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Palavra do leitor

A Religião Afro

O CANDOMBLÈ

A minha mãe fez parte do candomblé por muito tempo como filha de santo. Moramos um período no barracão, lugar onde era feita a festa publica promovida por essa religião. As lembranças que guardo desse tempo não são boas, muito menos edificantes. Contudo, essas lembranças serviram de citações para este tema. Antes, vejamos alguns assuntos pertinentes ao candomblé.

Alguns estudiosos afirmam que o culto afro teve sua origem na África; outros, dizem que está ligado aos primórdios da civilização. No primeiro livro da Bíblia conhecido como Gênesis, especificamente no capítulo 10 e versículo 9, relata sobre um homem chamado Ninrode, descendente de Noé. Muitos pensam que teria sido Ninrode que fundou esse tipo de crença, após fazer uma aliança com o deus supremo, nomeado de olodumaré, fundou as cidades conhecidas atualmente como, Benin e Nigéria. O candomblé prega a crença nos orixás ou vodus. Porém, as fontes que abordam as origens dessas entidades não são seguras conforme o que diz Walter Martin:

“ Ao analisarmos os cultos afros, uma das primeiras coisas que observamos é a impossibilidade de se fazer uma avaliação objetiva sobre a origem dos orixás.
Existem muitas lendas que tentam explicar o surgimento dos deuses do panteão africano, e estas histórias variam de um terreiro para o outro e até de um pai-de-santo para o outro. Não há possibilidade de se fazer uma verificação científica ou arqueológica; não há uma fonte autorizativa que leve a concluir se os fatos aconteceram mesmo ou se trata-se somente de mitologia, sendo difícil uma avaliação histórica” (MARTIN, O Império das Seitas, Editora Betânia, pg.: 164, 1993 ).

Não seria um risco se expor a espíritos, dos quais não se tem ideia concreta das suas procedências?

Quando ainda era garoto, tive uma visão no barracão onde dormíamos. Estava tudo escuro, de repente, apareceu a minha mãe de pé em cima de um banco como se quisesse pegar alguma coisa no alto. Olhei para o outro lado e avistei o meu padrasto também em pé em cima de um banco olhando para mim. Foi então que chamei minha mãe e fui em sua direção, quando tentei tocá-la, aquela visão sumiu, passei a gritar; com isso, minha mãe e meu padrasto acordaram, e me encontraram chorando e com medo do que tinha acontecido. Eles me acalmaram e eu voltei a dormir. Além dessa visão, houve outras ocasiões, das quais eu percebi vultos e ouvir vozes. Assim como muitas vezes ocorreram isso comigo, possa ser que também já tenha acontecido contigo ou alguém próximo a você.

Entenda uma coisa: ainda que muitas vezes, tudo não passe de frutos de nossa imaginação, é um fato que, quando nos expomos aos espíritos malignos, eles se apresentam e atemorizam a nós. Quando criança, lembro que minha mãe se vestia com aquelas roupas brancas e ia dançar no barracão durante a festa, que era realizada no terreiro de sua sogra que também era mãe de santo. Uma vez não compreendi porque ela havia mudado de voz e a ter comportamentos estranhos como se estivesse fora de si, então me desesperei e clamei por ela. Daí chegou uma pessoa e me tirou do barracão e disse-me que, naquele momento, “ela” não era minha mãe. Então passei a ter medo do que via acontecer naquelas reuniões. Todas as vezes que minha mãe se manifestava eu corria de perto dela, afinal ela deixava de ser quem era, e como se fosse uma criança, andando com pés e mãos apoiados no chão, ela pedia bala e mel. Infelizmente convivi com isso por quase toda a minha infância!

Durante minha adolescência, quando eu residia em Pitangueiras (um bairro em Lauro de Freitas na Bahia), conheci um pai de santo, um homem muito conhecido na comunidade e que, diariamente, usava trajes brancos. Um dia ele havia recebido uma entidade e, inconscientemente, pegou uma galinha viva e estraçalhou-a com os próprios dentes. A medida que aquele animal se batia por tentar viver, o pai de santo sugava o seu sangue, matando uma sede não humana. Quando meus irmãos, que presenciaram o fato, me contaram a cena, toda aquela história horripilante ficou em minha memória por muito tempo; esse e outros fatos me deixavam apavorado e opresso cada vez mais, me levando a um transtorno bipolar.

