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Palavra do leitor

A ignorância é uma benção

O autor da provocante frase talvez lhe seja familiar, trata-se de Joe Pantoliano, conhecido no filme (Matrix - 1999) como Cypher; o filme dos gêneros ação e ficção cientifica, tornou-se uma das maiores bilheterias de todos os tempos, o custo do primeiro filme da trilogia foi de cerca de 65 milhões de dólares e rendeu mais de 465 milhões.
Cypher, muito semelhante ao Judas da Bíblia, busca maquinar a traição dos seus companheiros, em um diálogo com Agente Smith (Hugo Weaving), o alvo de tal conspiração é a cidade de Zyon (Sião) em hebraico, Tzion que significa “cume”, pode ser designado como Jerusalém.
A frase do Cypher “A ignorância é uma Benção” reflete o diagnóstico de uma mente que em dado momento apreciou a liberdade e suas lutas próprias, no entanto, decidiu pela ignorância de um mundo artificialmente construído, onde seu alvo é ninar seus habitantes. O porque desta construção ilusória? Penso que tem como finalidade, que os seus cidadãos nunca acordem para a realidade, e logo, descubram que são meros escravos de um sistema desenhado para os manipular.
É possível alguém livre desejar voltar a condição de escravo? Obviamente não deveria ser, a liberdade é algo sublime, não apenas a física, mas a mente livre; na liberdade desta última não há limites. No livro (Tempo de Transcendência) o Leonardo Boff, relata que mesmo os escravos que estavam sobre a pena de seus grilhões, presos em seus corpos; eram igualmente livres, em suas mentes.
O pensamento de Cypher, nos faz ainda tramitar em torno de dois conceitos aparentemente próximos, entretanto, longinquamente díspares “Verdade e “Verossimilhança”. Por definição, verdade significa: Imutável, incorruptível, infalível. Inquestionável. Certo, sincero, franco, exato, real, Caráter. Temos ainda a palavra Verossimilhança que pode ser definida da seguinte forma: Que tem aparência de verdade, Semelhante à verdade.
Este dois conceitos podem ser devidamente verificados na relação dos Israelitas com Moises, em Números capitulo 11.4-6 (segundo a Bíblia Judaica, havia o povo misto entre os Israelitas)
A verdade é que eles eram livres, entretanto, desejavam voltar a ignorância de uma mente escravizada, conheciam os feitos de Deus e foram testemunhas oculares dos prodígios realizados no meio de Israel, os acontecimentos eram significativos, iam desde a libertação da mãos dos egípcios através de efeitos cataclismos das dez pragas, até a peregrinação no deserto, (o suprimento matinal do maná), todas estas maravilhas são constituídas em verdade absoluta. A mente cauterizada do populacho (asapsup) pelas possíveis facilidades de uma verossimilhança, nutria o povo em sua ilusão destituída de realidade funcional, ou seja, a função do escravo é comer como escravo; viver como escravo e ser tratado como escravo. O fato, é que foram demasiadamente assolados pelo o império egípcio durante 430 anos, logo, após este período de escravidão a libertação finalmente chegou, pelo menos a física, a mente no entanto, encontrava-se arraigada nos peixes e legumes, que os escravos poderiam comer, quando dado.
A afirmação de Cypher, “A ignorância é uma Benção”, pode ser observada vastamente no comportamento do povo de Israel em relação ao seu libertador, a condição era de nação livre, no entanto, a mentalidade era de um povo acuado em sua própria ignorância.

Francisco Oliveira
Cabedelo - PB
Textos publicados: 1 [ver]

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