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Palavra do leitor

A história do Natal que nossos pais não contaram

A princípio e a título de esclarecimento a festa religiosa mundialmente comemorada denominada Natal, que na sua essência seria a data natalícia de Jesus Cristo, não se encontra classificada entre as festas Judaicas, visto que os Judeus ainda hoje esperam o Messias prometido por não aceitar Jesus como o Cristo Salvador, nem mesmo a Bíblia registra textos que aponte o Natal como uma data comemorativa Cristã. É preciso resgatar e corrigir as distorções históricas doutrinárias que ao longo do tempo foram mistificadas com a visão secularista moderna. Existe um paradoxo ao confrontar os fatos históricos da época com os atuais, o contexto que o mundo de hoje remonta para comemorar a festa do Natal nada inside com a conjuntura social da época. "Alguém está enganando e outros sendo enganados".

No contexto do mundo atual se observa nesse período uma expressão simbólica nos umbrais das portas na maioria das casas, como demonstração de apreço ao sentido do Natal, revelando um clima saudoso, festivo uma alegria contagiante do espírito natalino, são colocados símbolos e figuras características que aludem à magia lendária de uma visão contemporânea do Natal. Em compensação o mundo que presenciou o nascimento de Jesus não demonstrou o mesmo grau de veneração, recepcionando o menino Jesus deitando em uma manjedoura, lugar onde servia alimentos para os animais (Lc 2.4-7). Segundo alguns historiadores só restou esse lugar "junto aos animais" porque as portas que hoje estão abertas e enfeitadas para o espírito natalino foram fechadas para não acolher José e Maria, Mãe de Jesus, que estava em contrações de parto para o nascimento do menino Jesus. É constrangedor observar que hoje muitas dessas casas que acolhem o espírito natalino, o menino Jesus está batendo à porta dos corações de seus moradores dizendo:  "...Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz (do evangelho da salvação) e abrir a porta (basta abrir não carece enfeitar), entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo”, Ap 3.20 (este é a verdadeiro sentido da Ceia do Natal). Um quadro mais alarmante é que existem alguns que já colocaram Jesus de casa pra fora, e mesmo assim mantém na porta da casa o símbolo comemorativo do Natal (nascimento de Jesus!!!). O clima social que circunda o espírito natalino no mundo atual é de festejo, confraternização, troca de presentes e muito mais, porém toda essa pompa não reflete o que a Bíblia registra como clima social que se evidenciou no mundo que presenciou o nascimento do menino Jesus, Mt 2.1-3 e 13-18 "o clima era de condolências e turbações". 

Há controvérsia! O Natal não deveria ser comemorado, mas sim vivenciado. Você anda por toda cidade e o que mais se vê nas praças, nas ruas, nas casas são luzes. É no mínimo curioso como a cidade se ilumina em um frenesi, revelando uma carência, uma necessidade de ser iluminada, isto porque em Jo 1.5 afirma que quando Jesus nasceu foi como uma luz que resplandeceu nas trevas do mundo, em Jo 1.9 revela que "...ali estava a Luz Verdadeira que alumia a todo o Homem..." Porém o mundo que presenciou o nascimento do menino Jesus e que viu o brilho de sua estrela reluzir no oriente comemorou de forma um tanto atípica e patética, Jo 3.19 "...a Luz veio ao mundo mas os homens amaram mais as trevas do que a Luz..." Esse texto explica a procura do mundo por uma luz alternativa, genérica para iluminar as trevas em que se encontra ao rejeitar a Luz, o Filho de Deus. A maior festa de Natal se realiza quando essa Luz nasce dentro de nós, visto que Sl 119.130 "A exposição da tua Palavra dá (gera) Luz, então seremos luzeiros refletindo o brilho de sua glória, Is 60.1-3 "...e a Glória do Senhor vai nascendo sobre ti". Temos uma grande responsabilidade como farol somos, o nosso brilho se torna o indicador para o caminho, Mt 5.14-16. Assim como o brilho da estrela no oriente guiou os Reis Magos até o menino Jesus, nós devemos brilhar indicando ao mundo o verdadeiro sentido do Natal.

Que tipo de festa estamos comemorando no dia 25 de dezembro, que consumimos o salário em dobro, e que espírito natalino (consumista) envolve os corações neste tempo, pois é o único mês que gastamos duas vezes nosso ordenado, e ainda comprometemos o mês de janeiro com dívidas. Sem dúvida existe por trás desse espírito natalino um grau de manobra capitalista agregado a um espírito consumista que apenas engorda os cofres públicos e fortalece a hegemonia empresarial, não permita ser massa de manobra social. Qual o sentimento que Jesus sente com todas essas oferendas de festividades em seu dia natalício, Am 5.21-23 "Aborreço e desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me dão nenhum prazer". Boas Festas!
João Pessoa - PB
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