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Palavra do leitor

Apesar de tudo: oremos por Israel, pela Palestina e pela vida

Gênesis 12.1-3, Salmos 122.1-6, Amós 5.18-24

Os derradeiros eventos ocorridos em Israel, com o ataque terrorista do Grupo Hamas, diante do desdobrar de impactos e consequências, a qual atingem, duramente, tanto a judeus quanto a palestinos, leva-nos a uma ponderação. Anota-se, as palavras paz, reconciliação e justiça saltam como pipocas dos telejornais, dos espaços digitais, das discussões em encontros acadêmicos, das conversas triviais pelos cantos e recantos do cotidiano. É bem verdade, neste momento, surge e ressurge todos os enfoques de presságios no que toca ao fim dos tempos, as confirmações das profecias apocalípticas, de muitas pessoas numa espécie de veneração a bandeira de Israel. Do outro lado, apologias acentuadas em prol da autonomia do povo palestino, de se primar pelos direitos humanos. Não por menos, observo, também, como as ideologias permanecem na crista da onda, como uma tônica a direcionar e a impulsionar grupos partidários, filiados a idéias e crenças voltadas a uma nova ordem e, por tal modo, levantam suas justificativas de não haver nenhum ato terrorista e, sim e sim, uma resposta pelas atrocidades e deletérios causados pelos opressores em face dos oprimidos. Vou adiante, o que devo fazer, o que você deve fazer? Sem delongas, apesar de todas essas cisões, dessa avalanche de pomos de discórdias, de uma atmosfera de desesperança ou de esperança mórbida, de uma apropriação de Deus a específicos espaços portadores de uma fé, de uma crença, de ideias, de princípios, de verdades falsas, enganosas, mentirosas e farsantes, porque destroem a justiça, a misericórdia, a paz e a reconciliação. Entrementes ou enquanto isso, somos chamados para orar ou responder Aquele Que Tudo Precede, em prol dos que estão em Jerusalém, na Faixa de Gaza, em prol dos judeus e dos palestinos e, enfim, de cada ser humano. Presumidamente, orar para romper com todas as cercanias, com todas as trincheiras, com todas as fronteiras dos deuses dos espaços, porque desumanizam e descartam. Eis o chamado de Abraão para seguir ao Deus não atrelado a este ou aquele espaço, como se fosse propriedade de uns e de outros não. Deveras, a trajetória de Abraão e dos profetas (um dos meus prediletos, Amós) aponta para uma categórica separação de toda a forma de abuso, de arbitrariedade, de indiferença, de passividade, de covardia, de cinismo, de hostilidade, de não considerar o outro como imagem e semelhança de Deus. Atentemos, todos os profetas relatados na bíblia e, aqui, realço, o efervescente pragmatismo efetivo de Amós, descreve o quanto o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó rejeitava, terminantemente, a todas as práticas de adorações, de orações, de teologias, de tratados políticos, de arcabouços jurídicos e éticos, caso não houvesse o afastar-se de toda a pretensa ideia de pertencer somente a nós e nada mais. Então, ore, apesar de uma realidade marcada por uma espiritualidade presa aos espaços da nação, da família, da etnia, do sangue, da tribo, do nicho e isto, como dito acima, se faz atuante, também, nos espaços seculares, das ideologias, do ateísmo, do progressismo esquerdista, porque tudo aquilo que se define num espaço e este com valores supremos, fatalmente, lança os demais ao banimento. As palavras contundentes, claras e coerentes recepcionadas por Abraão do qual as nações da terra serião como areia do mar e abençoadas, abençoadas com a justiça universal e com a paz plena. Aliás, não podemos nos esquecer, o mandamento dispensado a Abraão se refere a um mandamento de não submissão a um, porque esse um foca alcançar todos os espaços. Deveras, o novo testamento afirma, com toda a propriedade, de que a adoração não se faz em templos, em montanhas, em montes, em cavernas, em redes digitais, em locais da natureza, mas sim quando o coração do ser humano se encontra com o Espírito e a Verdade da Graça do Ressurreto ou do Deus Ser Humano Jesus Cristo.

Dou mais uma pinçada, em Espírito e em Verdade, em Jesus e em Cristo, o coração do ser humano alcança a tão aspirada paz, a tão aspirada reconciliação e a tão aspirada justiça. Então, apesar de todas as vicissitudes conturbadas desse momento, ore para que, conforme a promessa incólume, todas as nações sejam abençoadas, sejam atingidas por uma leitura lúdica e transformadora da vida. Atentemos para o Pentecostes e o sobrepujar de todas as ofensas e iniquidades entre as línguas, as raças, os povos, as etnias, os espaços, as famílias, os indivíduos, por ser o Reino de Deus, o Reino de paz, de justiça e alegria. Digo isso, porque os deuses pertencentes a este ou aquele espaço não reconhecem o outro, destroçam a justiça, anulam a fala do outro, ofuscam a condição do outro de ser imagem e semelhança de Deus. Decerto, toda e qualquer reivindicação de um espaço, por consequência, tornará e torna inviável a manifestação do poder criativo universal dos efeitos do Reino de Deus.
São Paulo - SP
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