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Palavra do leitor

Possibilidades, em Deus, não há.

Matematicamente, possibilidade é uma chance; uma eventualidade ou causalidade. Em outras palavras, uma oportunidade. Ou, se desejarem maior rigor, é uma probabilidade de que um determinado evento ocorra, em circunstâncias determinadas, diante de outras possibilidades. Por exemplo, ao lançarmos um dado comum não viciado, ou seja, sem defeito, temos uma possibilidade igual para que qualquer face do dado, representada por um número, caia exposta para cima. Se tal dado é numerado de um a seis, então a probabilidade de que ocorra qualquer um dos seis números na queda é igual a um sexto (1/6) – um número no total de seis números.

A probabibilidade é muito boa para a ciência com o intuito de se calcular estimativas ou prever eventos. Mas, a área não é segura. É preciso considerarmos determinada faixa de erro e trabalharmos com hipóteses, em virtude da própria aleatoriedade do evento. Em suma: tal fato vai ocorrer? Não sabemos, mas há uma determinada chance dele ocorrer, e de fato ele pode sim ocorrer em virtude dessa chance. Há uma determinada possibilidade.

Tendo em mente que somos pecadores intrépidos, depravados por natureza, inimigos portanto de Deus, desobedientes e incansáveis filhos que correm para a vara da ira do juízo divino, haveria porventura alguma possibilidade de sermos, eficazmente, salvos?

Essa pergunta é e não é simples de se responder. Do ponto de vista horizontal, a nossa salvação, ou seja, o nosso resgate, é uma completa impossibilidade. Digo resgate no sentido literal, como que nós sendo abruptamente retirados do centro da ira do Justo Juiz e levados para o lugar de refúgio e segurança do Seu eterno amor, sob Seus braços seguros. Estamos todos condenados. Nosso universo está amaldiçoado por conta dos nossos próprios pecados, e essa mácula eterna está sobre cada ato de toda a criação.

Mesmo assim, os céus maravilhosamente proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos (Sl 19:1). Deus escreveu a Sua glória nas páginas de um cosmos caído, para que nos comunicasse o quão poderoso, sábio, bondoso, misericordioso e justo Ele é. Contemplando a criação, vemos rascunhos de um Deus soberano, legislador e governador do Universo. E, quanto mais vislumbramos a complexidade da criação, e de sua sustentação, cuidado, ornamentação, ordem e beleza, mais e mais reduzimo-nos a nossa total incapacidade e insignificância. Isso o mais primoroso cientista não pode negar, ainda que o faça em seus livros, mas nunca sozinho diante da sua consciência.

Como podemos nos reconcilar com o Deus Criador, eternamente Sábio, eternamente Santo, eternamente Justo e Bom? O que podemos oferecer-lhE que agradaria o Seu coração e aplacaria, ainda que momentaneamente, a justa ira do Deus irado (Sl 7:11)?

"E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco." (Mateus 1:21-23)

Em nenhum lugar nas Escrituras há espaço para a dúvida. Cristo Jesus salvou eficazmente suas ovelhas (Jo 10:15). É certo, justo, eficaz e eterno. O preço foi pago uma única vez em resgate de muitos, ou seja, tais que foram Nele eleitos desde os tempos eternos. Cristo é o Deus Emanuel, o Deus conosco, o Deus que habita dentro do barro, por meio do Seu Santo Espírito. No início do versículo 21 acima, o autor Mateus deixa claro que "Ele salvará o Seu povo dos seus pecados". Não há possibilidade para a dúvida. Não há qualquer probabilidade. Há uma certeza concreta de que os Seus atrairá para si. Pecadores depravados, alienáveis, sendo justificados, santificados e glorificados.

Nesse contexto, Deus Pai interveio, enviando o Deus Filho para suportar todo o furor de Sua ira (Mt 26:39); Cristo Jesus, em tudo foi tentado, e tudo suportou sem nenhum pecado (Hb 4:15); obedeceu e praticou toda a Lei, sem que dela fosse removido um ponto sequer (Mt 5:17,18); foi exposto ao vitupério, fez-se pecado por nós e bebeu do cálice da ira de Deus até a última gota (2 Co 5:21); o Justo pelos injustos; morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia, como havia dito que o faria (Mt 16:21; 17:23; 20:19; Lc 9:22; 18:33; 24:7; 1 Co 15:4); foi assunto aos céus, porém não nos deixou órfãos, enviando-nos o próprio Espírito Santo para habitar em nós (Jo 14:18; 15:26; 16:7); Ele é quem nos regenera, santifica e glorifica (Rm 8:30); Nele somos justificados, e a Sua perfeita justiça é-nos imputada, uma vez que respondemos positivamente ao chamado da fé Nele mesmo; e, se é assim, vivemos para o louvor da Sua glória (Ef 1:12-14).

A salvação do pecador, reconciliado com Deus, não é uma probabilidade, mas uma certeza completa!

Leia o restante em: https://reflexoesdoevangelho.wordpress.com/2016/12/09/possibilidades-em-deus-nao-ha/
Juiz De Fora - MG
Textos publicados: 19 [ver]
Site: http://rodrigoncalezblog.wordpress.com/posts/

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