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Palavra do leitor

Arrependimento para Salvação e Salvação para o Arrependimento

"Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade" - 2 Timóteo 2:25

Estávamos dizendo que os dois lados da medalha da salvação - soberania divina e responsabilidade humana - não podem ser contemplados simultaneamente pelo olhar de nosso entendimento. Se focarmos em um, perderemos o outro de vista. Mas ambos estão lá, fazendo parte de um todo, e são essenciais.

A responsabilidade humana envolve o arrependimento, que é a mudança de mentalidade. É o negar-se a si mesmo. É a força interna que se rebela contra a rebeldia satânica e a força opressora do pecado. É o grito de independência que insurge contra todo egoísmo carnal. Em uma palavra é deixarmos de confiarmos em nós mesmos para depositarmos total confiança em Deus.

Mas nesse exato momento acabamos de virar a medalha para o lado da soberania divina. É onde a fé, a confiança plena em Deus, substitui a autoconfiança. Deus começou a operar sua salvação!

Mas quando isto aconteceu? No momento do batismo? Na hora da santa ceia, quanto selamos nossa parte na nova aliança? Ou será que tudo isso foi executado universalmente já no calvário? Ou anteriormente ainda, no Eden?

Como podemos notar, a salvação não é um ato unilateral e único. É um conjunto. E mais ainda, ela é coletiva. Ninguém se converte individual e solitariamente. Paulo precisou ver um Estêvão sendo apedrejado antes de cair do cavalo na Estrada de Damasco. E ele mesmo fala para Timóteo instruir os que resistem e talvez ainda se arrependam por obra divina.

Se o arrependimento fosse um ato único e isolado do indivíduo, seria insuficiente, frágil e insustentável. Na primeira provação ruiria. Se fosse ato único e exclusivo divino, seria ditatorial, manipulativo e robótico. Se fosse ato totalmente dependente da coletividade seria de igual modo opressor, insuficiente e anulador da personalidade humana.

Não, o arrependimento e a Salvação envolvem a igreja (coletividade ungida pelo Espírito Santo); o acompanhamento homem-a-homem (direcionado pela mão evangelística de Jesus Cristo) e finalmente a graça divina (onde Deus o Pai atua no subconsciente de cada indivíduo).

Jesus ilustra bem essa obra da trindade nas parábolas da dracma, da ovelha e do filho perdido.

A famosa piada do alpinista pode nos ajudar a entender melhor esse fenômeno espiritual. Ele num acidente quase fatal se agarra desesperadamente a um frágil matinho e fica pendurado num enorme despenhadeiro.

Vendo que o matinho começa a se soltar e que suas forças se esgotam clama por ajuda divina: Se tem alguém aí, por favor me ajude!

Pelo que a voz de Deus lhe vem em socorro: Estou aqui e posso te ajudar. Solte o matinho (*).

Soltar o matinho é o arrependimento que envolve a fé (a confiança) em Deus. E ao mesmo tempo é a fé que envolve o arrependimento. A autonegação, a capitulação das próprias foças. Do esforço próprio para se manter em vida.

Em última análise é o simples e sábio "ato" de entrega, de receber a única e possível salvação plausível. É o ato de não fazer nada.

Mas só que ninguém em "são" juízo é capaz de sozinho (não) fazer isso. Pois relaxar os músculos da própria mão significa (em sua mente mentirosa) despencar para a morte certa. É preciso que Deus atue por meio do Espírito quebrando o orgulho, é preciso que uma rede de pessoas apoie essa alma aflita gerando confiança.

Assim, o cristão num piscar de olhos, se desprende daquilo que lhe prende e é seguro pelas - e se segura nas - mãos divinas por meio da fé.

E você? Já se soltou hoje daquilo que lhe prende e o impede de agarrar-se só em Deus?

(*) Na piada original o alpinista teria retrucado – Tem mais alguém aí?! (E acrescento: e o matinho se soltou...)
Fürth - EX
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Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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