, intempestiva e por vezes, furiosa. Visto que dificilmente pode ser satisfeita, torna-se causa de muitas dores. E quando há ausência do objeto de prazer, permanece ensimesmada e autofágica. (Alimentando-se de si mesma)

Nesta particularidade disse Schopenhauer: "Quando lhe falta o objeto do querer, retirado pela rápida e fácil satisfação, assaltam-lhe vazio e tédio aterradores, isto é, seu ser e existência se lhe tornam um fardo insuportável." Sendo assim, é conclusivo que esta inclinação necessita da "camisa de força" do domínio próprio, da razão e do Poder de Deus, a fim de evitar danos, visto que, em determinadas situações estas faculdades sofrem nocaute, devido à obsessão desmedida do querer. Nesse caso impera uma autonomia do desejo, que escraviza o ser e anarquiza a virtude.

Este aspecto deletério indomado denota certa imposição sobre as demais faculdades anímicas, em virtude de seu desregramento autônomo. O termo "autonomia" vem do grego autônomos, uma junção de auto, "de si mesmo" e nomos, "lei", ou seja, aquele (a) que estabelece as próprias leis, independente de faixa etária, hierarquia ou posição social. Pois, a vontade descontrolada atua nesse princípio imperativo.
Seguindo este perfil, se depara a "filosofia" do século XXI, que se rege por estranho código de "ética", o qual, preceitua: "Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei" (Aleister Crowley - lei do Thelema). Esta declaração indica que os adeptos, thelemitas, devem buscar e seguir seu próprio caminho na vida, conhecido como a "verdadeira vontade". Isso está em oposição ao "CAMINHO" descrito em João 14;6, bem como à vontade de Deus.

Esta "Nova" Era vem sendo esboçada desde tempos remotos através da religião filosófica e também, da filosofia religiosa, cujo fundamento é o "Direito Natural" alinhado com a vontade, que ganha status de Lei absoluta e mesmo de "divindade". No contexto disse Crowley seu profeta: "O amor é a lei, amor sob vontade." Neste caso, figura um amor anêmico, degenerado, escravo da tirania da vontade indômita.

Thelema tem a ver com desejo generalizado, mesclado com a vontade luciférica, onde extravagância, prazeres libertinos e ausência de limites são a única regra. Afinal, este espírito tem predileção pelo princípio hedonista, no qual, todos são d"euses dionisíacos dados ao "vinho" da devassidão generalizada, "regida" pelo padrão da ausência de padrões, anômicos por opção.

Esta filo-sofia tende para bestialização do "Ser", (imagem de Deus) que cede espaço ao "Não Ser" (vontade animalizada), que atua na contramão do homem regenerado que têm em Cristo o seu protótipo, fundamento e identidade, o qual, não tem a vontade própria e autônoma como regra, mas, a vontade de Deus, com a qual, está comprometido, mesmo ao preço da própria vida.

A autonomia da vontade custou a queda do homem, no pecado e morte espiritual. Para resgata-lo foi necessário a submissão de Cristo ao desígnio de Deus, fazendo-se semelhante ao homem, entregando-se à morte na Cruz, (ler Filipenses 2;7-10) para que "todo o que n"Ele crê, não pereça mas tenha Vida Eterna". (João 3;16). Este resgate só foi possível, pela renúncia da vontade própria. (Lucas 9;23) Sem isso não há esperança tampouco salvação.

Portanto, a comunidade filosófico religiosa thelêmica é mais uma das múltiplas caras da "Nova" Era, a qual, no apagar das luzes terá arregimentado seu voluntarioso exército, para batalha do Armagedom, (Apocalipse 16;14-16) quando a vontade subjetiva degenerada, se tornará coletiva e bestial, o particular terá sido absorvido no todo, o "micro cosmo" se perderá no "macro". Então estará formatado o exército da grande besta do Apocalipse 13, para ser definitivamente extirpada pelo exército celestial. Neste "Mortal Kombat" real prevalecerá a vontade e poder do Verdadeiro e Soberano Deus.

No Contexto diz a palavra do Senhor: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que nos céus" (Mateus 7:21).
Caxias Do Sul - RS
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