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Palavra do leitor

Apogeu e decadência da igreja

Três são os elementos problemáticos hoje em qualquer igreja: tomada de decisão, unidade e informalidade. Você pode encarar esses aspectos por muitíssimos ângulos: teológico, psicológico, sociológico e etc. Como sou administrador encaro-os pelo ângulo administrativo.

Pensemos em um pastor que enfrenta um sério e grave problema em sua igreja. No fundo esse problema se resumirá em um desses três pontos, se não na interação deles: decisão, unidade, (in)formalidade. Caso o problema seja de algum membro ou membros ou de um departamento esbarramos nas mesmas questões básicas: O que fazer? Qual decisão a ser tomada? Como decidir? Como em meio à diversidade mantermo-nos unidos? Quais os procedimentos (in)formais comumente aceitos para chegarmos aos resultados espertados?

O apogeu da igreja estará em bem lidar com esses pontos: decisões acertadas, unidade real entre as pessoas e saudável balanceamento entre o formal e informal. Uma igreja (organismo) que acerta nesses pontos está em crescimento (qualitativo e quantitativo). Ao contrário, onde há decisões arbitrárias, desunião (no sentido de desarmonia) e excesso de formalidades (legalismo) é sinal que a vaca não está indo para o brejo, mas que já está atolada até o pescoço: a igreja nesse caso tornou-se decadente.

Às vezes as melhores decisões são tomadas, porém a custo da unidade... fracasso a vista.

Às vezes as melhores formalidades são exercidas e nunca se chega às melhores decisões!

Me aventurando um pouco no campo teológico penso nos 12 espias que voltaram de Canaã. Em termos absolutos a melhor decisão seria entrar na terra, porém isso custaria a unidade. Uma minoria seguiria Caleb, Josué e Moisés. E a grande maioria do povo? Preservando a unidade um plano B teve que ser desenvolvido o que custou 40 anos de atraso, na entrada na terra prometida. Mas que foram bem utilizados por Deus como escola para formação de uma nação, Israel.

Como os fins, em hipótese alguma, justificam os meios, assim também as decisões em si, não são mais importantes do que o processo decisório. Há não poucos casos onde até mesmo o processo decisório é o que vale, independente da decisão a que se chega. Em um processo transparente, onde a confiança e respeito mútuos se fazem presentes e são promovidas e preservadas, onde cada indivíduo se sente respeitado ao expressar sua opinião ao concordar ou descordar de algo, as chances de sucesso são extremamente altas. Ainda que quem bata o martelo e arque com o peso da decisão final e dê a última palavra seja uma só pessoa, se o processo foi corretamente desenvolvido ainda que se opte por uma saída errada, a retomada de curso mais tarde será mais fácil e menos traumática do que em uma decisão tomada arbitrariamente.

Leia a 2ª parte desse artigo.
Fürth - EX
Textos publicados: 287 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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