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Palavra do leitor

A bem-aventurança dos últimos dias

“Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.”
2ª Timóteo 4:8

A maioria dos estudiosos da Bíblia concorda que nunca houve tantos sinais que apontam a nossa era, como sendo aquela em que ocorrerá a segunda vinda de Cristo. Podemos considerar, com alto grau de segurança, que realmente vivemos esses dias.

Diante disso, precisamos perceber que para a Igreja em especial, a vinda de Cristo significa entre tantas coisas, termos que comparecer diante Dele, O Reto Juiz, em seu tribunal para sermos julgados e, cada um receber segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo (2ª Co 5:10; 1ª Co 9:23-27; 1ª Co 3:11-15; 1ª Pe 1:17). Seremos julgados por tudo que diz respeito ao nosso viver e missão (Esse julgamento não tem nenhuma relação com a salvação eterna, que é por graça e por meio da fé, conforme descrito na carta aos Efésios no capítulo 2). Tanto a nossa conduta quanto a nossa incumbência não podem ser desassociadas da Igreja, O Corpo de Cristo. Não podemos ter uma vida dupla; uma no mundo e outra na Igreja. Enquanto vivermos neste mundo, somos representantes legais e orgânicos do reino de Deus (Jo 17:15-18; Mt 28:18-20).
Será que estamos aguardando com anelo, expectativa e amor à volta de nosso amado Senhor? Na prática não, com raras exceções. O que vemos é a maioria das pessoas alheias e indiferentes, e quando no muito, sendo superficiais a respeito do assunto.

Acreditamos que o problema, além do maligno e de nossa carne, seja também a duplicidade em nosso coração. Nós não amamos o Senhor acima de todas as coisas; nós não o amamos inteiramente... Assim como amamos O Senhor, também amamos o mundo e aí, temos um conflito. Não podemos servir a dois senhores; um deles será contrariado e colheremos as consequências dessa infidelidade (Tg 1:8; Jr 29:13; Mt 6:24; Lc 16:13; Mt 22:37-38; 1ª Jo 2:15-17). Para elucidar a gravidade do problema, vamos considerar o cenário da volta do Senhor, segundo a indicação que Ele mesmo nos deu. O Senhor disse em Lucas 17, que os dias de Sua vinda seriam semelhantes aos dias de Noé e aos dias de Ló. As características marcantes das pessoas daqueles dias eram: o mau desígnio constante no coração, a corrupção, a violência e as relações sexuais antinaturais. Além disso, coisas que a princípio foram ordenadas por Deus para nossa subsistência, como: comer, beber, comprar, vender, plantar, edificar, casar e dar-se em casamento passaram a sobrecarregar os corações e, com isso, a ansiedade trouxe demasiada ocupação e entorpecimento, promovendo assim, o distanciamento de Deus (Gn 6; Gn 19; Lc 17:26-30). Esse cenário dos dias de Noé e Ló são exatamente o cenário de nossos dias. O que nos leva a crer que estamos diante do evento da volta do Senhor, contudo, são sinais e vestígios. A exatidão do momento, o dia e a hora, estão reservadas somente ao Pai (Mc 13:32-37).

É urgente que despertemos e escapemos dessa maré avassaladora de iniquidade, ansiedade e esfriamento do amor que assola os nossos dias e, que não diferem em nada dos dias de Noé e Ló. É necessário que diante de Deus sejamos honestos e sinceros, reconhecendo a miséria em que nos encontramos. É tolice tentarmos arrazoar, conjecturar e justificar-nos diante do Senhor, para encobrir nossos pecados, injustiças, impurezas e maus desígnios. Porque todas as coisas estão descobertas diante do Senhor (Hb 4:12-13). Não há como ludibriá-lo!

Para nossa advertência, vamos considerar o que ocorreu com Demas, cooperador do apóstolo Paulo, que o abandonou amando o presente século. Demas não era neófito na fé, como alguns pensam, mas alguém que possuía um testemunho para servir na obra de Deus, com outros apóstolos e cooperadores. Mas algo aconteceu... E silenciosamente minou sua fé. A queda não ocorre como num estalar de dedos, mas gradativamente (Tg 1:13-16; Rm 6:15-16). Cedemos um pouco hoje, um pouco amanhã, surge uma instabilidade no coração e ficamos divididos. Já não encaramos mais alguns pecados como pecados. Damos uma desculpa aqui, outra ali, ultrapassamos os limites repetidamente e não admitimos que estamos envolvidos com as paixões e ansiedades deste mundo. Além disso, não pedimos socorro ao Senhor e nem aos irmãos. Quando nos damos conta, estamos envolvidos com o mundo, e nos tornamos pessoas de Espírito apagado e sem expressão (Cl 4:14; Fm 1:24; 2ª Tm 4:10; 1ª Ts 5:19; Ef 4:30).

Portanto irmãos, quando o apóstolo Paulo mencionou em 2ª Tm 4:8, que os que amam o Senhor na sua vinda, serão bem-aventurados diante do tribunal de Cristo, cremos que ele tivesse em mente alertar-nos do perigo de cairmos na mesma condição de Demas, que amou o presente século,
São Pedro Da Aldeia - RJ
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