Segundo Salomão, rei de Israel “ a opressão enlouquece até os sábios (Eclesiastes 7:7). No ano de 1991, no Mês setembro, decidi me torna evangélico. Após eu ter conversado com minha mãe sobre a decisão que havia tomado, embora ela não retrucou, mas permitiu que eu seguisse esse caminho, a sensação que tive não foi muito boa. Enfim, como começou anoitecer, entrei no quarto e fui ler a Bíblia, de repente minha mãe entrou no quarto e tomou o livro das minhas mãos e disse-me que já era hora de parar de ler e que eu deveria dormir. Aquela atitude me trouxe tristeza a ponto de não consegui dormir. Pela manhã, mesmo cansado fui trabalhar, lá eu notei que também havia perdido o apetite. Ao fim do dia retornei para casa e deitei na cama, apesar de uma noite em claro e um dia de trabalho e sem me alimentar, ainda estava sem sono. Sem que eu esperasse durante a madrugada, fui surpreendido por uma força estranha que puxava a parte de traz de minha cabeça, era como se fosse um imã tentando atrair para si o ferro. Então passei a chorar e a gritar por minha mãe. Eu pedia por socorro enquanto reagia àquela força estranha. Daí minha mãe acordou juntamente com meus irmãos e tentaram me ajudar. Aquela força fazia com que eu andasse de costa e em circulo, consequentemente comecei a ficar tonto e minha mente regrediu. Com isso, passei a agir e me comporta como criança e por fim perdi o controle mental.

Na manhã seguinte, minha mãe me levou para o hospital da cidade, Menandro de Faria, onde os médicos não conseguiram diagnosticar o meu problema, após ter tomado uns medicamentos retornamos para casa. Como não houve respostas médicas, no dia seguinte ela me levou para uma mãe-de-santo, a qual passou uns trabalhos para serem feitos em busca de minha melhora. Além disso, aquela mulher ressaltou que, se aqueles rituais fossem seguidos, eu me tornaria um ogan no candomblé. Durante essa informação, o trabalho se iniciou: puseram sobre o meu pescoço um colar azul de bolinhas; me Recomendaram que eu não tirasse de maneira alguma aquela volta do meu pescoço; me deram banho com sal grosso e folhas. Passei a dormir com duas folhas de uma planta conhecida na Bahia pelo nome de “espada de ogum”, essas folhas ficavam cruzadas debaixo do meu travesseiro. Em certa noite quando estava dormindo com a cabeça sobre aquelas folhas, pela madrugada ouvir uma voz que vinha da escuridão, era uma voz assustadora! Parecia uma voz de mulher malvada e perversa que dizia: “Vem pra cá!” Neste momento pulei da cama assustado e tirei aquelas folhas de debaixo do meu travesseiro, arranquei também aquela volta do meu pescoço, justificando a minha mãe que tudo aquilo estava me assustando e que aquela voz não era de quem queria o meu bem. Então determinei por mim mesmo que não seguiria o candomblé. Conforme o rei Salomão “Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espirito.” (Provérbios 16:2). É por causa disso que o nosso Pai Celestial sempre nos adverte quando estamos trilhando caminhos não bons, e nos mostra a sua vontade que é boa, perfeita e agradável (Romanos 12:2)

A partir da leitura da Bíblia tive plena certeza da decisão que deveria tomar quanto ao candomblé. Observe o que ela diz: “E ouvir outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu para que não sejas participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus lembrou das iniquidades dela.” (Apocalipse 18: 4-5). A respeito dessas praticas Moises nos escreveu:
“ quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti.”( Deuteronômio 18: 9-12), o Próprio Pai dos espíritos declarou: “E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o diarista em seu salario, e a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro e não me temem, diz o Senhor do Exércitos. (Malaquias 3:5).

O Pai dos espíritos (Hebreus 12:9) em hipótese alguma manda que nos submetamos aos espíritos familiares ou aos feiticeiros (Isaias 8:19, 19:3, 2 Reis 23:24, 21:6). A escritura nos diz que “Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons (Mateus 7:18), com isso, podemos reconhecer também os espíritos imundos pelas suas más obras. Muitos desses influenciam guias e lideres da religião para que façam feitiços e rituais, tantos religiosos que acreditam que estão ajudando a alguém, mas a verdade é que há prejuízos tanto para quem busca quanto a quem oferece intermédio espiritual além do que Deus permite. Ainda há espíritos que a um faz bem e a outro mal: restaura e destrói casamentos; livra alguém de uma emboscada e mata perversamente outro; abençoa e enriquece a um e faz o outro sofrer miseravelmente. Quanto a esses espíritos, a bíblia indaga: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” (Tiago 3:11) Lembremos dos bons frutos que Jesus deixou e de como o “bem” era sua única maneira de se relacionar com os pobres e aflitos. Este Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas...”( João 8:12). Ele ainda disse: Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte(Apocalipse 21:8). Assim como todos são livres para escolher o caminho que quiser andar, há consequências que são reflexo de nossas decisões!
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